Nós somos o Brasil



Nós somos o Brasil

Todos já estão cansados de saber... Alguns até que tentam um comentário otimista sobre a realidade não muito agradável, no entanto, pergunto a todos: O que está acontecendo com o futuro desse país? Não somos inteligentes o suficiente para prever o que se aproxima?
Lêem os jornais todos os dias, acompanham as denúncias pela tevê, internet e até cogita-se formas de como o país pode ser melhorado, com uma boa distribuição de renda, educação de qualidade, saúde, programas sociais estratégicos, bla... Bla... Bla... Até que o prazer do devaneio some e a realidade esmaga os efeitos dessa eficaz esperança. Dúvidas surgem, a idéia da corrupção invalida nosso raciocínio visto como utópico e imaginamos a “Justiça” resolvendo tal impasse, assim, não há com o que se “preocupar”, afinal, temos coisas mais “úteis” a se fazer.
A Constituição Federal (CF) está soando como um livro de ficção, sim, poucos são atingidos pela lei, e a cada dia surgem novas normas, regendo isso ou mudando aquilo, como se não houvesse diferença entre prática e teoria ou entre responsabilidade e diversão.
É óbvio que regras são necessárias para uma sociedade existir e desenvolver-se de maneira saudável, entretanto, as mesmas deveriam tratar todos como iguais e garantir punição de uma forma rápida e prática a quem de fato merece. Não é assim o que prega os princípios basilares de nosso ordenamento jurídico? O que se vê são criminosos aproveitando-se da lei para se safarem, a justiça empanturrada de processos mortos por uma burocracia desnecessária e pessoas que deveriam trabalhar conosco para um futuro melhor, são desmascaradas diante de nossas faces, cansadas de tanta humilhação e hipocrisia...
Poucos são os políticos comprometidos com a causa, pessoas essas que são ocultadas pela avalanche de crimes produzida por seus colegas irresponsáveis, motivo de vergonha nacional (como se preocupassem com isso). Seria crueldade afirmar aqui que não há bem que não seja feito... A diferença é que o mal parece imperar deixando espaço para algumas obras teatrais, chamadas de ação de mudança ou de esperança do país, como se fôssemos cair novamente na promessa do paraíso em curto prazo. Jamais afirme que é melhor pouco do que nada, porque na questão aqui tratada, pode-se notar que existem milhares de brasileiros que NADA têm, sim, essa idéia que tem muitos adeptos, só serve para apoiar a roubalheira que se segue de maneira selvagem, enquanto isso, os que assemelham o pouco ao nada, continuarão perseguindo o que lhes fora garantido por Lei. É o dever de todos.
E a solução? Reunamos nossos profissionais, nossos estudiosos para que algo seja administrado a tempo, afinal, há tantas mentes brilhantes neste país. Tal potencial poderia ser dirigido para uma questão urgente como essa.
Fazemos nossa parte quando contribuímos para um governo que poderia direcionar nosso dinheiro para aqueles que realmente necessitam. Quando a paciência substitui a propina. Quando se respeita o próximo, e tem-se consciência de que resolver um problema somente da maneira que queremos pode afetar a vida de muita gente, prejudicando e contribuindo para um comportamento destrutivo. São fatores psicológicos e culturais que poderiam ser construídos gradativamente assim como os atuantes foram fixados. Sim, essa seria uma ótima forma de começar a integrar políticos (sérios) e cidadãos, salvando assim o Brasil de um futuro enfarto...

Art. 1º, § único da CF. “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou “diretamente”, nos termos desta Constituição”.

O que estamos exercendo?
Aleksander Costa Pinto
Autor: Aleksander Costa P.


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