Dança é arte



Para o pintor alemão Paul Klee, a dança torna visível o invisível. Uma das formas mais antigas de expressão artística, a dança pode ser considerada desde uma modalidade esportiva, um tipo de manifestação cultural até um novo estilo de terapia.

Para muitos, a dança extrapola todas as barreiras de ser apenas uma forma de arte. Assim, dois dançarinos uberlandenses, Wagner Batista, o dançarino de axé e com 25 anos e Luisa Miglio, a bailarina de 17, relataram suas histórias com esse estilo de arte.

Expressão!: Quando você começou a dançar e quais foram os motivos?

Wagner: Comecei aos 15 anos. No início era tudo brincadeira e depois foi ficando sério, no tanto que danço até hoje. Levo muito a sério não só a dança, mas tudo que faço.

Luisa: Comecei a dançar em 2001, aos 8 anos. Quis dançar porque quando assisti pela primeira vez uma bailarina no palco queria dançar igual a ela, então pedi para minha mãe e ela me colocou no ballet.

Expressão!: Você dança por qual grupo ou companhia atualmente?

Wagner: Hoje em dia faço apresentações com bandas bailes da região, atualmente na banda Liverpool de Ribeirão Preto, entre outras mais.

Luisa: Danço pela Companhia de Ballet Cláudia Nunes

Expressão!: Você já participou de algum festival?

Wagner: Já sim. Participei do "Festival de Dança do Triângulo", sendo um dos maiores do Brasil, que é realizado em Uberlândia.

Luisa: Já. Participei do "Dançaraxá", do "Dança Ribeirão" e, o mais recente, o "Festival de Dança do Triângulo".

Expressão!: Dentre todas as apresentações, teve alguma em especial, a que você considera melhor?

 Wagner: Tive várias e cada uma melhor que a outra, pois cada dia que passa tenho que fazer sempre mais para agradar quem está vendo.

Luisa: Difícil! Acho que a primeira fora de Uberlândia, um tipo de experiência nova.

Expressão!: Você já fez algum outro tipo de modalidade da que pratica atualmente?

 Wagner: Sim, pois o axé é apenas uma das modalidades. No meu currículo tem a dança de salão (salsa, samba, forró, boleros e zulk), a dança afro, o hip hop ou o que tocar a gente dança também (risos).

Luisa: Fiz dois anos de sapateado

Expressão!: A dança é um esporte que exige muita disciplina e preparo físico. Você segue algum tipo de treinamento?

 Wagner: Olha tem que ter muita disciplina sim. Tento manter ao máximo meu corpo em forma, pois preciso dele para executar a dança, mas que é difícil resistir, isso é.

Luisa: Tento alimentar-me de forma balanceada, não só pela dança, mas pela saúde. Já fiz hidroginástica pra a recuperação de um joelho torcido durante a aula.

Expressão!: O que a dança representa na sua vida?

Wagner: A dança me faz tão bem que quando estou dançando esqueço-me de todos os problemas e tento fazer o meu melhor encima de um palco. A dança pra mim é um meio de expressão de sentimentos e vontades, sendo um meio de vida também.

Luisa: O ballet pra mim é como uma terapia, algo que eu faço pelo simples prazer de dançar.

Expressão!: Quais os benefícios da dança, em sua opinião?

Wagner: A dança te condiciona fisicamente e mentalmente. Assim resulta em benefícios visíveis ao seu corpo, sua saúde e relação social no cotidiano.

Luisa: A dança trabalha a auto-estima, coordenação motora, trabalho em grupo, concentração, conhecimento do próprio corpo e objetiva vencer os seus limites.

Expressão!: Sem a dança, como seria a sua vida? 

Wagner: Sem ritmo, sem coreografia, ou seja, não teria sentido.

Luisa: Simplesmente, não consigo imaginar a minha vida sem a dança.

Expressão!: Quais os motivos da dança ser considerada uma das principais formas de arte? 

Wagner: A dança coloca a pessoa em um patamar sem distinção de raça, cor, sexo ou idade. Iguala a sociedade e faz a inclusão social de todos. É como falaram, "A dança e linguagem oculta da alma".

Luisa: Dança é cultura, arte, expressão e que tem que ser disponível para todas as classes sociais, independente do ritmo e do estilo.

 (Mariana Tannous Dias Batista)


Autor: Mariana Tannous Dias Batista


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