MEDO (Poesia)
Rebuçar do que somos,
Renitente e persistente,
Está o MEDO embalde,
Dele sem saber se é consistente,
No dissídio existente.
Vem com o tremor,
Deixando temor,
Dissipando energia,
Terrorística, avassaladora,
Negativa, sem magia.
Dos impulsos imperativos,
Perde-se os anseios,
Daquilo que a vida,
Almeja dos ativos,
Quando o MEDO são alheios.
Diz ser dos ímpios,
O MEDO que se aconchega,
Mesmo quando o desejo,
De ausentar dele,
Portanto com ele esteja.
Tira a calma...
Do fundo da alma,
Batiza de inseguro,
Sem ser cálido e maduro,
Um manobrista da insegurança.
Ele é pávido, egrégio...
Para os fracos decadentes,
Traz condutas transparentes,
Desequilíbrios, desencantos,
Desânimos... abrangentes.
MEDO!... portanto,
Potente, dominador,
Barreira de todo condutor,
Veículo abrasador,
Ao abismo arrasador.
Inútil vencê-lo,
Postado com um selo,
Lacrado no desespero,
Não barrando postura,
Nos momentos do seu MEDO!...
POESIA
FONTE: VERSOS SEM RIMA
Autor:
Rodolfo Gaspari -Rogas-
Autor: Rodolfo Gaspari
Artigos Relacionados
No Vale Terá Tura
Longe De Ti
País De Duas Faces
Divagando
"amor E Vida"
Maior LiÇÃo De Vida
SolidÃo...