COACHING: EM BUSCA DE DESENVOLVIMENTO



Um dos desafios das organizações vem sendo fazer com que seus profissionais “produzam” mais e cada vez melhor. Ao longo da história, os lideres experimentam técnicas e táticas para alcançar esse resultado, e a cada dia , percebe-se o quanto essa produtividade está ligada a satisfação e motivação com o trabalho desempenhado. Aqui, vamos falar de Coaching, um dos processos utilizado, e ainda pouco conhecido pelas organizações, que pode ser bastante útil para o aumento dessa “produtividade”.

O que é Coaching?
Coaching vem da palavra coche, do inglês medieval e, atualmente adaptado para coach, que remete a carruagem, levar algo, logo, coaching traz hoje a idéia de “transportar” idéias, conhecimento, habilidades, melhor dizendo, treinar e ajudar pessoas a se dedicarem e a ter entusiasmo no cumprimento de seus objetivos. A palavra ainda traz consigo a idéia de favorecer a saída de um estado atual que não é satisfatório, a um desejado.

O coaching é o processo pelo qual o coach e o cliente ou performer formam uma parceria para identificar e alcançar as metas, onde ambas comprometem-se a apoiar um ao outro, rumo ao alcance de um resultado: seja ele o de adquirir habilidades ou competências para o bom desempenho daquela atividade e/ou contribuir para uma mudança específica. Mas não significa somente buscar resultado especifico, e sim um trabalho que abrange o ser como um todo, seu desenvolvimento e sua realização. Durante o processo, esse desenvolvimento acontece tanto para o coach quanto para o cliente (performer).

É importante ressaltar aqui, que o Coach não é um conselheiro ou um guru. O Coach tem o papel importante de apoiar pessoas na realização de suas metas, e por isso não pode ser confundido com um dos papéis acima (apesar destes serem tão valioso quanto o Coach). Esse papel de apoio é fundamental e tornar-se um compromisso entre coach e cliente, uma vez que o Coach atua no campo do desempenho, resultado, realização, e pode ainda influenciar os padrões de comportamento deste cliente.

Nesta relação de apoio e comprometimento do Coach com o cliente, faz-se necessário que o profissional adote algumas posturas frente ao desenvolvimento e alcance das metas estabelecidas com/pelo o cliente:

1) Estimular o cliente a identificar seus valores essenciais e expressa-los de forma íntegra
2) Desafiar o cliente a criar, imaginar uma visão de seu próprio futuro, estimulando sua capacidade criadora e entusiasmo.

Estas identificações iniciais são importantíssimas, uma vez que, em muitos casos, co Coach pode deparar-se com um cliente que estabelece metas de acordo com o desejo e a vontade do outro e não de si mesmo. Às vezes, essa visão “distorcida” é o próprio problema do cliente. O Coaching pode auxiliar a derrubar estas antigas barreiras e construir novas estradas. Desta forma, é preciso construir uma ponte entre Coach e cliente, para que o percurso desse novo caminho seja feito canalizando toda esse sentimento em ação.

Mas é preciso que estes sentimentos sejam canalizados de uma forma positiva, que surtam o efeito esperado sobre os resultados. Neste momento, é necessário que seja criado um plano de ação (estabelecido entre Coach e cliente), para garantir que haverá sucesso no projeto. Sem o plano de ação o Coach não terá subsídios para apoiar, o plano de ação funcionará como um mapa, uma bússola, norteador do caminho desse empreendimento.

Embora não seja um processo novo, o Coaching ainda é pouco explorado pelas organizações. Talvez, uma das razoes para esta pequena entrada seja o despreparo do próprio líder em ser um Coach. Ao mesmo tempo em que as organizações buscam maior produtividade e maneiras de estimular esta escala de crescimento de seus colaboradores, se vêem frente a um “medo” de não conseguir reter estes profissionais motivados e em ascensão, logo e que já descobriram-se dentro da organização. O trabalho do Coaching se faz ainda mais presente nestes momentos, onde é possível “trabalhar” junto à lideranças e liderados, maneiras de crescerem juntos e de descobrirem novas maneiras não são de “reter” este ou aquele talento, mas de investir no próprio talento.
Autor: Emanuelle Coelho


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