As impressões e os fatos nas relações de trabalho
AS IMPRESSÕES E OS FATOS NAS RELAÇÕES DE TRABALHO
Por Marcelo C. P. Diniz
__ Mas você vai ligar para o celular dele? Não é melhor ligar para o fixo?
__ Pra que, pra falar com a secretária?
__ Liga pro fulano, por favor?
__ Agora, na hora do almoço?
__ Quem sabe ele não foi almoçar? Se não atender, deixa recado.
__ Eu não gosto de correr riscos.
__ O que é melhor? Correr o risco ou deixar de fazer?
__ Tenho medo de que esta atitude ainda vá nos levar à justiça.
__ Mas a nossa posição é justa, por que devemos temer a justiça?
Aqui estão apenas alguns exemplos para ilustrar o quanto a nossa vida profissional deve ser levada com objetividade. Se você precisa falar com alguém ao telefone, este é o fato. Se deve ser através do celular ou na hora do almoço, este é um protocolo que só diz respeito a impressões. E você deve escolher se gerencia seus negócios perdendo ou ganhando tempo. Nosso mundo é dominado pelas concorrências. Ninguém vai ficar esperando as soluções que você imagina para as suas impressões.
Então, se precisar telefonar, telefone. Se precisar escrever, escreva. Se precisar agir, vá em frente. Nós não vivemos mais na época dos reis e rainhas. Ligue-se aos fatos, dê adeus aos protocolos.
Vale lembrar, inclusive, a história de Adams Óbvio, um publicitário que viveu em Nova York no início do século XX. Ele resolveu entrar na profissão, então procurou a agência mais importante da cidade. Por que procurar a segunda? Como não era funcionário, desconheceu os trâmites hierárquicos e foi direto ao presidente da empresa. Não havia como marcar hora, pois ele não era conhecido. Apareceu lá, no início da manhã, sem ser chamado. A secretária disse que o presidente estava ocupado, não tinha agenda disponível. Ele respondeu simplesmente que poderia esperar até as onze e meia. Ganhou o emprego.
Autor: Marcelo Diniz
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