Crise de Liderança



O Brasil passa por um momento muito preocupante e difícil de sua história. Vivemos uma crise conjuntural, estamos lentamente perdendo as noções de liderança. Ao olharmos para o novo pleito, prontos para eleger o novo líder do executivo e para renovar o legislativo, nos advém a dúvida: “Em quem votar?”.
Não queremos ser aqui “profetas do caos”, contudo vemos que o país está à beira de um colapso. A crise de autoridade e liderança que sobrevém sobre nós tomou uma proporção tão grande que permanecer neste esquema é uma verdadeira incoerência, pois não estamos permitindo a maturidade democrática.
Vivemos uma estrutura política totalmente decadente, não conseguimos ver uma solução imediata, mas sabemos que não basta mudar os representantes, é preciso buscar a reestruturação, precisamos de uma nova luz. Numa analise, vemos nitidamente que a estrutura atual nada mais é do que a mantenedora de poucos no poder, onde as mesmas peças giram no tabuleiro político.
No decrépito modelo atual não há um projeto comum de crescimento e preocupação real com o Brasil. Mas somente uma estrutura de defesa de projetos pessoais, onde cada novo governante decide investir em algo diferente, não dando continuidade ao projeto iniciado pelo governante anterior. Ou seja, estamos sempre observando o recomeço dos mesmos projetos com nomes diferentes.
A organização está decadente, o que não permite uma estrutura de manutenção sólida. Assim, nada funciona direito, o caos está instaurado em todos os seguimentos da sociedade e em todos os órgãos governamentais. A saúde não funciona, a educação está beirando o caos e a tributação, por sua vez, sempre aumentando. Porém o assistencialismo imposto, como o bolsa família, a farmácia popular, funciona a todo vapor, cresce a passos visto, tudo no intento de garantir a reeleição.
A crise é tamanha que ninguém sabe ao certo em quem votar. A falta de opção nos faz escolher pelo que já está aí. A crise é tamanha que nem a maior rede de telecomunicação se posiciona.
Nestes tempos de difíceis decisões, de um país corrupto em corrupção, cabe-nos uma postura de cobrança e sistemática supervisão à educação vigente. Somente um país culto pode eleger representantes comprometidos e realmente empenhados no cuidado daquilo que pertence a todos, do bem-público (República).
Autor: Dennys Robson Girardi


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