A gente de acostuma? - Redação que levou nota máxima em uma faculdade no Paraná



Ao caos que está fora do mundo em que vivo, sendo que vivo no mesmo mundo, as pessoas se acostumam, a uma vidinha medíocre, em que se nasce, cresce, estuda, trabalha para juntar algum dinheiro, lá pelos cinqüenta se consegue construir alguma coisa, aproveita um por cento da vida e morre, tendo vivido uma vida sem perspectiva nenhuma, desgastada e desgostada, as pessoas se acostumam. A isso o ser humano hoje se acostuma, se deixa levar, sustentando assim o sistema em que vivemos hoje, preparando a cama para os nossos filhos, para que eles também tenham esta mesma vida sem vida.

Lembra quando você tinha sonhos, lembra que você sonhava algo que as pessoas diziam ser impossível de alcançar e mesmo assim você sonhava? Sinto dizer, mas você deixou que matassem os seus sonhos.

Nós nos deixamos moldar ao padrão deste sistema, e nossa visão é reduzida ao que o ele oferece. Ninguém quer ferir o sistema com uma ousadia que vá a ponto de realizar os seus sonhos. E isso é um problema entre os homens desde os tempos bíblicos, pois se assim não fosse o próprio Apostolo Paulo não teria dito a sociedade Romana: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Rm 12:2”.

O Autor da vida não planejou que Sua criação vivesse sem vida, o criador de uma obra não a faz para que seja um fracasso, se fosse assim não valeria a pena. Aqui estamos falando de um estilo de vida, pode a criação ter vontade melhor para si que o seu criador? Hoje, acostumar-se ao sistema em que vivemos é ir contra os princípios do nosso Criador. Eugênio Carlos nos conta que fazia muito tempo que o mesmo jardim estava lá, do outro lado de sua janela, até que foi convidado a voltar a viver, e experimentar da vontade do seu Criador, no outro dia o jardim ainda estava lá, mas o seu comentário foi: “Mãe, a senhora percebeu como o jardim está diferente? Parece que está mais verde”. Entendeu o espírito da coisa.

Com certeza continuaremos a pagar os impostos, a pagar o valor que nos é imposto às mercadorias, a ver injustiças feitas com o dinheiro que pagamos, mas quanto a isso nos cabe, fazer a nossa parte. Não é um convite a uma revolução ultra-esquerdista, mas a uma revolução em nossa cabeça, virtudes, conceitos, certezas, defeitos, parece meio confuso, mas é isso mesmo. A nossa qualidade de vida é imposta por nós mesmos.

Como você tem visto o jardim que está do outro lado da sua janela?

Redação que levou nota máxima em uma faculdade no Oeste do Paraná em 2003, por Carlos Eduardo Vieira Dantas
Autor: Carlos Eduardo Vieira Dantas


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