Quais são as fronteiras do império Google?



Toda geração elege um ícone para ser odiado pela sua capacidade de dominar mercados. Nos anos 80, a IBM era o alvo predileto das críticas. Nos anos 90, foi a Microsoft. Agora, na primeira década do século 21, em plena era da web 2.0, a vidraça da vez é o Google.

Em menos de uma semana, Eric Schmidt, o todo-poderoso CEO do Google, deu duas estocadas na rival Microsoft, primeiro ao ganhar da MSN a corrida pela compra da DoubleClick, empresa de distribuição de publicidade on-line, pela bagatela de US$ 3,1 bilhões e logo depois ao anunciar, hoje, o lançamento de um software de apresentações, concorrente do Power Point, a ser agregado à suite GoogleAps, que já possui leitor de e-mail, planilha e processador de textos.

Não é para menos que a revista Business Week dedicou no início do mês uma reportagem de capa à empresa de Schimidt perguntando “Quem tem medo do Google?”.

Se você duvida do poder de fogo da empresa, confira as ponderações do analista sênior do site emarketer, David Hallerman, e tire suas próprias conclusões.
Segundo ele, a definição de monopólio é dada para uma empresa que domine mais do 25% de um determinado mercado. A estimativa do mercado americano para o faturamento de publicidade on-line nos EUA em 2007 é da casa dos US$ 19,5 bilhões, dos quais o Google, ainda sem a compra da DoubleClick, vai abocanhar US$ 6,3 bilhões, o que dá cerca de 32%.

ARREBENTA na era das empresas pontocom!

Raphael Gomes Gregolin
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Autor: Raphael Gomes Gregolin


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