Homem – Ephémeros



Olho, choro, penso, insisto.
“Será? Não acredito!”
As coisas estão mudando
Ou eu estou perdido?
Aceito, reluto, surto que absurdo!
Sou eu que estou cansado
Ou o mundo que é indeciso?

“Estou perdido!” Nisto acredito.
Perdido em experiências,
Perdido em ilusões,
Perdido em sentimentos,
Que marcam meu coração.
Reluto em acreditar,
Mas não posso esconder
Que este mundo, mundo caótico
Está a um triz de se perder. Por quê?

Por causa das mentiras, intrigas, confusões.
Por causa de muitas vidas
Sem propósito, sem razão.
A vida parece boa,
Mas de “bom” só existem os momentos,
Marcados por ilusões e
Encerrados pelo medo,
Preenchidos pelo ódio,
Consagrado por desejos.
Quando isso vai ter fim?

Talvez breve...
Talvez nunca!
E desta vez não adianta dizer
“Só o tempo irá resolver”
Pois é um problema humano
Só o homem pode resolver
Algo que faz parte de um,
Faz parte de todos
E atinge o outro, o outro, o outro...
É um ciclo vicioso
Cujo tempo não resolve, mas fortifica.
Podemos quebrar o ciclo que nos aprisiona?

Se houver compreensão,
Podemos pensar em dias melhores.
Se existir cumplicidade,
Será possível o sonho com a liberdade.
Se olharmos para o próximo com amor,
Veremos que somos capazes de viver,
Realizar, concretizar, acontecer.

O HOMEM só deixará de ser homem
Quando ele olhar para o homem como HOMEM,
E não como animal,
Afinal, até animal consegue coexistir em paz.
Tornando a racionalidade a melhor definição para ephémeros: passageiro,
E o comportamento verdade absoluta.


P.S.:Dedico esse texto a André que tanto me ajudou em seu desenvolvimnto!
Obrigado amigo!
Autor: Renata Jorge Carneiro


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