Cidadão do Futuro



Autores: Marçal Rogério Rizzo e Ellen Paula Bruno

Nas eleições deste ano, tivemos um ponto que poderá marcá-la de forma positiva que foram os enfáticos discursos e as propostas de um dos candidatos a presidente que colocou a educação como prioridade para o desenvolvimento da nação.

Antes de qualquer coisa, acreditamos que existem questionamentos quais deveriam ser feitos para a sociedade brasileira, principalmente para a classe política, como, por exemplo: Que cidadão queremos ter no Brasil do futuro? Como formar esse cidadão? De que tipo de cidadão precisamos? Qual o papel do governo nisso? E da sociedade? São questionamentos que deveriam guiar as políticas públicas, especialmente da educação. No entanto não é isso que ocorre.

No artigo intitulado “O tipo de cidadão que o Brasil precisa ter” publicado na Folha de São Paulo no dia 23 de junho de 2006, o autor lembra que, por muito tempo, a população brasileira tem discutido sobre os investimentos governamentais nas áreas da segurança pública, em programas sociais de inclusão e, claro, na educação, mas os dados recentes mostram que o governo tem reduzido, ainda mais, o percentual dos investimentos em educação. Enfatiza ainda que: “[...] não podemos perder seguidas oportunidades de tratar educação como investimento fundamental para um país como o nosso, que pretende se firmar entre as economias mais desenvolvidas do planeta”.

Sabemos que as inovações tecnológicas vêm acontecendo muito rapidamente e nossa população tem que se adaptar para ter um nível mínimo em sua formação que absorva tantas mudanças. A educação está assumindo um papel importantíssimo no desenvolvimento econômico de muitos países como, por exemplo, a Índia.

O Brasil precisa mudar sua forma de atuação em relação à educação imediatamente, tem que acabar com o analfabetismo, incluindo o funcional e incentivar os adolescentes a concluírem o Ensino Fundamental, pois só assim poderão ter uma ocupação digna. Através da educação, temos que tirar o jovem do narcotráfico, da vadiagem, do caminho do crime ou então iremos ter que construir mais penitenciárias.

O governo e a sociedade têm que pensar na educação como um todo, atuando em todos os níveis. Precisamos “produzir” novos líderes para porém em prática a cidadania e a democracia. Com essa interação, podemos ter pessoas mais bem preparadas, com uma visão mais ampla de país e de mundo, dando perspectivas de uma vida coletiva melhor.

Feffer coloca em seu artigo que a educação é o caminho, pois precisamos de cidadãos capazes de mudar o futuro do nosso país. O autor alia economia à violência, lembrando que o investimento adequado em educação poderá transformar a sociedade, ressaltando que: “[...] isso levará a melhorias de nossa competitividade e à redução dos índices de criminalidade”.


Marçal Rogério Rizzo: Economista, Professor Universitário da UniToledo e da Faculdade Metodista de Birigüi.

Ellen Paula Bruno: Acadêmica do 2º. Semestre do Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Toledo – UniToledo.


Observação: Artigo publicado inicialmente no jornal Folha D’Oeste de Jales (SP) na edição no. 4.052 do dia de 14 de outubro de 2006.
Autor: Marçal Rogério Rizzo


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