LIÇÕES DA NATUREZA
LIÇÕES DA NATUREZA
Estávamos todos concentrados em uma das salas da “casa do Amor
Universal” quando a dirigente entrou, como já era de praxe, trazendo consigo um
casal para ser atendido. A sala de tratamento espiritual, sempre ficava na
penumbra, iluminada apenas à luz de velas; evitando assim, a interferência de
energia elétrica e o animismo de médiuns vaidosos.
Iniciou-se o desdobramento do casal, e eu projetei meu foco de
vidência em volta dos dois.
De repente, percebi uma mancha verde, parecendo uma gosma
gelatinosa, como se a mesma estivesse grudada da nuca até a metade das costas
do homem. Senti que deste homem dispersava a energia vital, deixando-o cada vez
mais enfraquecido. Assim sendo, pedi à dirigente que perguntasse ao Senhor se o
mesmo encontrava-se enfermo, o que não foi necessário, pois a mesma já havia
conversado com o casal, onde a esposa lhe confessara que o marido estava muito
doente. Já tinham feito vários exames clínicos, juntas médicas, tratamentos
alternativos, centros espíritas; enfim, procurado ajuda até mesmo na magia
negra e nada havia surtido efeito, pois ele estava cada vez mais doente e enfraquecido.
Foi então que percebi uma espécie de piscar de olhos saindo de dentro da gosma
gelatinosa. Aproximei meu semblante espiritual da mesma, e nisto ela
desprendeu-se suavemente das costas do cidadão, e começou a emitir uma luz
espectral verde e azul, começando a tomar forma, até transformar-se em um
pequeno ser, que entendi ser um duende. Um leve vento fez sentir-se dentro da
sala, onde todos os médiuns puderam presenciar; logo foram informados para que
ficassem tranqüilos, pois ali estava se processando energias elementais. O
pequeno duende flutuou até minha frente. Ali parou e emitiu um raio verde que se
projetou entre suas sobrancelhas em direção a meu chakra frontal. Quando foi
firmado o elo de ligação entre nós dois, o duende convidou-me para acompanhar,
e eu concordei de imediato. Neste momento, era como se meu corpo espiritual e o
dele fossem levados por uma lufada de vento para outro lugar. Lá chegando,
ficamos pairando no mundo astral e pude verificar que o local era uma
propriedade rural próxima a uma estrada e na placa estava escrito “Cidade de São Sepé, R.S. “Chamou-me atenção
que na propriedade, próximo aos galpões, encontrava-se um trator agrícola bem
antigo, de uma marca estrangeira, aparentemente alemã”. Estando lá com o
duende e também consciente no trabalho espiritual em que me encontrava,
perguntei ao cidadão se ele possuía uma propriedade rural e se nela
encontrava-se tal exemplar de trator agrícola. O homem um pouco constrangido e
assustado, perguntou-me: “Tu me
conheces”?”, eu respondi que não o conhecia pedindo para que o mesmo se
acalmasse.
Assim, meu parceiro de incursão espiritual, mostrou-me outra cena
onde o cidadão que procurava ajuda estava no seu dia-a-dia, sendo extremamente
rude e estúpido com os animais de sua fazenda; dos cavalos aos cães,
tratando-os à ponta-pé e escarrava cuspindo-nos mesmos.
Novamente, uma lufada de vento astral levou-nos para outro local
próximo, onde presenciamos outra cena cotidiana. Tratava-se da casa da cidade
deste Senhor, encontrava-se ali sua dedicada esposa, que além dos afazeres do
lar, gostava muito de jardinar e cuidar das plantas. Era um jardim razoável, o
formato das gramas e plantas formava a letra “L”. No canto próximo ao muro e
grade, nascera como que espontaneamente uma muda de cedro, árvore de grande benção
e poder. Todas as plantas, jardins e florestas ficam sob a égide e proteção do
mundo espiritual, pois cada coisa tem sua importância no planeta vivo; e
adivinhem quem era o protetor desta pequena árvore? Nada mais, nada menos do que
meu amigo duende. A Senhora havia acabado de regar àss plantas e aparado a
grama, deixando apenas a parte da jovem árvore intocada. Neste momento, chegou
como de costume, seu esposo esbravejando e bufando, que ao invés de elogiar o
trabalho de limpeza e jardinagem da esposa, foi logo achando um motivo para
descarregar suas frustrações e disse a ela: “Já
te disse que não quero esta porcaria na minha grama?”; pegou seu cortador
de grama elétrico e decididamente exterminou a jovem planta; e com um sorriso
estúpido e covarde disse “é assim que eu
quero”. Foi neste momento, que como observador de um passado recente vi
fluir da natureza a energia esmeralda que se acoplou nas costas e coluna deste
senhor. Então me explicou o duende que esta foi a forma dos elementais fazerem
com que o cidadão procurasse ajuda para sua evolução; através da única
linguagem que o mesmo entendia – a dor e a fraqueza. Retornamos de imediato à
sala em que se processava a harmonização do casal e pedi a palavra. “Meu irmão, o Senhor já nos confirmou que
possui uma propriedade rural, agora me diga se o Senhor tem uma propriedade na
cidade. A sua casa é de cor branca e o seu jardim é em forma da letra L; que é
a primeira letra do seu nome. O seu nome é Luís, não é mesmo?”. O homem
mais assustado que nunca, voltou a me perguntar: ”Mas o Senhor me conhece?” O que novamente lhe respondi que não,
mas indaguei se ele queria realmente encontrar sua cura, e o mesmo afirmou que
faria qualquer coisa.
Então respondi ao Sr. Luis de uma maneira que ele pudesse entender,
pois o mesmo já se encontrava bastante debilitado físico e emocionalmente.
Relatei os fatos espirituais que o tinha levado a perda de energia vital.
Orientei-o que ele deveria procurar seguir uma religião e que tratasse melhor
os animais e plantas, e acima de tudo fosse mais complacente, piedoso e amoroso
com os que o cercavam. Neste momento, pudemos observar uma das máximas de São
Francisco de Assis que até a mais rude fera se amansa e torna-se dócil perante
a energia do amor. O Sr. Luís chorou e pediu perdão do fundo de sua alma, pois
nunca havia percebido que as criaturas da natureza, assim como ele, eram obras
de Deus. Então, meu amigo duende começou a girar lentamente em volta de si na
direção de um círculo de luz espectral que se abria dentro da sala. De dentro
deste círculo emanava uma forte brisa que adentrou a sala e começou a puxar o
nosso amigo duende para dentro desta dimensão. Eu que já estava admirado da
demonstração de poder deste ser que plasmava a forma de duende, tive a graça
divina de acompanhá-lo espiritualmente até o vórtice dimensional.
Quando adentramos ao vórtice, houve uma transformação fantástica no
duende. O mesmo sorriu e começou a emitir emanações de energia dourada,
transformando-se em um poderoso e simpático Heloim. Digamos que este foi meu
prêmio da benevolência espiritual por ter acompanhado tão doce criatura. Já
estava a adentrar à outra dimensão que se abria a minha frente, numa enorme
floresta com jardins e fontes maravilhosas, quando duas enormes mãos gigantescas,
receberam e abraçaram o eloim e uma voz forte e até mesmo assustadora disse-me
com soberania: “Daqui para frente, ainda
não estás autorizado. Vai-te enquanto ainda podes”. E eu, de imediato
retornei ao meu corpo físico bem quietinho e cá entre nós, que susto!
O Senhor saiu de nosso trabalho caminhando sem ajuda e sentindo-se
muito bem. Mais tarde, em outro dia retornando, ficamos sabendo que o mesmo
estava curado e gozava de excelente saúde. E agora, tentava redimir-se
plantando árvores, tratando bem dos animais e as pessoas com quem convivia.
Estávamos todos concentrados em uma das salas da “casa do Amor
Universal” quando a dirigente entrou, como já era de praxe, trazendo consigo um
casal para ser atendido. A sala de tratamento espiritual, sempre ficava na
penumbra, iluminada apenas à luz de velas; evitando assim, a interferência de
energia elétrica e o animismo de médiuns vaidosos.
Iniciou-se o desdobramento do casal, e eu projetei meu foco de
vidência em volta dos dois.
De repente, percebi uma mancha verde, parecendo uma gosma
gelatinosa, como se a mesma estivesse grudada da nuca até a metade das costas
do homem. Senti que deste homem dispersava a energia vital, deixando-o cada vez
mais enfraquecido. Assim sendo, pedi à dirigente que perguntasse ao Senhor se o
mesmo encontrava-se enfermo, o que não foi necessário, pois a mesma já havia
conversado com o casal, onde a esposa lhe confessara que o marido estava muito
doente. Já tinham feito vários exames clínicos, juntas médicas, tratamentos
alternativos, centros espíritas; enfim, procurado ajuda até mesmo na magia
negra e nada havia surtido efeito, pois ele estava cada vez mais doente e enfraquecido.
Foi então que percebi uma espécie de piscar de olhos saindo de dentro da gosma
gelatinosa. Aproximei meu semblante espiritual da mesma, e nisto ela
desprendeu-se suavemente das costas do cidadão, e começou a emitir uma luz
espectral verde e azul, começando a tomar forma, até transformar-se em um
pequeno ser, que entendi ser um duende. Um leve vento fez sentir-se dentro da
sala, onde todos os médiuns puderam presenciar; logo foram informados para que
ficassem tranqüilos, pois ali estava se processando energias elementais. O
pequeno duende flutuou até minha frente. Ali parou e emitiu um raio verde que se
projetou entre suas sobrancelhas em direção a meu chakra frontal. Quando foi
firmado o elo de ligação entre nós dois, o duende convidou-me para acompanhar,
e eu concordei de imediato. Neste momento, era como se meu corpo espiritual e o
dele fossem levados por uma lufada de vento para outro lugar. Lá chegando,
ficamos pairando no mundo astral e pude verificar que o local era uma
propriedade rural próxima a uma estrada e na placa estava escrito “Cidade de São Sepé, R.S. “Chamou-me atenção
que na propriedade, próximo aos galpões, encontrava-se um trator agrícola bem
antigo, de uma marca estrangeira, aparentemente alemã”. Estando lá com o
duende e também consciente no trabalho espiritual em que me encontrava,
perguntei ao cidadão se ele possuía uma propriedade rural e se nela
encontrava-se tal exemplar de trator agrícola. O homem um pouco constrangido e
assustado, perguntou-me: “Tu me
conheces”?”, eu respondi que não o conhecia pedindo para que o mesmo se
acalmasse.
Assim, meu parceiro de incursão espiritual, mostrou-me outra cena
onde o cidadão que procurava ajuda estava no seu dia-a-dia, sendo extremamente
rude e estúpido com os animais de sua fazenda; dos cavalos aos cães,
tratando-os à ponta-pé e escarrava cuspindo-nos mesmos.
Novamente, uma lufada de vento astral levou-nos para outro local
próximo, onde presenciamos outra cena cotidiana. Tratava-se da casa da cidade
deste Senhor, encontrava-se ali sua dedicada esposa, que além dos afazeres do
lar, gostava muito de jardinar e cuidar das plantas. Era um jardim razoável, o
formato das gramas e plantas formava a letra “L”. No canto próximo ao muro e
grade, nascera como que espontaneamente uma muda de cedro, árvore de grande benção
e poder. Todas as plantas, jardins e florestas ficam sob a égide e proteção do
mundo espiritual, pois cada coisa tem sua importância no planeta vivo; e
adivinhem quem era o protetor desta pequena árvore? Nada mais, nada menos do que
meu amigo duende. A Senhora havia acabado de regar àss plantas e aparado a
grama, deixando apenas a parte da jovem árvore intocada. Neste momento, chegou
como de costume, seu esposo esbravejando e bufando, que ao invés de elogiar o
trabalho de limpeza e jardinagem da esposa, foi logo achando um motivo para
descarregar suas frustrações e disse a ela: “Já
te disse que não quero esta porcaria na minha grama?”; pegou seu cortador
de grama elétrico e decididamente exterminou a jovem planta; e com um sorriso
estúpido e covarde disse “é assim que eu
quero”. Foi neste momento, que como observador de um passado recente vi
fluir da natureza a energia esmeralda que se acoplou nas costas e coluna deste
senhor. Então me explicou o duende que esta foi a forma dos elementais fazerem
com que o cidadão procurasse ajuda para sua evolução; através da única
linguagem que o mesmo entendia – a dor e a fraqueza. Retornamos de imediato à
sala em que se processava a harmonização do casal e pedi a palavra. “Meu irmão, o Senhor já nos confirmou que
possui uma propriedade rural, agora me diga se o Senhor tem uma propriedade na
cidade. A sua casa é de cor branca e o seu jardim é em forma da letra L; que é
a primeira letra do seu nome. O seu nome é Luís, não é mesmo?”. O homem
mais assustado que nunca, voltou a me perguntar: ”Mas o Senhor me conhece?” O que novamente lhe respondi que não,
mas indaguei se ele queria realmente encontrar sua cura, e o mesmo afirmou que
faria qualquer coisa.
Então respondi ao Sr. Luis de uma maneira que ele pudesse entender,
pois o mesmo já se encontrava bastante debilitado físico e emocionalmente.
Relatei os fatos espirituais que o tinha levado a perda de energia vital.
Orientei-o que ele deveria procurar seguir uma religião e que tratasse melhor
os animais e plantas, e acima de tudo fosse mais complacente, piedoso e amoroso
com os que o cercavam. Neste momento, pudemos observar uma das máximas de São
Francisco de Assis que até a mais rude fera se amansa e torna-se dócil perante
a energia do amor. O Sr. Luís chorou e pediu perdão do fundo de sua alma, pois
nunca havia percebido que as criaturas da natureza, assim como ele, eram obras
de Deus. Então, meu amigo duende começou a girar lentamente em volta de si na
direção de um círculo de luz espectral que se abria dentro da sala. De dentro
deste círculo emanava uma forte brisa que adentrou a sala e começou a puxar o
nosso amigo duende para dentro desta dimensão. Eu que já estava admirado da
demonstração de poder deste ser que plasmava a forma de duende, tive a graça
divina de acompanhá-lo espiritualmente até o vórtice dimensional.
Quando adentramos ao vórtice, houve uma transformação fantástica no
duende. O mesmo sorriu e começou a emitir emanações de energia dourada,
transformando-se em um poderoso e simpático Heloim. Digamos que este foi meu
prêmio da benevolência espiritual por ter acompanhado tão doce criatura. Já
estava a adentrar à outra dimensão que se abria a minha frente, numa enorme
floresta com jardins e fontes maravilhosas, quando duas enormes mãos gigantescas,
receberam e abraçaram o eloim e uma voz forte e até mesmo assustadora disse-me
com soberania: “Daqui para frente, ainda
não estás autorizado. Vai-te enquanto ainda podes”. E eu, de imediato
retornei ao meu corpo físico bem quietinho e cá entre nós, que susto!
O Senhor saiu de nosso trabalho caminhando sem ajuda e sentindo-se
muito bem. Mais tarde, em outro dia retornando, ficamos sabendo que o mesmo
estava curado e gozava de excelente saúde. E agora, tentava redimir-se
plantando árvores, tratando bem dos animais e as pessoas com quem convivia.
Autor: Alexandre Schorn
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