Tolerância - Preconceitos no futebol
O Brasil é um Estado democrático de direito e por conseguinte laico. A intolerância em suas várias designações é sinônimo de preconceito definido pela Lei nº 7.716 de 05 de janeiro de 1989, portanto é crime.
Assim, pessoas intolerantes que constituem o nosso futebol, sejam torcedores, dirigentes de clubes, representantes de entidades, da imprensa e até mesmo por parte dos próprios jogadores que não sabem respeitar a cor da pele e nem tão pouco a orientação sexual de seu semelhante, ou vão morar no país de Ahmadinejad ou terão que mudar e muito o seu modo de ser.
O exercício contínuo de aprimoramento e moralização do futebol nacional não poderá passar as margens da ética, e sim incorporá-la e adotá-la como força motriz para orientar e desenvolver futuros planejamentos.
Soa abstrato falar em ética no mundo do futebol, mas torna-se essencial sua presença para que todos, sem exceção sejam capazes de avaliarem e decidirem sobre suas ações da forma mais justa possível.
Uma intolerância também percebida manifesta-se pelo diminuto contingente do sexo feminino ocupando postos chaves em áreas administrativas e técnicas. O futebol como parte integrante da sociedade a qual pertencemos não é exclusividade masculina, pelo menos não poderia ser.
Assim, práticas que assemelham-se a ações do Homem de Neandhertal, que rotineiramente presenciamos, poderíam reverter-se em ações mais humanas e tolerantes condizentes com o Homo Sapiens do século XXI.
Autor: Wagner Coelho
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