Como Sempre



  Mais uma tarde de chuva no mesmo lugar de sempre, olhando as mesmas coisas de sempre, será que sempre vai ser assim? Estou esperando você voltar do trabalho ou me ligar, mais uma vez como sempre. Mas que decepção como sempre, eu estou a te esperar pra te ver pra te abraçar, e você nem aí. To confusa, de cabeça quente, agente não anda bem, agente nem mais se entende, tudo esta muito dificil pra mim.
  Queria ter uma farsa de você, um ser que não existe parecido com você, pra mim falar oque dér na "teia" desabafar, te chingar e te esculachar e pra dizer também que você é um filha da puta, mas eu te amo e não vivo sem você.
  E agora a chuva acalma esse momento era pra você estar aqui pra fazer compania, mas como sempre ao em vez de você eu pego meu caderno e começo a me abrir mais uma vez.
  Então mais um dia se passa igual como todos e aumenta mais o meu desespero, não quero mais chorar porque já acabei com um rolo de papel higiênico inteiro.
  Não quero que você me ame todos os dias, mas pelo menos quando estiver comigo, quero sentir seu calor, sou sua amiga, faça de mim o seu abrigo, ou mais uma briga (como sempre), já me acostumei por mim tanto faz, você vai embora, some me vira as costas e não ta nem aí. Cansei! Não falo mais nada pra você,  até porque já consegui "aquela" farsa de você. Me abri me desabafei e estou mais aliviada, só me sinto um pouco cansada de tanto falar para a sua farsa, e agora só quero carinho, e até estou pronta pra mais uma... COMO SEMPRE!


Autor: Fabiola Grubert


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