Humanidade, Paraísos e Infernos
A Humanidade não é mais que um conceito longínquo no espaço-tempo, uma visão de homogeneidade de direitos, dignidade e paz na heterogeneidade de pensamentos e criatividades. O que temos é um Mundo composto de retalhos imiscíveis e mutuamente exclusivos, que exponenciam a cada momento a arte macabra de induzir e de usufruir dos poderes divinos do controlo das massas desinformadas e sedentas de Vida para levar a vontade de seres imaginários e sobrenaturalmente monstruosos de sexismo, homofobia, genocídio, infanticídio, intolerância, discriminação, exploração sexual, pestilência de horrores e todos os significados que uma qualquer metáfora cruel de Inferno nos pode aludir.
Alucinações mutuamente exclusivas tendem a superar tudo e todos e a colocarem-se acima dos Homens, daqueles que merecem essa designação. Existe uma necessidade urgente de retirar a hierarquia religiosa e politica das mentes colectivas, remetendo ao Homem aquilo que lhe pertence por direito natural. Seres sobrenaturais e imaginários servem como desculpa ou como mera alucinação de consequências nefastas para pilhar ao Homem a sua dignidade e igualdade, a sua Vida de livre pensamento e criatividade emancipada, a sua fraternidade e amor a si próprio e aos que o rodeiam. Todos esses roubos foram reunidos e catalogados de Paraíso, remetendo o Homem ao Inferno. É imperioso pilhar o Paraíso e deliciarmo-nos com aquilo que nos pertence por direito natural.
Autor: Bruno Resende
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