COP15 e economia sustentável
COP15 e economia
sustentável
Paiva Netto
A Organização Mundial de Meteorologia anunciou
recentemente que houve, desde a era pré-industrial (1750), um acréscimo de 38%
na concentração de gás carbônico (CO2) na atmosfera. De acordo com
especialistas, é um dado alarmante e exigirá da Conferência das Nações Unidas
sobre o Clima, a COP15, em Copenhague, Dinamarca, de hoje até 18 de dezembro,
propostas ambiciosas de redução das emissões de CO2, um dos vilões
do efeito estufa e do aquecimento global.
Outro preocupante estudo, da Universidade de
Cambridge, na Inglaterra, e divulgado pela BBC Brasil, estima que em até 20
anos o Oceano Ártico poderá perder todo o seu gelo no verão e se tornar
totalmente navegável nos meses mais quentes. “‘É como se o homem estivesse tirando
a tampa da parte norte do planeta’, afirma o professor Peter Wadhams.”
PROPOSTA
OUSADA
Matéria da Agência Estado, publicada no
portal www.boavontade.com, em 23/11, informa que, “além da meta voluntária de
redução das emissões de gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9% até 2020, o
Brasil levará outro trunfo para a COP15. O governo apresentará um percentual
abaixo de 5% na emissão de gases pelo desmatamento da Amazônia em relação ao
total emitido pelo país (...). A queda das emissões resultantes do desmate da
Amazônia em relação ao total do país deve-se à redução do desmatamento nos
últimos quatro anos.”
As propostas e exemplos do Brasil estão em
sintonia com o parecer do secretário-executivo da Convenção do Clima das Nações
Unidas, Yvo de Boer, de que “não há plano B para Copenhague. Só há um plano A.
E A quer dizer ação”. Que assim seja!
ECOEFICIÊNCIA
ECONÔMICA
Muito ainda resta ser feito para diminuirmos o
impacto das atividades humanas no meio ambiente, pari passu à busca de métodos de crescimento sustentável da
economia. As últimas catástrofes naturais e suas funestas consequências
trouxeram um recado: a questão ambiental tornou-se tema econômico.
Em depoimento ao programa
“Conta Corrente”, da Globo News, o economista Hugo Penteado alertou para o fato
de que, “até os dias de hoje, nenhum modelo dos economistas reconhece a
importância dos serviços ecológicos, dos recursos da Natureza para o processo
econômico. Então uma nova mensuração refletiria a contribuição do planeta.
Ainda mais importante é a forma pela qual esses serviços irão permanecer num
longo prazo, porque é isso que está em jogo hoje. Grande parte dos serviços que
sustentam toda a vida na Terra, inclusive a própria economia, está ameaçada”.
Tudo isso nos faz lembrar
o que afirmou Jesus a respeito de uma grande tribulação “como nunca houve nem
jamais se repetirá” (Evangelho consoante Mateus, 24:21). A ciência anda
preocupada com tal possibilidade. Não custa, pois, pensar na palavra do Mestre,
sem preconceitos ou tabus.
José de
Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
[email protected]
— www.boavontade.com
Autor: �lida Santos
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