Coletânea Meus Livros - Pele de Cordeiro e Olhos de Lobo



PELE DE CORDEIRO E OLHOS DE LOBO

SAMPAIO, Thiago Macedo. Goiânia,Go: 2008



"O que você entende de falso moralismo? Saiba que ele está em quem menos imaginamos."

PELE DE CORDEIRO E OLHOS DE LOBO

[1]SAMPAIO, Thiago Macedo. Goiânia,Go: 2008

SUMÁRIO

1. Introdução
2. Capítulo I – Os 6 amigos, suas personalidades e a relação social
3. Capítulo II – Joana é encontrada morta
4. Capítulo III – Os 5 amigos são interrogados pelo delegado
5. Capítulo IV – Maria depõe e revela parte do segredo de Joana
6. Capítulo V – Maria é encontrada morta
7. Capítulo VI – Mateus revela os segredos de Carol e Joana
8. Capítulo VII – Mateus é encontrado morto
9. Capítulo VIII – José revela os segredos de Mateus e Maria
10. Capítulo IX – Carol sofre acidente e fica em estado vegetativo
11. Capítulo X – João revela o segredo de José
12. Capítulo XI – José é perseguido pela polícia e morre num acidente de helicóptero
13. Capítulo XII – João revela o seu próprio segredo
14. Capítulo XIII – O pacto de lealdade é revelado por João
15. Capítulo XIV – O segredo de Joana
16. Capítulo XV – Resultado das investigações
17. Glossário
18. Biografia

PERSONAGENS:


Joana 16 anos
Maria 17 anos
Mateus 17 anos
Carol 18 anos
José 18 anos
João 19 anos
Delegado de polícia

  1. Introdução


Partindo de paradoxos comuns acrescentados a outros complexos fatores, este romance da série RÁPIDO, PRÁTICO E OBJETIVO, reflete: Será que a casa de meu vizinho realmente é melhor do que a minha? O que se passa na cabeça dos jovens? Até onde vai a amizade e a lealdade? Foi pensando inspirado nisso que nesta obra desenvolveu-se a idéia de que não existe um ser humano perfeito, salvo Jesus Cristo, porquê não é apenas homem, também é Deus, é por trás das máscaras dos demais que se escondem os mais terríveis segredos e maldades. Tendo por particularidades as diversidades dos comportamentos dos jovens, também observa aspectos à cerca da aceitação ou não da maioridade penal.


2. Capítulo I – Os seis amigos, suas personalidades e a relação social
Seis amigos, a priori jovens normais, educados, dignos e honestos aos olhos da sociedade, viviam numa das grandes cidades brasileiras, mas este fato não altera nada, porquê o fato de morarem no interior não modificaria o resultado dos fatos que aconteciam por traz do traje de garotos e moças inocentes.
Joana de 16 anos era a mais comportada do grupo, simples e extremamente educada sempre renunciava ao seu próprio desejo pela família ou pela vontade dos amigos, controlava seu gênio até que explodia em perigosas crises, das quais na maioria das vezes se arrependia.
Maria de 17 anos estava grávida de 8 meses, mas não revelava para ninguém o nome do pai de seu bebê, era filha de uma empregada doméstica e apesar de almejar ter um maior conforto com pequenos surtos de inveja, logo voltava a si e desculpava-se.
Mateus de 17 anos tinha um grande potencial para engenharia, criava e fabricava junto a José seu sócio, aparelhos tecnológicos que eram patenteados e oferecidos a empresas interessadas em usufruí-los, trabalhador autônomo e esforçado chegava a reclamar da rotina do trabalhador brasileiro, mas sempre cumpria suas obrigações. Sonhava estudar no exterior e aparentemente não tinha relacionamento amoroso com nenhuma moça.
Carol de 18 anos sempre foi uma pessoa racional que o excesso de idéias provocava desordem em suas ações, mas isso era facilmente explicado por seus estudos, a fim de obter a tão sonhada aprovação no vestibular, tempos de indecisões e observações.
José de 18 anos era praticamente um copista, trabalhava com engenharia tendo por sócio Mateus, apesar de negar qualquer relacionamento íntimo, era costumeiro ser flagrado numa amizade colorida com Carol.
João de 19 anos era o mais estranho dos seis, demonstrando timidez, quase não se expressava, sendo que a única coisa que não conseguia conter era suas investidas em Joana, que por sua vez retribuía com ódio.
Eram jovens normais, metaforicamente falando, eram cordeiros, mas o tempo trataria de revelar olhos de lobos que viviam dentro daquelas peles sintéticas. Máscaras cairiam de forma a revelar toda malevolência do ser humano.


3. Capítulo II – Joana é encontrada morta
A carta chave do assombroso mistério que os cercavam começara com um simples acontecimento, Joana é encontrada estuprada e morta por esganadura numa rua próxima de casa e em busca do culpado, os cinco amigos são citados a depor. Peritos e agentes criminais são convocados para ajudarem nas investigações, por se tratar de uma menor com apenas 16 anos e devido a repercussão social acarretada pelo alarme da mídia local.


4. Capítulo III – Os cinco amigos são interrogados pelo delegado
Atendendo as fases do inquérito policial, o delegado começou a colher provas periciais e depoimentos em busca de uma lista de suspeitos, numa sondagem superficial, psicólogos constataram temores no depoimento dos cinco amigos, remarcando datas no lapso temporal de duas semanas para colher, individualmente novo depoimento dos amigos já sob auxílio dos resultados periciais.


5. Capítulo IV – Maria depõe e revela parte do segredo de Joana
Impressionado com as lacunas do caso, o delegado pressiona Maria a contar algo que realmente seja relevante a resolução do mistério, o que a faz quebrar um pacto de silêncio que fez com Joana e conta:
- Véspera da morte de Joana, eu, Carol e Mateus fomos com ela receber o resultado de um exame de sangue que para nossa infelicidade, constatou que estava doente. Por hora é só o que eu posso contar e preciso que você me entenda, pois talvez eu e meu bebê estejamos correndo risco de vida e acreditando nisso, preciso contar que eu tenho uma carta que esclarece tudo o que aconteceu e talvez até mesmo esclareça o assassinato de Joana guardada num cofre do banco sob os cuidados do gerente que é meu amigo e autorizada a ser entregue a polícia caso algo me aconteça.
Como a lei não pode obrigar as testemunhas a revelar o que sabe ou ceder as provas em seu poder, Maria foi embora após depor.


6. Capítulo V – Maria é encontrada morta
Dois dias depois, um fazendeiro percebe que os cachorros estão agitados por terem encontrado algo em seu matagal nos limites da cidade, armado ele vai até a mata onde descobre o corpo de Maria, após o trabalho pericial é averiguado que ela foi morta como uma pedrada na cabeça, pouco tempo após dar a luz, ainda para a surpresa de todos, na casa de Maria é encontrado um teste de DNA que aponta ser Mateus o pai da criança.


7. Capítulo VI – Mateus revela os segredos de Carol e Joana
Citado para depor, o delegado pressiona Mateus a assumir ter matado Maria, repetia insinuações de que Mateus o teria feito porquê não desejava ser pai, não queria destruir o seu sonho de estudar numa universidade no exterior. Em contraposição, Mateus nega e se desculpa por ter escondido o romance com Maria e de que era o pai da criança, mas conta o que realmente aconteceu com Maria:
- Eu não queria aquele bebê, sou apenas uma criança e não podia destruir meu sonho de estudar numa universidade no exterior. Nós combinamos com um intermediador do mercado negro a vendermos a criança assim que nascesse. O nervosismo que Maria enfrentou aqui no interrogatório acrescentado ao aborto espontâneo sofrido por Carol no dia anterior acelerou a dilatação e na mesma noite ela entrou em trabalho de parto, o que levou o bebê a nascer no carro de Carol na estrada próximo aos limites da cidade. Enquanto Carol ligava para o casal do mercado negro para que viessem buscar a criança, Maria ligou para mim pedindo que eu fosse onde elas estavam, me contando tudo o que tinha acontecido e que ela havia se arrependido, pois não venderia nosso filho. Fui rápido para lá, quando cheguei, eu vi as duas discutindo, Carol dizia não ser justo que Maria ficasse com a criança, porque da mesma forma que ela perdeu o filho Maria teria que perder o dela para continuarem amigas. Eu também tentei a convencer que o melhor era vender o bebê, mas ela correu para o matagal, sendo perseguido por Carol, que lançou uma pedra acertando sua nuca e acarretando sua morte por hemorragia, acredito que devido nossa demora em socorre-la, pois temíamos ser presos por participar do mercado negro ou por abandono de incapaz ou por lesão, em síntese, eu não poderia entregar Carol, ela por sua vez, pegou a criança e fugiu em seu carro, desde então, já não tenho notícias nem dela nem de meu filho.
O delegado a pedido de Mateus e de seus advogados, permitiu que sua prisão preventiva fosse expedida para o dia seguinte, visando à confissão e a apresentação espontânea. Também expediram um mandado de busca, apreensão e prisão para Carol, mas Carol não foi encontrada.


8. Capítulo VII – Mateus é encontrado morto
Para surpresa de todos, na manhã seguinte, Mateus é encontrado morto em sua própria casa com um tiro no peito, a priori Carol é a principal suspeita e aumenta suas buscas com mobilização da polícia de várias cidades diferentes e constantes divulgação da mídia.


9. Capítulo VIII – José revela os segredos de Mateus e Maria
Demonstrando alívio com a morte de Mateus, em seu depoimento, José elucida mais uma parte do mistério:
- Primeiramente eu quero falar que não contei nada antes porque era ameaçado por Mateus, mas agora vou esclarecer mais algumas coisas. Eu e o Mateus sempre fomos bem próximos e numa de nossas conversas, ele revelou como fazia para ganhar a vida e porque nunca foi visto com namorada. Fazia anos que ele e Maria mantinham um relacionamento secreto e de cumplicidade, capacitados a extorqui dinheiro de coroas, Mateus era amante da mãe de João, Maria era amante do pai de Carol e jurava que o filho que ela estava esperando era dele, juntos eles sabotaram os carros do pai de João e da mãe de Carol, provocando o acidente que os matou, visando lucrarem mais com esta e outra máfia na qual eles estavam metidos e não me contaram, tudo na intenção de fugirem para o exterior após se livrarem da criança, onde poderiam ter uma nova vida.


10. Capítulo IX – Carol sofre acidente e fica em estado vegetativo
Escondida na mata, em seu carro, Carol tenta calar o bebê que por fome já não parava de chorar rejeitando o leite de vaca que Carol havia conseguido numa fazenda da região, mas ao ouvir todos os novos fatos do caso pelo rádio, percebe que também está sendo apontada como responsável pelo homicídio de Mateus e decide fugir da cidade, para isso, deixa a criança num velho galpão de uma fazenda. Já na estrada, Carol avista uma barreira policial e mesmo em alta velocidade, manobra bruscamente, o que ocasiona a capotagem de seu carro. O parecer médico dizia com precisão que ela ficaria o resto de seus dias em estado vegetativo, sem quaisquer movimentos e sendo alimentadas apenas por tubos. O dono das terras onde Carol se escondem achou o bebê que foi encaminhado a humilde doméstica mãe de Maria.


11. Capítulo X – João revela o segredo de José
José foi novamente citado a depor, mas não foi encontrado, tudo indicava que ele havia fugido de algum segredo muito próximo de ser descoberto, tentando diluir as dúvidas, citou-se João, que tentando livrasse de qualquer suspeita, decide contar o segredo que compromete José:
- Na noite em que foi morto, Mateus me contou muita coisa, contou que ele e José tinham uma sociedade responsável por patentear as invenções, eles eram bons engenheiros e tudo o que era criado pela dupla era encaminhado a alguma empresa para ser usufruído, mas faz pouco tempo que eles descobrirem algo muito importante. Como José é maior de idade, ele foi o representante do projeto frente a um poderoso empresário no ramo de tecnologias, em buscar de patrocínio. A princípio o projeto se tratava de um serviço público e gratuito, mas o milionário o convenceu que ele poderia ganhar muito dinheiro, a proposta o fez assumir sozinho a autoria da patente, mas Mateus descobriu, e pressionado pelas custas processuais que acarretaria sua prisão após o depoimento onde ele confessou participação em alguns crimes perante vocês, ameaçou contar a todos sua autoria no projeto e que o aborto sofrido por Carol foi ocasionado por ervas que José havia colocado no suco para não ter responsabilidade alimentícias com a criança, assim que recebesse a fortuna. Mas, em resumo, onde eu quero chegar com tudo isso é que, somente José pode ter matado Mateus.
O delegado em face das provas e do depoimento expediu o mandado de busca e apreensão na casa de José, onde encontrou a arma usada no crime. Em seguida expediu o mandado de prisão, mas soube que José estava a caminho do aeroporto.


12. Capítulo XI – José é perseguido pela polícia e morre num acidente de helicóptero
José observa a movimentação da polícia do ar, ao sobrevoar o aeroporto, mas pensa já está em segurança dentro do helicóptero que comprou ao receber o dinheiro da patente, mas inexplicavelmente o helicóptero explode.


13. Capítulo XII – João revela o seu próprio segredo
Em mais um depoimento de João, o delegado bate e rebate acusações e insinuações para tentar resolver o fim do mistério:
Nos conte o que aconteceu. (Delegado)
Era tarde da noite e vi Joana andando sozinha na rua, por ser notório o perigo ofereci uma carona até o parque perto da casa dela, então só me despedi e voltei pra casa. (João)
Você desceu do carro para se despedir dela? (Delegado)
Não! Foi um breve tchau. (João)
Você está mentindo, pois a prova pericial aponta pegadas suas pelo parque até o local onde Joana foi encontrada morta, além do mais, seus dedos e suas mãos são compatíveis com as marcas provocadas pelo esganador e tem plena certeza que o seu DNA também será compatível com o encontrado na vagina dela e que pertence ao estuprador. Com todas estas provas eu sugiro que o você nos conte o que realmente aconteceu se quiser ter uma redução em sua pena. (Delegado)
Certo, vou lhes contar o que realmente aconteceu. Eu sempre fui louco por Joana, mas ela não gostava de mim, naquela noite foi diferente, ela me seduziu e nós transamos, mas acontece que no meio da transa ela não quis mais, eu não aceitei e a esganei até quebrar ser pescoço, a deixei na rua e fugir. (João)
Como você pode estuprar uma menor e ainda mata-la por ser rejeitado? (Delegado)
O depoimento é interrompido até que o escrivão relate e organize todos os fatos apurados.


14. Capítulo XIII – O pacto de lealdade é revelado por João
O delegado diz para João que já não há solução para seu caso e por isso ele devia contar todo o resto, tudo o que ele soubesse. Já sem medo João concorda e começa:
- Não tem mais porque manter o pacto de lealdade, por isso vou contar tudo que sei. Em nosso grupo de amigos, que agora já não acredito ter havido amizade, só existiam duas regras essenciais a nós todos firmadas num pacto de lealdade entre os seis, a primeira é que nossa política de justiça seria a da antiga Lei de Talião – "olho por olho, dente por dente" – quaisquer problema nós mesmos deveríamos resolver, a segunda é que manteríamos segredo absoluto por pior que fosse o fato, mas já aproveitando o momento e a quebra do pacto tem algo que escondi e devo revelar, no dia em que Mateus me procurou para contar o segredo de José ele confessou ter colocado uma bomba no helicóptero para o caso de José tentar fugir.


15. Capítulo XIV – O segredo de Joana
Ao fim do depoimento de João e conseqüentemente sua prisão, antes de o levarem ao presídio, o delegado revela o conteúdo da carta de Maria que estava guardada no banco, ela afirmava que ao morrer, Joana estava com o vírus da AIDS e no dia que descobriu disse que se vingaria da pessoa que ela mais odiasse transando com ele para que ele também se tornasse soro positivo, e pela clara relação dela com João, somente ele poderia tê-la matado. João sai da delegacia em prantos por saber estar infectado com a AIDS, inconformado, suicida em sua cela no presídio.


16. Capítulo XV – Resultado das investigações
Seis jovens amigos considerados normais pela sociedade trilharam suas condutas numa série de crimes que desafiaram a complexibilidade dos casos criminais, interrogados superficialmente pela primeira vez ambos negaram serem autores do assassinato de Joana ou responsável por quaisquer outros crimes, mais ao decorrer da investigações e da coleta de depoimentos, mentes perigosas se revelavam: Maria 17 anos tivera um filho de Mateus, filha de uma empregada doméstica não aceitava a miséria na qual foi criada e se tornou amante do pai de Carol para extorqui dinheiro, ainda foi responsável pelo assassinato da mãe de Carol, tendo seu fim na pedra atirada pela própria amiga que não aceitava a decisão dela de ficar com o bebê. Mateus 17 anos era pai do filho de Maria, era amante da mãe de João de quem extorquia dinheiro, foi responsável pelo assassinato do pai do amigo e presenciou tornando-se co-autor por omissão do assassinato de Maria, por sua vez, foi assassinado por José devido a lhe fazer chantagens a cerca do dinheiro proveniente de uma de suas invenções adquiridas por um poderoso empresário, ainda foi o responsável pela morte de José, tudo revelado por João e auxiliado aos dados periciais. Carol 18 anos fazia parte do mercado negro de venda de crianças, perdeu um filho num aborto provocado por José que era pai da criança, o que acarretou depressão pós parto, um dos motivos pelo qual a levou a matar Maria para lhe tomar o filho, mas numa tentativa de fuga dias seguintes ao crime, sofreu um acidente de carro e terminou em estado vegetativo. José 18 anos era pai do filho de Carol e além de ter provocado o aborto da criança em Carol, matou Mateus para ficar sozinho com a fortuna do invento dos dois, mas não esperava que fosse morto por uma bomba implantada por Mateus em seu helicóptero. Joana 16 anos, a princípio única vítima e portadora do vírus da Aids descoberto ao decorrer das investigações, sedutora e irresponsável, contaminou propositalmente João de 19 anos que por constatação pericial e confissão do acusado a matou esganada após estupra-la por desistir do ato durante a relação sexual, o mesmo assassino enforcou-se na prisão por não aceitar ser soro positivo, isso após elucidar outros crimes de seus demais amigos e vários fatos que ocasionaram a resolução do mistério. Os jovens aparentemente normais haviam perdido suas peles de cordeiros, restando apenas a sombria face de lobos selvagens.
Entre os seis amigos três eram menores o que nos leva a repensar na redução da maioridade penal para todos os crimes e não apenas nos casos de crimes hediondos. O código penal tem mais de sessenta anos, naquela época a influência da mídia e a disciplina dos pais era bem diferente da contemporânea. Será que o menor de 18 anos e maior de 16 anos de hoje não tem plena faculdade de seus atos? Será que o jovem de 16 anos de hoje não conhece melhor a vida do que um jovem de 18 anos sessenta anos atrás?


17. Glossário

I) MALÉVOLO: adj. 1. Que quer mal a alguém. 2. Que tem má vontade contra alguém. 3. Pernicioso, maléfico, mau, malevolente. S. m. Indivíduo malévolo. 4. MALEVOLENTE. 5. MALEVOLÊNCIA.

II) METÁFORA: 1. Emprego de uma palavra em sentido diferente do próprio por analogia ou semelhança: Esta cantora é um rouxinol (a analogia está na maviosidade). 2. METAFORICAMENTE.

III) MÍDIA: s. f. Prop. 1. Veículo ou meio de divulgação da ação publicitária. 2. Seção ou departamento de uma agência de propaganda que faz as recomendações, estudos, distribuições de anúncios e contato com os veículos (jornais, revistas, rádio, televisão etc.). 3. Numa agência de propaganda, pessoa encarregada da ligação com os veículos e da compra de espaço (eventualmente de tempo) para inserção ou transmissão de anúncios.

IV) HOMICÍDIO: s. m. Ação de matar uma pessoa, voluntária ou involuntariamente; assassínio.

V) HEDIONDO: adj. 1. Que provoca repulsão; repugnante. 3. Que cheira mal; fedorento.

VI) EXTORSÃO: s. f. 1. Ato ou efeito de extorquir. 2. Exação violenta. 3. Emprego de força ou ameaça para a obtenção de bens alheios. 4. Usurpação.

VII) FACULDADE: s. f. 1. Poder de efetuar uma ação física ou mental; capacidade. 2. Função inerente ao espírito. 3. Direito, permissão. 4. Estabelecimento de ensino superior.

VIII) AIDS: s. f. Acrônimo de Acquired Immunological Deficiency Syndrome: Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida. Med. Doença de origem viral, de elevada incidência e índice letal absoluto.

IX) TALIÃO: s. m. Desforra igual à afronta. Termo histórico decorrente de reinos onde todo feito recebia a retribuição do próprio ofendido, "pagamento com a mesma moeda".

X) ESTUPRO: s. m. 1. Atentado ao pudor cometido com violência. 2. Coito sem consentimento da mulher e efetuado com emprego de força, constrangimento, intimidação ou decepção quanto à natureza do ato.

XI) PACTO: s. m. Ajuste, contrato, convenção entre duas ou mais pessoas.

XII) PERÍCIA: s. f. 1. Qualidade de perito. 2. Destreza, habilidade, proficiência. 3. Dir. Exame de caráter técnico e especializado.

XIII) INQUÉRITO: s. m. 1. Ato ou efeito de inquirir. 2. Interrogatório. 3. Sindicância. 4. Devassa.

XIX) MANDADO: adj. 1. Que mandaram. 2. Que recebeu ordem. S. m. 1. Ato de mandar. 2. Determinação escrita, mandada de superior a inferior. 3. Ordem ou despacho escrito de autoridade judicial ou administrativa. 4. Recado, incumbência.

XX) MANDATO: s. m. 1. Autorização ou procuração que alguém confere a outrem para, em seu nome, praticar certos atos. 2. Delegação. 3. Poderes que os eleitores conferem aos deputados, senadores e vereadores para os representar. 4. Preceito ou ordem de superior para inferior.

XXI) PATENTEAR: v. 1. Tr. dir. Fazer, tornar patente; abrir, franquear, mostrar. 2. Tr. dir. Tornar claro e evidente. 3. Pron. Tornar-se evidente. 4. Tr. dir. Registrar com patente de invenção.

XXII) VEGETATIVO: adj. 1. Que faz vegetar. 2. Relativo a vegetais e animais que têm relação com o crescimento e a nutrição. 3. Que funciona involuntariamente ou inconscientemente.

XXIII) ELUCIDAR: v. 1. Tr. dir. Esclarecer, explicar. 2. Tr. dir. Comentar. 3. Pron. Informar-se: Elucidou-se sobre os horários dos trens.

XXV) MÁFIA: s. f. 1. Forma de delinqüência, organizada na Sicília por membros constituídos em sociedade secreta. 2. Por ext. Associação de malfeitores.

XXVI) DILIGÊNCIA: s. f. 1 Cuidado ativo, presteza em fazer alguma coisa. 2 Zelo. 3 Investigação oficial, fora da delegacia policial. 4 Grande carruagem de transporte coletivo (antes da era das estradas de ferro).

XXVII) CITAÇÃO: s. f. 1. Ato ou efeito de citar. 2. Texto ou opinião citada. 3. Dir. Ato pelo qual se chama a juízo pessoa contra a qual se propôs ação.

Biografia

Nasci em 09 de outubro de 1986 na cidade de Itaberaba no interior da Bahia, onde conclui o Ensino Médio no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães. Abandonei os cursos de Administração de Empresas e Letras Vernácula na UNEB para cursar Direito em Goiânia, morei em Buenos Aires (Argentina) e em La Paz (Bolívia), estagiei e participei de Congressos, Cursos e Seminários em Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Vitória, Santos e São Paulo. Próximo de concluir a graduação, transferi o curso para a Universidade Jorge Amado em Salvador, onde pretendo fazer a especialização em Docência Universitária. Publiquei vários artigos científicos, palestrei em vários eventos, tal como já fiz muitas outras comunicações orais científicas, além de ter em descanso mais de 10 (dez) obras escritas, entre peças, contos e romances, e aguardo o momento certo para publicá-las. Tenho artigos selecionados nos maiores eventos científicos do país, como no IIº Colóquio de Filosofia, Direito e Constituição e no IVº Encontro Interdisciplinar de Cultura, Tecnologia e Educação - INTERCULTE, selecionado ainda para Juiz no IIIº Simulado das Nações Unidas.

Leitor e admirador dos autores Jorge Amado, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Guimarães Rosa, Lima Barreto, Paulo Coelho, Graciliano Ramos, e em especial de João Cabral de Melo Neto. Thiago brinca com as informações assimiladas ao assistir tv, acessar a internet ou na comum dialética e retórica, refletindo outras aplicações as lições morais presentes nos mais complexos e distintos temas. Fixou-se a discutir em seus livros questões filosóficas, sociológicas, antropológicos, psicológicas, teológicas, morais e éticas, na maioria das vezes descrevendo ou criando fatos extremamente violentos ou de alta repercussão social. Em face de perspectivas futuras, traça suas metas em busca da bolsa de mestrado numa das universidades européias, para que no término do trabalho científico e retorno ao Brasil, possa exercer alguma importante função dentro do processo de desenvolvimento do país.




Autor: THIAGO MACEDO SAMPAIO


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