OSTEOARTRITE EM PACIENTES IDOSOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
OSTEOARTRITE
Karina Cavalcante da Rocha.¹
Tamires Raquel Oliveira Araújo2
RESUMO
A Osteoartrite consiste no desgaste da cartilagem das articulações, é um fenômeno que acompanha comumente o indivíduo idoso, fazendo parte do processo geral de envelhecimento dos tecidos corporais. É um processo generalizado, podendo acometer de formas variáveis uma ou muitas articulações. O tratamento precoce resulta na diminuição do quadro doloroso, no aumento da funcionalidade e na manutenção e aumento da força muscular. A compreensão da patologia é fundamental para a realização de uma terapêutica direcionada e efetiva, visando sempre a melhora das condições de saúde do paciente. Associados a isso são fundamentais os cuidados por parte da equipe de enfermagem que deve sempre está atento as necessidades do paciente.
Palavra-chave: Osteoartrite, envelhecimento, cuidados de enfermagem.
INTRODUÇÃO
A osteoartrite (OA) pode ser bem definida como o quadro clínico articular conseqüente as alterações bioquímicas, moleculares e histológicas que ocorrem na cartilagem articular e no osso subcondral quando, por diversos fatores, há uma falha dos condrócitos em sintetizar qualitativa ou quantitativamente a matriz extracelular (REBELATO; MORELLI, 2004).
A osteoartrite afeta indivíduos de ambos os sexos, tornam-se mais predominantemente com o envelhecimento e é responsável por grande parte da incapacidade dos membros inferiores nos idosos. Esta condição pode afetar qualquer situação sinovial, mas, tipicamente, acomete articulações do joelho, coxofemoral, da coluna vertebral, carpometacárpicas e as articulações interfalangeanas das mãos (KAUFFMAN, 2001).
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¹ Acadêmica do curso de enfermagem da faculdade São Francisco de Barreiras-FASB
² Acadêmica do curso de enfermagem da faculdade São Francisco de Barreiras-FASB
Vários autores, como Netto e Brito (2001), Brasileiro Filho (2000) entre outros mostram através de suas bibliografias uma abordagem referente à osteoartrite.
A metodologia utilizada foi de pesquisa qualitativa através de referências bibliográficas, com o objetivo de conhecer a respeito da patologia o grau de comprometimento na vida dos pacientes idosos, bem como, a importância da assistência de enfermagem para melhorar a qualidade de vida.
Devido o grande número de idosos acometidos com a OA, é dada a importância de tal patologia para que seja oferecida uma boa assistência de enfermagem; Compreendendo suas limitações e oferecendo mudanças no estilo de vida.
DESENVOLVIMENTO
A osteoartrite (OA) ou doença articular degenerativa, é uma artropatia primariamente não-inflamatória de caráter progressivo, caracterizado por degeneração da cartilagem hialina articular e neoformação óssea reacional sob forma de osteófitos nas regiões subcondriais e nas margens articulares (FILHO; NETTO, 2006).
A osteoartrite afeta indivíduos de ambos os sexos, tornam-se mais predominantemente com o envelhecimento e é responsável por grande parte da incapacidade dos membros inferiores nos idosos. Esta condição pode afetar qualquer situação sinovial, mas, tipicamente, acomete articulações do joelho, coxofemoral, da coluna vertebral, carpometacárpicas e as articulações interfalangeanas das mãos (KAUFFMAN, 2001).
Para Filho e Netto (2006), as diversas formas de OA podem ser classificadas em primárias e secundárias. As formas primárias são aquelas em que existe degeneração cartilaginosa em articulação aparentemente normal e, portanto, sem causa evidente, como história familiar, sexo feminino, menopausa, obesidade, tabagismo e idade avançada. Quanto às formas secundárias, a degeneração cartilaginosa é conseqüente a alterações articulares preexistentes, onde envolve os distúrbios traumáticos, endócrinos, inflamatórios e neuropáticos.
A OA é de longe o transtorno articular mais comum, uma das doenças crônicas mais freqüentes nos idosos e uma causa principal de incapacidade (GOLDMAN, AUSIELLO, 2005). Sua prevalência aumenta com a idade: é pouco observada antes dos 40 anos, muito freqüente após os 60, e aos 75 anos, ou mais, cerca de 85% dos indivíduos tem evidência radiológica ou clínica da enfermidade (REBELATTO; MORELLI, 2004).
De acordo Goldman e Ausiello (2005), o padrão de envolvimento articular na OA é intensamente afetado pelo sexo, idade, lesão articular prévia e história ocupacional.
Quanto à distribuição sexual, enquanto nas mulheres idosas o acometimento articular se faz preferencialmente nas pequenas articulações das mãos e pés, joelhos e coluna cervical, nos homens ocorre preferencialmente nas coxofemorais e coluna lombar (FILHO; NETTO, 2006).
A OA pode também variar em relação do grupo étnico, porém essa variação parece ser mais relacionada a diferenças ocupacionais e mesmo culturais entre as diversas raças (FREITAS et al, 2006).
A patogenia da OA envolve os processos de destruição e reparação da cartilagem, sendo a remodelação um processo contínuo na cartilagem normal. Os elementos da matriz são constantemente degradados por enzimas autolíticas e repostos por novas moléculas pelos condrócitos (FREITAS et al, 2006).
Os condrócitos desempenham um papel importante no processo e constituem a base celular da doença (COTRAN, KUMAR, COLLINS, 2000), o processo pode ser iniciado por uma série de eventos que levam à alteração da função do condrócito, com fortes evidências de que os estímulos aos condrócitos seriam ocasionados por citocinas pró-inflamatórias especialmente a IL-IB e o TNF (FREITAS et al, 2006).
Os condrócitos liberam enzimas proteolíticas (proteinases neutras, catepsina e metaloproteinases) que degradam os elementos da matriz cartilaginosa, levando ao adelgaçamento da cartilagem e a deterioração da sua qualidade mecânica (FREITAS et al, 2006).
À medida que a cartilagem degenera e se adelgaça, ela fica menos capaz de redistribuir as forças, resultando em maior transferência de força para o osso subcondral, o que provoca endurecimento reativo (KOUFFMAN, 2001).
Os fatores responsáveis pela ativação dos condrócitos para liberarem metaloproteinases estão atualmente sendo elucidados, todavia, essas condições que causam alteração biomecânica da cartilagem sabidamente levam a OA= lesão articular, carga anormal sobre a articulação devido as alterações neuropáticas ao dano ligamentar, congruência alterada da superfície articular, como nas displasias e atrofia muscular no idoso (GOLDMAN; AUSIELLO, 2005).
A osteoartrite apresenta inicio insidioso, lento e gradualmente progressivo ao longo de vários anos (Freitas et al, 2006); Os sintomas típicos incluem dor incomodativa e profunda que piora com o uso, rigidez matinal, cripitação e limitação da amplitude dos movimentos (COTRAN, KUMAR, COLLINS, 2000).
A dor da OA é mais frequentemente descrita como uma dor profunda, acompanhada frequentemente de rigidez articular que segue períodos de inatividade (ao despertar pela manhã e após sentar). A dor é agravada pelo uso das articulações envolvidas, pode irradiar e pode ser referida para estruturas circunvizinhas. Nos estágios iniciais da doença e dor geralmente é aliviada pelo repouso (GOLDMAN; AUDIELLO, 2005).
A rigidez, que em geral ocorre pela manhã e após períodos de repouso, é aliviada pela realização de movimentos. A limitação dos movimentos pode ser causada pelo movimento irregular da superfície articular, devido a degeneração da cartilagem, a espasmos musculares decorrentes da dor, a fraqueza muscular, devido ao desuso, e à formação de osteófitos. A crepitação pode ocorrer à medida que se mobiliza a articulação (KAUFFMAN, 2001).
As articulações acometidas com maior freqüência são as das mães, coxofemorais, joelhos e coluna vertebral. Nas mãos podem ocorrer deformidades articulares com conseqüentes alterações radiológicas em interfaligianas distais, proximais e trapeziometacarpiana. As coxofemorais apresentam diferentes padrões de migração da cabeça femoral com relação ao acetábulo. Os joelhos podem apresentar acometimento radiológico uni, bi ou tricompartimental, se considerarem os compartimentos medial, lateral e polilofemoral. Quanto a coluna vertebral as alterações degenerativas podem ocorrer na forma de ostroartrose das articulações interpofisárias, espondilose, deformante ou discopatia intervertebral. A coluna lombar é acometida com maior freqüência, seguida das colunas cervical e torácica (FILHO; NETTO; 2006).
O diagnóstico da osteoartrose é baseado principalmente em dados clínicos e radiológicos. A expressão clínica se faz sob forma de dor articular espontânea e /ou através da palpação ou mobilização da articulação afetada (FILHO; NETTO, 2006).
A dor pode ser exacerbada por condições climáticas de frio e umidade, além de ter características protocinética ou seja, ser maior ao inicio dos movimentos articulares. Ela é proveniente das estruturas para-articulares (tendões, músculos e ligamentos), sobrecarregados pelo desalinhamento articular provocado pela degeneração cartilaginosa. Pode ainda ser uma dor espontânea localizada ou referida (FILHO; NETTO, 2006).
Durante a mobilização articular, é possível palpar-se crepitação, principalmente nos joelhos, por vezes as articulações acometidas podem apresentar-se deformadas ou com amplitude de mobilização diminuída (IDEM).
Os exames laboratoriais tem classificamente o papel de diferenciar os demais achados de doença difusa do tecido conjuntivo e de artrites, quando as evidências clínicas não são conclusivas (REBELATTO; MORELI 2004).
Estudos radiográficos permitem confirmar o diagnóstico da OA na maioria dos casos. Os achados clássicos são as presenças de osteófitos, a redução do espaço articular e as deformidades do alinhamento articular. Outros métodos sofisticados, como ultra-sonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética , pouco acrescentam ao laudo da radiografia convencional, mas, auxiliam em situações específicas como nas meniscopatias do joelho (REBELATTO; MORELI, 2004).
A OA é uma enfermidade crônica, com múltiplos fatores envolvidos na sua patogenia e, por essa razão, o seu tratamento deve ser multidisciplinar e buscar não só melhora clínica, mas também melhora mecânica e funcional. Deve-se sempre procurar envolver os pacientes o máximo possível para alcançar sucesso. Para isso é de vital importância a educação levando-o a conhecer e entender o diagnóstico, o prognóstico e as opções terapêuticas (FREITAS et al, 2006).
Na OA é de grande importância a preservação da cartilagem e, dessa forma, dos movimentos articulares, assim, a Sociedade Brasileira de Reumatologia propôs o seguinte consenso de tratamento da osteoartrite, em que o tratamento da OA é analisado sob três diferentes aspectos: Tratamento não-farmacológico, farmacológico e cirúrgico (FREITAS et al, 2006, pg. 822).
Além dos aspectos educacionais e envolvimento dos pacientes no seu tratamento, a reabilitação deve incluir exercícios adequados com o sem uso de carga. Um programa individual de fortalecimento, de aumento da amplitude de movimento e de condicionamento cardiovascular deve ser implementado. Os exercícios de fortalecimento da musculatura devem incluir uso de pouca carga e muita repetição, para diminuir a tensão nas articulações (KAUFFMAN, 2001).
O calor e o frio são ambos usados com efetividade variada para promover alívio sintomático em pacientes com OA e como importância adjunto dos esquemas fisioterápicos (GOLDMAN; AUSIELO, 2005). Uma modalidade física de calor pode diminuir a dor e a rigidez, e o frio reduz a dor e a inflamação (KAUFFMAN, 2001).
Períodos de repouso durante o dia podem ser importantes coadjuvantes na rotina de pacientes com OA. A redução da carga sobre a articulação quer por repouso ou usando uma bota gessada apropriada frequentemente permite aumentar períodos de atividade com dor reduzida. O uso de calçados acolchoados, também pode ajudar a melhorar os sintomas articulares dos membros inferiores. A dorsalgia pode ser reduzida por exercícios de força muscular (GOLDMAN; AUSIELO, 2005).
O uso de analgésicos, como o paracetamol em doses efetivas (3-4g/dia) nos casos de OA leve o moderado iniciais, está indicado como primeira escolha no tratamento de OA. Deve-se no entanto verificar se o paciente não apresenta hepatopatia, quando estão o paracetamol não poderá ser utilizado (FREITAS et al, 2006).
Freitas et al (2006, p. 822) entende que:
Os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tanto os inibidores seletivos de COX-2 quanto os não seletivos acompanhados de proteção gástrica, são indicados nos casos onde há inflamação clínica evidente, ou naqueles casos que não apresentam resposta aos analgésicos. Nos casos de dor intensa ou de má resposta, ou ainda ou contra indicação aos AINE, o uso de opíoides naturais ou sintéticos tornam-se uma alternativa. (FREITAS et al, pg. 822, 2006).
Intervenções cirúrgicas, tais como artroscopia, artroplastia e osteotomia com angulação, fornecem alivio sintomático, bem como melhoram o movimento e a biomecânica articular. O principal procedimento ortopédico, mais comumente realizado no idoso é a cirurgia coxofemoral que tem como indicações fraturas ou dor decorrente de OA. Mais de 70% das artroplastias coxofemoral e patelar são realizadas por causa de OA. Os idosos correm mais riscos de desenvolver complicação que os pacientes mais jovens, mas a maioria apresenta desfecho favorável e alivio significativo da dor (KAUFFMAN, 2001).
Diagnóstico e intervenções de enfermagem
Diagnostico de Enfermagem |
Intervenções de Enfermagem |
1. Dor relacionada a degradação articular e espasmo muscular. |
1. aliviando a dor: Orientar o paciente a tomar os AINEs prescritos ou os analgésicos de venda livre, conforme orientado, visando aliviar a inflamação e/ou dor. Pode alternar com analgésico narcótico, quando prescrito. Repousar as articulações afetadas – o uso excessivo agrava os sintomas e acelera a degeneração. a. usar talas, suportes, colares cervicais, tração, coletes lombossacros, quando necessário. b.Fazer os períodos de repouso prescritos na posição deitada. 3. Orientar o paciente para evitar as atividades que precipitam a dor. 4. Ensinar a postura e mecânica corporal corretas – as alterações posturais levam à tensão muscular crônica e à dor. |
2. Comprometimento da mobilidade física relacionado à dor e à movimentação articular limitada. |
1. incentivar a atividade máxima possível, sem provocar dor. 2. Ensinar os exercícios de amplitude de movimento, a fim de manter a mobilidade e o tônus muscular para sustentar a articulação, evitar o retesamento capsular e tendinoso, bem como evitar deformidades. Evitar as deformidades em flexão e educação. 3. Ensinar os exercícios isométricos e os exercícios graduados, visando melhorar a força muscular ao redor da articulação afetada. 4. Orientar para colocar as articulações através da amplitude de movimento depois de períodos de inatividades (p.ex. viagem em automóveis). |
3. Déficits de cuidados pessoais (alimentação, banho/higiene, vestir/ arrumar-se, uso de vaso sanitário) ligados à dor e ao movimento articular limitado. |
1. Sugerir a realização de atividades importantes pela manhã, depois que a rigidez diminuiu e antes que a fadiga e a dor se transformem em problema. 2. Aconselhar sobre modificações, como o uso de roupas mais largas sem botões, colocar um banquinho na banheira ou chuveiro para tomar banho, sentar-se à mesa ou em um balcão na cozinha, para preparar as refeições. 3. Ajudar na obtenção de aparelhos de assistência, como cabos acolchoados para os utensílios e dispositivos para se arrumar, para promover a independência. 4.Referendar ao terapeuta ocupacional para assistência adicional. |
NETINA (2003)
Diagnóstico de enfermagem |
Intervenção de enfermagem |
Ansiedade relacionada a limitação dos movimentos. |
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Padrão de sono Perturbado relacionado a restrição física. |
1. Administrar medicamentos conforme prescrição médica que possa ajudar a manter um sono tranqüilo. 2. Orientar o paciente a procurar uma posição confortável que proporcione melhorar no sono. 3. Orientar o paciente que procure estar sempre em lugares tranqüilos para que não hoje estresse. |
Diagnóstico de Enfermagem da NANDA (2005-2006).
CONCLUSÃO
A partir da elaboração desse artigo foi possível constatar que a osteoartrite (AO) é considerada a mais importante doença reumática, não só por ser a primeira em freqüência, mas também por seu impacto socioeconômico, já que causa incapacidade. Trata-se de uma doença que não leva o acometimento sistêmico, portanto, sem mortalidade associado.
É preciso, estimular o idoso, a confiar na manutenção de uma boa qualidade de vida, fazendo-o acreditar que é possível auxilia-lo no controle de sua doença, especialmente no controle do quadro doloroso.
Urge sensibilizar os profissionais para a importância da intervenção multidisciplinar dentro do contexto a que este estudo se propõe, bem como para a intervenção da enfermagem como elemento facilitador do tratamento.
O programa fisioterápico precoce intensivo, eficaz é sempre necessário, importante e principalmente capaz de prevenir as possíveis complicações, aumentando a expectativa e a qualidade de vida do idoso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COTRAN, R.S. KUMAR, V. COLLINS, T. Patologia estrutural e functional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 2000.
Diagnóstico de enfermagem da NANDA: Definições e classificações, 2005-2006 Tradução: Cristina Correia - Porto Alegre: Artmed, 2006
KAUFFMAN, T. L. Manual de Reabilitação Geriátrica. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 2001.
FILHO, Geraldo B. Bagliolo Patologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
FILHO, E. T. C. NETTO, M. P. Geriatria: Fundamentos clínicos e terapêutico. São Paulo: Atheneu, 2003.
FREITAS, Elizabete V. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2 ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2006.
GOLDMAN, Lee; AUSIELO, Denis. Tratado de Medicina Interna. 22 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
NETTO, M.P.., BRITO, F.C. Urgências em Geriatria: Epidemiológica, Fisiopatologia, Quadro clínico e controle terapêutico 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2001.
NETINA, Sandra M. Prática de enfermagem. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
REBELATO, J.R. MORELLI, J.G.S. Fisioterapia Geriátrica: A prática da assistência ao idoso.1 ed. Barueri – SP: Manole, 2004.
Autor: Tamires Araújo
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