Busca da sobrevivência e o efetivo realizar



Numa sociedade em que a necessidade de sobrevivência é posta , as criaturas tendo que ser coberto por um telhado, revestido por uma roupa, esquentada a fornalha do estômago com comida, para que o efeito morte não se faça presente, alguns ou muitos buscam meios para tal , não importando quanto de verdade é sua atitude , nem o realizar com sua ação, Um pouco que sabe propaga como muito, quando interesse há de alguns por este pouco que diz que sabe muito, por facilitar esses alguns, o saber dito sabido se multiplica, e uma simbiose passa a ocorrer.
E aí, se o pouco que sabe, e sabe, passa a ser o necessário para aquele instante de fazer, faz uma corrida estacionária, mas está a correr sem sair do lugar, como o cachorro correndo atras da lingüiça amarrada ao seu rabo.... quem pode dizer que ele não está correndo atrás de comida?
Mas o efetivo realizar com o fazer, em que a construção, de passo a passo, um adiante do outro, nos aproxima do propósito quando da ação pelo objetivo final traçado no início da jornada, acontecerá?
Ou necessário é repensar nossa presença , com nossos propósitos e ações, sair do desespero de ser, estar, fazer e poder, da forma egocêntrica, destruidora de si e da sociedade que participa, marcando seu espaço desta forma, por em verdade, nada ser verdade , além da verdade que procura impor, pensar tudo para o todo e o todo com tudo, todos serão, estarão , poderão sem cogitar em perdas futuras.
Autor: Jorge Paulo Koury


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