A Relação Entre Cepal E Teoria Da Dependência



RESUMO:

O artigo discutirá a atualidade do conceito da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), e a Teoria da Dependência. A Cepal criada em 1948, dentro de um movimento geral da Organização das nações unidas para implantar, em cada continente, núcleos de apoio ao planejamento das economias após a segunda guerra. Com sede em Santiago do Chile, por lá passaram Celso Furtado, Maria da Conceição Tavares, José Serra, Luiz Gonzaga Belluzzo e João Manoel Cardoso de Mello.

A Cepal divulga sua história, a partir de sua postura em relação ao capital estrangeiro, é uma forma de mostrar aos cidadãos como os capitais desregulados criam influenciam negativas em nossas vidas. Nascida de um contexto histórico muito próprio a Teoria da Dependência, influenciada pelo neomarxismo, teve um papel muito importante, especialmente, na América Latina.

Portanto, vê a Teoria da dependência como uma visão das periferias entende a dependência e conceituar e estuda os seus mecanismos e sua força histórica pode-se expandir e reformular a teoria do imperialismo.  Entretanto a Teoria da Dependência deve apresentar algumas características de economias dependentes que não sejam encontradas em economias não dependentes.

O que o Brasil tem haver com isso é objetivo que deve ser desenvolvido nesse trabalho tendo como suporte teórico às pesquisas bibliográficas.

Contudo, o sucesso inicial desta escola acabou por implodir, devido à sua própria concepção de desenvolvimento, já que, não considerava a complexidade emergente das relações econômicas á escala global.

Palavras chave: CEPAL e A TEÓRIA DA DEPENDÊNCIA

A Cepal deslanchou liderada pelo argentino Raúl Prebisch, e teve influência decisiva de Celso Furtado. Ambos defendiam uma agenda de planejamento econômico, com base na industrialização como geradora estatal para empregos necessidade de intervenção estatal para assegurar o desenvolvimento do setor. Nos anos 1950, Prebisch e Furtado valorizavam o planejamento e a tentativa de colocar as empresas transnacionais a serviço de projetos nacionais de desenvolvimento. Apesar do momento político contrário, a Cepal não esmoreceu seu discurso na opinião do economista.

Ele atenta que já havia certa dispersão, a falta de uma unidade intelectual, mas que permitia dentro da entidade focos do movimento pela regulação das ações das empresas transnacionais, mesmo por que, do ponto de vista brasileiro, o contexto no final dos 60 era grave crise nas contas externas. Uma das lições que a Cepal deixou, é que sempre há uma simbiose entre os interesses internos e externos dentro do país, ou seja, existem alguns interesses comuns que viabilizam esta aliança tática entre o capital estrangeiro e o capital nacional, possibilitando comum que as transnacionais sua criação, quando defendia uma agenda coerente com os objetivos de desenvolvimento nacional, visando o emprego, a redução de desigualdade e acesso ao progresso tecnológico.

Esta estratégia da Cepal era desenhada a partir do estado e nela as empresas transnacionais representavam um apêndice. Elas deveriam atuar em setores específicos, onde é, mas difícil obter tecnologia pela simples importação e onde pudessem nos ajudar a exportar bens industriais e incorporar nossa produção de tecnologia.

"Nos anos 90, passou a vingar na Cepal, o pensamento de que o problema não estava na regulação, mas nas atrações de mais empresas transnacionais. Isso implicou na pratica da política de incentivo fiscal, visa como receita para a geração de empregos. Na prática, houve pouco, muitas perdas fiscais e o modelo trouxe poucos benefícios á maioria da população. (LEMOS. Tese de mestrado. Site www.unisinos.br, no dia 14 de julho de 2007)

A Teoria da Dependência é observada sob os aspectos político da economia política, tendo em vista impugná-la. Como proposta teórica em si mesma, dada ausência de elementos metodológicos significativos e de conteúdo inovador. A rigor não existe uma Teoria de Dependência, mas simplesmente a dependência dentro do sistema internacional de ralações de força de poder.

O que se pretende chamar de teoria da Dependência é uma obviedade histórica uma tentativa de nova versão do modelo neocolonial, já descrito e conhecido desde o século XIX quando, então, o sistema político das nações hegemônicas impôs as ex-colônias um novo modelo sócio-econômico e político de exploração em nome do liberalismo triunfante.

 As discussões dos 50 e 60 acerca do desenvolvimento/subdesenvolvimento giram entorno da participação do capital estrangeiro nas economias periféricas, se os ingressos externos dinamizariam as economias, ou ao revés, constituiriam obstáculo ao crescimento do capitalismo local. (LEMOS Tese de mestrado. Site www.unisinos.br(9, no dia 14 de julho de 2007)

Desde o início, a dependência está nas relações internacionais de domínio e submissão mo sistema de interdependência. Não há, pois, o mesmo teoricamente, como passar da teoria econômica do subdesenvolvimento para uma teoria da dependência, uma vez que a dependência antecede o subdesenvolvimento. O sistema capitalista, que gerou a acumulação centralizada do capital dando origem ao crescimento conjugado com o avanço tecnológico nos países de economia desenvolvida, ao revés, produzir a estagnação da periferia durante vários séculos a despeito dos esforços industrializastes. O que arbitrariamente foi tratado por alguns autores como Teoria da dependência bem pode ser capitulado no direito internacional, nas relações históricas de exploração entre povos e nações.

 A Teoria da Dependência tinha uma visão tão ampla da realidade torna a análise menos concreta e particular descurando por vezes por menores e dinâmicas concretas que são ofuscadas pela visão de conjunto. Parece claro que no mundo atual a Teoria da dependência está falida. (TOLEDO, Tese Mestrado. Site www.scielo.br, no dia 14 de julho de 2007).

Portanto, na economia clássica quando no marxismo, o problema do excedente e sua utilização estão no núcleo do crescimento econômico. Um dos expoentes da Teoria do desenvolvimento/subdesenvolvimento considera que o processo da acumulação do capital é um dos motores principais da história moderna.

O que o Brasil tema haver com isso. Analisando os últimos anos, é o de que a estrutura social no Brasil não é imutável. Assim, o sucesso, o desenvolvimento é possível e o seu alcance depende fortemente dos níveis de desenvolvimento econômico e do equilíbrio das forças políticas.

O Brasil com as reformas e as políticas econômicas neoliberais engendrou em que os problemas econômicos localizados em economias ou regiões estenderem-se para o conjunto do sistema capitalista.

A origem da teoria da Dependência está marcada historicamente pelo debate realizado em trono das políticas de desenvolvimento em apreendida pelos paises considerados subdesenvolvido, e em torno dos seus resultados relativos período que vai do fim dos anos 1950, ao início dos anos 1960 ali ficava claro que a opção pela industrialização coordenada pelos estados nacionais apresentadas limitações que precisavam ser compreendidos.

Portanto, não existe uma única Teoria da Dependência. Há varias correntes de pensamento sobre a Teoria da Dependência. Explica o atraso e propõem uma solução as questões do desenvolvimento nos países subdesenvolvido. Ela influenciou o pensamento político dos anos 50e 60 no Brasil.            

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LEMOS Tese de mestrado. Site www.unisinos.br no dia 14 de julho de 2007;

TOLEDO, Tese Mestrado. Site www.scielo.br, no dia 14 de julho de 2007);

CARDOSO, FH, E FALETO E (1969), Dependência e Desenvolvimento na América Latina: Ensaio de Interpretação e Sociologia. Rio de Janeiro 7ª edição. Guanabara.


Autor: marcelo souza


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