CPMF



CPMF

Contribuição Provisória?

por* Anderson Correia

Propriamente cria em 17 de Junho de 1999 anteriormente chamada de IPMF em 13 de Julho de 1993 tinha alíquotas de menor proporção e coincidentemente a IPMF quer dizer Imposto Provisório de Movimentações Financeiras, se desde daquela época este famoso e tão querido imposto já era provisório alguém responda (plase) Por que até hoje ainda não foi embora e deu lugar a outro imposto, pois se isso tivesse acontecido teríamos um imposto a menos o problema é que esse não foi embora e para completar vieram outros impostos com mais intensidade e alíquotas maiores.É realmente necessário passar todo estes anos para avaliarmos se o imposto deve ser definitivo ou não? Melhor mudar este nome visto que CPMF ou Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de valores e de Crédito a Direito de Natureza Financeira não cola mais, se a contribuição é ou era provisória a minha subjetividade não detêm esta proporção de “provisória”, por quanto tempo? Uma das justificativas seria manter o Fundo Nacional de Saúde e Fundo de Combate a Pobreza. Por inúmeras e incontáveis palavras de explicação dada pelas autoridades competentes não conseguimos identificar melhorias proporcionais a arrecadação “provisória”, seria displicência da população ou a arrecadação é insuficiente? Quanto deve ser 0,38% de 180 milhões de brasileiros? Não queremos mais impostos, mas afinal ninguém pergunta a opinião publica mesmo e se pudéssemos escolher escolheríamos não pagar, como nós não escolhemos este e outros tributos nos são impostos e por isso esse nome. Tenho como saída uma solução radical, mas ainda mais tangível, quanto mais longe o caminho que o dinheiro da arrecadação percorre menos a população identifica melhorias na saúde que é de dar dó. Encurtar esse caminho tornando este imposto regional, ou seja, estadual desde que fosse limitado um teto pelo governo federal isso faria com que cada estado arrecadasse de acordo com o volume populacional local e conseqüentemente oferecer um serviço de saúde proporcional a arrecadação, por exemplo uma cidade com 3 mil moradores arrecadaria menos mas também ofereceria menos e seria exclusivamente a principio a população local, fazendo isso as pessoas não sairiam dos seus bairros afastados para serem atendidas em hospitais dos grandes centros urbanos criando assim um grande transtorno pela falta de médicos pela falta de vagas dentre outras faltas a de vergonha por parte não só dos responsáveis mas da população inclusive que aceita calada toda essa movimentação em relação a cobrança provisória ou definitiva, mesmo sendo um tributo imposto pelo governo aos governados isso não nos impede de manifestarmos insatisfação contra essa imposições das quais discordamos, pois a saúde vai bem obrigado, mas não por causa do atendimento nos hospitais de responsabilidade do governo seja ele federal ou estadual, mas pela exclusiva fé em Deus de que isso um dia vai melhorar aliás diga-se de passagem que ver duas esferas de governo se desentender publicamente por causa da péssima administração deste ou daquele hospital é deprimente, isso é o nos resta. Prefiro continuar na fé pois onde ainda encontramos vida encontraremos esperança. Acredito que quanto mais próximo estiver o dinheiro da arrecadação, ou seja, no governo local mais fácil será para controlar e cobrar resultados rápidos acompanhados de poucos discursos de demagogia e Hipocrisia descarada com a população. Dar-se-á alguma opção para este imposto que em pouco tempo vista a velocidade dos fatos deixará de ser provisório e passará a ser definitivo, temos então duas escolhas: 1° Questionar, sugerir, lutar pelos resultados já que não podemos reivindicar por um tributo que nos é imposto, queremos ao menos ver acontecer o que foi prometido, só isso já seria um grande avanço rumo a lealdade e honestidade para com o contribuinte cidadão. 2° Escolher não fazer nada, esperar para ver no vai dar e não se preocupar e não agir. Outras escolhas dentre outros assuntos certamente tomaremos, mas só não devemos reclamar de algo que não foi bem feito se poderia ter sido feito melhor e principalmente se você tivesse ajudado,isso não é atitude de brasileiro, afinal se você é brasileiro(a) nunca desista de seus valores e sua moral.

5/09/2007

Anderson Correia.

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Autor: Anderson Correia


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