A METAMORFOSE HUMANA



Desde que nascemos estamos destinados a sofrer inúmeros tipos de mudanças. A lista é imensa, e tudo começa com a união do espermatozóide com o óvulo. Neste derradeiro momento dispara o tiro de largada e em pouco tempo já somos embriões, daí surgem os braços, as pernas, os olhos e assim se segue até o primeiro choro. É importante lembrar que ao mesmo tempo em que ocorrem todas essas transformações conosco, ocorre também um processo profundo de mudança, física e psicológica, nas nossas mães, que por tabela afeta nossos pais. Parece que o mundo cai na cabeça deles. Daí se segue um efeito dominó que atingem os avós, as tias, os tios e a quem mais chegar perto.

Com o passar dos anos firmamos a cabeça, começamos a engatinhar, daí um pouco estamos andando, tendo que aprender a lhe dar com os espaços, começamos a querer falar, e quando menos esperamos somos adolescentes cheios de dúvidas e transformações físicas, começam a aparecer pêlos, chegam os ciclos menstruais e ai estamos prontos para nos multiplicar. Vivemos uma fase de profundo vigor físico e sexual, parece que vamos explodir.

Os anos se seguem e com eles surge o amadurecimento. Damos-nos conta de que não podemos viver mais sozinhos e tomamos todas as providências para nos amarrarmos a alguém que nos complete. Surge ai a mais difícil das sagas das mudanças, o casamento. Com ele vem uma necessidade incrível de mudar. A transformação de que falo é extremamente difícil e de grande profundidade pessoal, que exige imensa dedicação e inúmeros feedback distribuídos nos vários anos de relacionamento a dois. Todo isso movido através de um interesse comum, o amor. Com a chegada do primeiro filho o ciclo se fecha.

Como podemos levar essa experiência para o mundo corporativo?

Assim como nós, as organizações desde seu nascimento sofrem mudanças. Elas geralmente são ditadas pelas conjunturas mercadológicas, econômicas e políticas. Eles é que sinalizam o que se deve mudar nas corporações para que elas sobrevivam e cresçam. Dentro deste contexto, quem são os elementos mais importantes para a execução dessas transformações?

Devemos reconhecer e ter a consciência clara de que nós somos as células de mudanças nas organizações. E que elas só sobrevivem e evoluem através de nós. Para isso devemos estar abertos e dispostos a pequenas, médias e grandes metamorfoses corporativas.

Isso nos exige muito esforço para entender porque se deve mudar. E o primeiro passo para que possamos entender esses motivos é saber escutar. Em um segundo momento, de posse das informações absorvidas, possamos entender as razões que nos levarão a nos envolver diretamente nos processos de mudança.

Não importa o que nós desenvolvemos dentro de uma organização ou nossa posição hierárquica. O que verdadeiramente importa é que devemos nos envolver profundamente no que fazemos, e buscarmos continuamente ser eficientes e eficazes, principalmente no que diz respeito à execução dos processos necessários para a realização das transformações corporativas, porque só assim podemos nos manter ativos e produtivos. Então podemos concluir que mudar é uma necessidade humana, e ela ocorre durante toda nossa vida, sejam por interesses físico, pessoal ou profissional.
Autor: Márcio Silva


Artigos Relacionados


Mudar é Necessario

Mudar Sem Querer

Quem Sou Eu?

Vender. VocÊ É Capaz?

Salve Sua Vida

Com Quem Está A Chave Da Nossa Felicidade?

Nossas Escolhas.