Eu quero o Renan Calheiros nu
Ouvi uma entrevista do Fernando Gabeira falando sobre o episódio onde ele dizia que isso tudo é normal alí dentro. Que eles passam por isso quase todos os dias de votação. E que ele, como brasileiro, não tinha mais esperanças. Agora me pergunto, se um político perde a esperança o que sobra pra mim?
Eu sempre gostei do Gabeira. Sempre admirei as suas posições fortes sobre certos assuntos polêmicos e sempre gostei da forma como ele se coloca diante deles. Apesar de não concordar com algumas coisas, eu arrisco dizer que ele é um homem de bem.
Escreve com um português tão perfeito quanto a sintonia dos textos que publica, além disso, participou da luta armada contra o Regime Militar de 64 e estava junto em uma das maiores façanhas (na minha opinião) que o mundo já vivenciou: o seqüestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick às vésperas do sete de setembro do ano de 69.
Aliás, se eu pudesse escolher uma data para voltar e um acontecimento para viver, seria esse. Tenho inveja do Gabeira por ter praticado esse ato revolucionário que hoje ninguém tem coragem de fazer.
Não estou sendo a favor da violência, mas assumo de bom coração, que adoraria sequestrar o Bush e enterrar ele vivo. Assim como eu teria o maior prazer em deixar o Calheiros nu, em praça pública, para ser humilhado, como ele faz diariamente com a nossa inteligência.
Apesar de admirar o Gabeira e sonhar em sequestrar o presidente, viciado em guerra, dos EUA, não perco meu foco. Ainda bato na mesma tecla e ela está longe de emperrar: Está na hora de colocarmos a boca no trombone!
Está na hora de dizer CHEGA. Seja na forma da escrita, da fotografia, da arte ou até mesmo do sequestro relâmpago. Repito, não estou a favor da violência, mas acho que tem gente que merecia um bom susto.
Autor: Juliana Farias
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