Consumidores ou Consumidos?



                 Esta claro, para quem quiser ver, que vivemos constantemente sendo assediados como consumidores  e também como mentes avulsas, dispostas quem sabe a vestir a camiseta  de uma idéia sugerida. Somos clientes de mercadorias, idéias, crenças, espetáculos diversos, uma verdadeira miscelânea de oportunidades de negócios.

Através dessas negociações podemos adquirir um produto, ou simplesmente aceitar a idéia e passar a conviver com as regras do grupo ao qual nos associamos. 

                 O fato é que sabemos disso tudo. Temos consciência de que tudo a nossa volta esta sendo oferecido, Que estamos na frente de uma grande vitrine.

Temos acesso aos mais variados tipos de produtos, pela televisão, livros, jornais, internet, panfletos e tagarelas de plantão com suas idéias mirabolantes.

O que nós ainda estamos aprendendo é a nos comportar como bons e inteligentes alvos de alguma lavagem cerebral.

Saber que a palavra final é nossa, estamos com o poder de aceitar, absorver esta  informação, saber que se pode sim, avaliar o que realmente é necessário para às nossas vidas, nossos filhos, pensamentos, a rua o país,  inclusive nosso planeta. Esta aí, questão que muitas vezes não sabemos as respostas, nem se quer fazemos este questionamento perante uma negociação.

                 Mas o fato de não saber calcular o ato, ou de não saber filtrar uma informação ou idéia sugerida, não nos impede ainda assim avaliar o resultado, ou seja,  a satisfação, o prazer, qual foi a real satisfação após a aceitação dessa  oferta.

Uma mercadoria tipo um elefante branco para combinar com a geladeira, fazendo uma analogia, seria como comprar um item totalmente desnecessário para nossa casa, logo por falta de utilidade ele pode ser transferido para a garagem para o total esquecimento.

E o que dizer de uma idéia como: Compre seu terreno no céu, por apenas 04 bananas, é um preço tentador, para uma aquisição tão esplendorosa.

A questão a avaliar é o que eu vou sentir daqui pra frente, com alguma idéia deste tipo fazendo parte da minha vida. 

Infelizmente nem sempre as duas partes se beneficiam.

E através dessas experiências que de alguma forma não foram bem sucedidas para ambas às partes, é que temos o dever de mudar a situação, mudar para uma forma mais equilibrada, onde uma futura negociação se torne uma troca de satisfações.

Para assim com muita naturalidade saber onde nos posicionar diante desta vitrine. Podemos nos comportar simplesmente como consumidores ou consumidos,

Pense.

 

 


Autor: Daniela Fonseca Gonçalves


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