Reflexões sobre o Sobreendivimento em Portugal



Quem são os Sobreendividados de Portugal, todos nós  supomos que sabemos qual o perfil dos sobreendividados em Portugal, mas será que o perfil que temos  fixado  é  real?  Relacione com os resultados obtidos pela investigação efectuada pelo Observatório do Endividamento dos Consumidores em Dezembro de 2008:
- Ganham entre os 500 e os 1000 euros por mês; portanto, não de classe alta nem muito baixa, Pode-se considerar classe média/media baixa.
- São sobretudo mulheres. Se calhar muitos de nós errávamos esta. Normalmente tende-se a achar considerar que os homens são mais propensos a estas situações de excesso de créditos;
-  Laboram por conta de outrem;
- Têm um agregado familiar  formado   por dois ou três elementos;
-  Habitam maioritariamente em Lisboa e no Porto.
- Contraíram entre dois a treze créditos, a média anda á volta dos seis créditos, e têm grandes  obstáculo em cumprir com as suas obrigações.
- Casados ou em união de facto,  usualmente;
 - Com idades situadas entre os 35 e os 50 anos;
- Na sua maioria possui créditos á habitação (68%);
-  Muitos dos sobreendividados apenas possui creditos pessoais ou dividas de cartões de crédito;
O desemprego tem sido a principal causa de incumprimento destas famílias. Muitas fabricas e empresas nacionais e internacionais têm fechado portas e  largado  o pais levando muitas famílias inteiras para uma situação nacional  inquietante  .  Outros factores têm  colaborado para este sobreendividamento laboral, pois para conseguir cortar nas despesas, muitas empresas têm  abatido nos prémios de produção e pagamento de horas extraordinárias, que antes tinham um fatia importante do bolo total de rendimento de um trabalhador por contra de outrem. Desde que se começou a falar em flexigurança no país, muitas empresas começaram a  decidir   recompensar o tempo extraordinário prestado pelos seus trabalhadores com esse mesmo tempo em alturas de menos trabalho. Estas medidas num pais com ordenados baixos como o nosso, significam uma  limitação elevada nos rendimentos médios de um trabalhador, e na pratica  constitui  uma redução do ordenado e no seu poder de compra em que a única contrapartida é o tempo extra que se ganha, quando não se é útil á empresa.
Outro motivo para não pagamento de dividas é a doença de um elemento do agregado familiar. Quem se encontra enfermo   e a receber da segurança social, vê o seu ordenado reduzido para 65% do seu valor e deixa de receber o subsidio de alimentação. Ao  fecho   do mês, se o grau de endividamento for  elevado, superior a 40 ou 50% poderá ser impossível cumprir com o pagamento das dividas.  Outra coisa a ter em atenção são as despesas que têm comido uma maior fatia dos orçamentos familiares e que inviabilizam uma potencial  aspiração  de aumentar as poupanças, são elas as despesas com seguros, com educação, telecomunicações moveis, serviços básicos, etc.
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Autor: John Crawford


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