Realização Maior



Seria difícil definir o que faz com que percamos a vontade de buscar. Na verdade no limite das coisas, se sentir vivo, dirigindo sua visão para algo que justifique o abrir dos olhos, não parar de exercitar sua mente e ter vontade de se arrumar, já são bons motivos para um café da manhã e ir à luta.

Podíamos dizer que a idade limita a vontade, mas seria injusto, pois tem muita gente que mesmo aos noventa ainda libera muita atividade e energia, até mesmo se comparadas a muitos jovens quanto ao estimulo dos primeiros desafios.

Talvez os grandes feitos dos realizadores venham do equilíbrio, da forma como constroem suas equipes, seus pares, mas também estaríamos isolando aqueles que solitariamente conquistam, entre luzes de velas, seus grandes feitos.

Acho que o poder deve ser o de encontrar e aprender a aceitar seus limites, e daí filtrar um conjunto de coisas que te façam bem. A evolução desse equilíbrio seria igual a um funil em posição contraria, aonde cada vez mais o seu menos consegue representar muita coisa. Coisas do tipo se sentir mais vezes no cume, no seu mais alto e ter a capacidade de enxergar de longe tudo como se fosse de perto. Aprender a apreciar o que se faz, superar o medo dos riscos, independente da dimensão do que se pretende e está colhendo, sempre acompanhado pela disposição à continuidade das trilhas que ainda faltam passar.

A diferença é que os realizadores conquistam pela compreensão e entendimento de cada etapa fazendo-as somar progressivamente no registro da sua vivencia, para criar diversificação nas possibilidades das ações, que certas ou não, devem ter coerência, entre alternativas e tentativas, para encobrir o que consideramos como ausência.
Autor: Sergio Dal Sasso


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