CRESCEMOS COM RESPONSABILIDADE



O ANO QUE SE ENCERRA NÃO FOI DOS PIORES

Quando analisamos os acontecimentos, com absoluta isenção, constatamos que o País adquiriu maturidade suficiente para continuar crescendo a sua economia com estabilidade e rigoroso controle inflacionário. No entanto, para continuar escalando novos degraus, com a segurança necessária, é importante a unidade de propósitos e de ação dos três poderes da república, nas correções dos erros e gastos irresponsáveis, trilhando o caminho que nos leve ao tope de crescimento do Produto Interno Bruto. Aprendemos, com experiências do passado distante e recente, que as precipitações e soluções imediatistas sempre ocasionaram vultosos prejuízos ao erário e retardaram o nosso desenvolvimento.

Para 2007 visualizamos um país mais democrático, com os três poderes da república mais transparentes; um capitalismo menos perverso e selvagem. Vislumbramos também um sistema financeiro praticando taxas de juros e serviços, compatíveis com ganhos democráticos sobre a inflação; o comercio varejista reduzindo as suas taxas de juros, para aumentar a capacidade de consumo e reduzir a inadimplência; as indústrias se profissionalizando e reduzindo custos, para enfrentar a competividade interna e externa; as empresas de todos os seguimentos produtivos, distribuindo parte dos seus lucros para os empregados, tornando essa participação obrigatória para as empresas que recebem benefícios fiscais, tributários e créditos bancários e privilegiados através da união, estados e municípios; o governo não socializar prejuízos de empresas privadas ou públicas, por incompetência de gerenciamento; os governos da união, estados e municípios, legislativo e judiciário, utilizarem a Internet para a prestação de Contas de todas as Receitas e Despesas; o poder legislativo aprovar a reforma política, o financiamento público de campanhas e a reforma fiscal e tributária; o governo escolher dirigentes das agencias reguladoras que defendam os interesses da sociedade; o governo auditar permanentemente todas as contas de receitas e despesas do poder público; os Tribunais de Contas da União, Estados e Municípios exercerem com mais agilidade o papel de agentes fiscalizadores da correta aplicação dos recursos do erário; o governo entender que o nosso País de quase 200 milhões de habitantes e dimensão territorial continental, deve priorizar a expansão imediata dos meios de transportes hidroferroviários, para atender a locomoção de cargas e passageiros e principalmente a agro-indústria; que haja uma redução real na concentração de riquezas e a diminuição das desigualdades regionais e sociais. Esperamos que tudo isso aconteça em benefício do capital humano. Querer é poder.
Autor: João da Rocha Ribeiro Dias


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