O MÉRITO DOS ACERTOS DO GOVERNO SE DEVE AO PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA



O MÉRITO DOS ACERTOS DO GOVERNO É DO PRESIDENTE LULA


Grande parte dos analistas financeiros que projetaram um quadro pessimista para o Brasil em 2007, hoje devem estar buscando justificativas para as suas intuições que felizmente não irão se concretizar. Simplesmente adotavam o modelo de anos anteriores, sem nenhum embasamento científico, mas acreditando que ainda tinham o grande poder de convencimento no Banco Central, onde praticamente impunham à materialização de suas idéias. Até agora, dos membros dessa forte corrente, somente a Consultoria Tendências, teve a humildade de reconhecer e com informações precisas, que o nosso país realmente está crescendo, com a economia e inflação estáveis. Comparavam o nosso país, de dimensão continental, com uma infinidade de outras nações com áreas territoriais inferiores a de Goiás e com populações que não passam de 10 milhões de habitantes e muito concentradas.

Até a bem pouco tempo, quando setores da atividade empresarial tinham lucros democráticos e sem excessos, sobre suas exportações, consideravam a valorização do real como culpada e recorriam sempre ao governo federal, sugerindo a valorização do dólar. Imediatamente, o governo atendia a esse pequeno seguimento do mercado exportador, sem a preocupação de uma análise prévia, profunda e criteriosa das verdadeiras razões da incapacidade para a competitividade. O Governo não olhava o lado da inovação tecnológica, compreendendo máquinas e equipamentos, qualificação profissional, gerenciamento competente, qualidade , custos e preços finais de produtos.

Com a política protecionista, com esses seguimentos empresariais que teoricamente deixavam de faturar poucos milhões de dólares, por incompetência ou comodismo, para ganhos fácies, o tesouro nacional arcava com custos financeiros de alguns bilhões de dólares, com a geração de favores indiscriminados e irresponsáveis. O Governo, embora tardiamente, entendeu que com tanta proteção estava prejudicando o desenvolvimento tecnológico da planta indústrial nacional, aos bons empresários e retardando a competividade com a economia mundial globalizada. Entendeu também o governo que a proteção do empresariado nacional competente e quando necessária, se faz através das linhas de créditos, da redução de impostos, aplicações de tarifas sobre as importações e exportações e não através do dólar.

Hoje, a economia mundial deve muito ao povo Chinês que provocou a estabilidade nos preços de produtos que refletiu diretamente e positivamente no controle da inflação. Os chineses despertaram a economia mundial, inclusive os paises desenvolvidos, para a necessidade da inovação tecnológica e a convivência com lucros democráticos, acabando com a teoria de “produzo pouco e ganho muito”. Não deram a liberdade excessiva para os especuladores (agiotas) financeiros, como ocorreu em países em desenvolvimento como o Brasil, acatando política monetarista do Banco Mundial. Hoje mesmo, os chineses passaram a tributar as transações em bolsas em 0,30%. Como nós, eles precisam de capital de risco e não do capital transitório ou especulativo. Devemos também dar um basta a esse capital sem pátria que ainda circula aqui com muita desenvoltura e que já devia ter sido penalizado através de tributações corretas. Afinal, os mais de 120 bilhões de dólares que estão aplicados no exterior, gerando elevados encargos para o Brasil, decorrem basicamente da proteção que alimenta e protege o capital volátel. Esses recursos só aumentam os lucros dos banqueiros, através de taxas de administração e do seu retorno indireto para ser aplicados, aqauí mesmo, em títulos remunerados pela selic, ou seja, o governo está pagando juros sobre juros, com projeções para 2007 em torno de uns 10 bilhões de reais.

Um grupo de grandes e conhecidos especuladores acreditava que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria incapaz de manter a economia e a inflação estáveis e utilizaram e ainda utilizam todos os instrumentos possíveis para a instabilidade de nosso País e a volta ao que era antes. Mas, queiram ou não queira, por questão de justiça, nenhuma dúvida existe sobre creditar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o mérito do crescimento de nosso país com o controle da inflação e de uma economia estável. Se tivesse ele atendido os apelos de alguns ministros, as pressões de empresários, lobistas , especuladores nacionais e internacionais e aos nossos analistas financeiros e da classe política, o Brasil estaria sem rumo certo. Lula escolheu as pessoas certas para os lugares certos. Portanto, a nau não deve mudar de rumo, mas sómente evitar alguns erros de percurso.
Autor: João da Rocha Ribeiro Dias


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