Urubus e Sabias: o Duelo
Lembremo-nos: “Nem tudo o que reluz é ouro” cuidemo-nos, pois, das pessoas que exalam uma “boniteza” apenas externa, não deixemos nosso poder visual nos enganar, a estética não é referência de bom caráter, se “comprarmos” as pessoas pela embalagem corremos o risco de levar para dentro de nosso interior o que não é bom, agora, se olhando com amplitude, enxergamos a condição humana de nosso semelhante podemos não ter a mais fina embalagem em nossas mãos, porém o mais raro conteúdo.
Assim, eis meu manifesto, como defensor da humanização não posso me eximir de gritar, com ecos ao vento: temos que acabar com a farsa de uma sociedade que discursa o respeito ao outro, mas que o nega no campo da prática. Hipócritas são aqueles que pensam que suas demagogias não podem ser desvendadas, porque haverá sempre alguém a se movimentar para fazer valer a dor que sente ao ver-se subnutrido de esperança.
Estamos longe de viver em um meio inclusivo, de paz integral, mas é preciso começar, aqui e agora, pelas nossas atitudes, sem culparmos o outro de uma tarefa que é exclusivamente nossa, pois quem virar as costas ao acolhimento estará virando as costas à utopia possível de vermos acontecer dias melhores.
O professor Rodrigo Dalosto Smolareck é Pedagogo, Psicopedagogo Clínico e Institucional, titular docente da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de santiago
Autor: Rodrigo Dalosto Smolareck
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