Tempos de Crise



Tempos de Crise
Sob a superfície brilhante de uma civilização apurada, esconde-se um mal-estar profundo.
Os conflitos dos interesses e a luta pela vida tornam-se, dia a dia, mais acirrados.
A violência explode na imprensa, na tv e algumas rádios, fazem deste lamentável quadro programas diários onde a desgraça e a infelicidade, são descritas a fim de manter ibope.
A banalização do sofrimento pouco a pouco vai amortecendo nosso senso de justiça e esta se tornando corriqueiro criança morrer, estripada, baleada, arrastada ou o trabalhador ser preso injustamente e ficar dias na cadeia até que as autoridades verifiquem que foi um engano, e por ai vai.
Basta observar com atenção o estado de espírito atual para se perceber que o homem perdeu a fé o sentimento de dever, a tal ponto que o homem não sabe onde está a fè e o dever.
A alma do mundo moderno entorpecida com seus brinquedos tecnológicos, está totalmente dividia e sub-dividida em contradição perpetua consigo mesma.
São dois mil anos que é propagado que o homem é pó e para o pó voltará. A vida não é vivida considerando a imortalidade, mas sim como se tudo acabasse com a morte do corpo.
Neste contexto grupos dedicam-se a enaltecer teorias nocivas, querendo provar que Deus não existe que a imortalidade da alma é uma fraude parapsicológica e que a religião é o ópio do povo. Estamos assim rumando para à ruptura do pouco equilibro social que nos resta estamos indo de encontro à anarquia total geral e irrestrita.
As doutrinas do socialismo querem impor uma regra em contradição com a Natureza e a verdadeira lei da Humanidade: o nível igualitário. A origem de todos os nossos males está em nossa falta de saber e de querer saber e em nossa inferioridade moral. Como afirmou: Kardec “O progresso intelectual realizado até o presente, constitui um grande passo e marca uma primeira fase no avanço geral da humanidade: impotente, porém, ele é para regenera-la,...Somente o progresso moral pode assegurar aos homens a felicidade na terra, refreando as paixões más: somente esse progresso pode fazer que entre os homens reinem a concórdia, a paz, a fraternidade.”
As pessoas de outras religiões precisão entender que a Doutrina Espírita não disputa lugar entre as religiões ou as seitas, mas quer apenas auxiliar as religiões a arrancar o homem da animalidade e levá-lo à moralidade. A Reencarnação não faz parte da jurisdição de nem uma religião, a Doutrina Espírita apenas a estudou.
A Reencarnação diz respeito a todos a gente, pois todos morremos, saber o que há a respeito deve ser de interesse de todos, independente de credo, pois se as religiões não aceitam a reencarnação, nem uma nega a morte.
O descrédito em que as religiões chegaram foi à custa de se fechar em dogmas absurdos e enfrentar as descobertas cientificas negando fatos comprovadamente verdadeiros, isto gerou uma sociedade cansada de tantos, dogmas e especulações sem provas, a seqüela foi uma geração inteira mergulhando no materialismo e na indiferença.
Inteligência emocional é saber sentir que a vida não se restringe, não se resume na acanhada visão que fazemos da mesma, mas é saber que quanto mais descobrimos, e quanto mais desenvolvemos nosso intelecto, nos sentimos mais ignorantes, pois descobrimos que
falta muito para desvendar, e quanto tempo perdemos amarrados em conceitos absurdos e pontos de vistas míopes.
A alma contém, no estado virtual, todos os germens dos seus desenvolvimentos futuros.
È destinada a conhecer, adquirir e possuir tudo. Poderia a alma numa vida única, desenvolver o seu entendimento, esclarecer á razão, fortificar a consciência assimilar todos os elementos da sabedoria, da santidade, do gênio?
O objetivo da evolução, a razão de ser da vida não é a felicidade terrestre, como muitos erradamente crêem, mas o aperfeiçoementeo de cada um de nós, e esse aperfeiçoamento devem realiza-lo por meio do trabalho, do esforço de todas as alternativas da alegria e da dor, até que nos tenhamos desenvolvido completamente e elevado ao estado celeste.
Vivemos em tempos de crise.
Para que as inteligências se abram as novas verdades para que os corações falem, serão necessários avisos ruidosos: serão precisas as duras lições da adversidade.
Conheceremos dias sombrios e períodos difíceis. A desgraça aproximará os homens: só a dor verdadeiramente lhes faz sentir que são irmãos.
Autor: Francisco Amado


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