Mercado de trabalho e a importância do conhecimento de outros idiomas



Mercado de trabalho e a importância do conhecimento de outros idiomas
Autoria : Marcelino Hiroshi Kawamura
Orientação : Rafael Guilherme Burstein Goldszmidt

Observação : Existem algumas tabelas neste artigo, todavia em virtude de restrições do editor de texto em exibi-las, solicito que visualizem as mesmas no arquivo em formato PDF que se encontra ao final do texto.

Resumo
Este trabalho têm como tema central, a importância e a utilização de idiomas estrangeiros dentro do mercado de trabalho em que estão inseridos os estudantes dos cursos de MBA da Universidade de Sorocaba (UNISO) nos dias atuais. Foram feitas variadas pesquisas bibliográficas a respeito dos assuntos globalização e empregabilidade e uma pesquisa de campo na UNISO junto aos alunos dos cursos de MBA desta instituição. Em razão do universo a ser pesquisado não ser amplo, a pesquisa de campo foi realizada com a tentativa de abranger a totalidade dos alunos desses cursos, sem a preocupação da adoção de uma amostra probabilística, onde foi confirmada a hipótese de que, embora o domínio de idiomas estrangeiros se traduzam em diferenciais importantes para a função que os alunos exercem se comparados com o mercado, em alguns casos, tal habilidade não se traduz em diferencial para a carreira.

Introdução

Este trabalho têm como tema central, a importância e a utilização de idiomas estrangeiras dentro do mercado de trabalho em que estão inseridos os estudantes dos cursos de MBA da Universidade de Sorocaba (UNISO) nos dias atuais.

A internacionalização dos mercados da forma como vem ocorrendo desde o final da década de 1990, têm alterado de forma irreversível a maneira de conduzir os negócios (quebra de barreiras geográficas, formação de blocos econômicos, universalização do comércio de bens e serviços , agilidade de comunicação nunca antes vista).

Como condição necessária para a comunicação entre as pessoas está o conhecimento de um outro idioma (que não a sua língua pátria). É notória a predominância do inglês como idioma universal no mundo dos negócios, embora no Brasil haja também uma procura grande por profissionais que apresentem fluência no idioma espanhol, pelo fato deste ser a língua predominante no continente latino-americano. Outro movimento que pode ser observado é a procura por cursos de chinês e mandarim, em função do espetacular crescimento econômico visto na China. Em 2004, o Senac-RS abriu 3 turmas de mandarim, cujo perfil é o do aluno interessado na China e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) iniciou curso de extensão universitária para o ensino do mandarim em 2005 de acordo com GERCHMANN (2004).

A despeito do que foi exposto, em que se percebe de forma inegável a importância de saber um outro idioma para a inclusão no mundo globalizado, este estudo pretendeu mapear a real utilização e/ou necessidade do conhecimento de um segundo ou terceiro idioma dentro do ambiente profissional como uma condição sine qua non para consecução das tarefas nas funções que os estudantes dos cursos de MBA exercem atualmente.

Existe um senso comum de exigir dos profissionais de nível superior, o conhecimento e a fluência de idiomas estrangeiros para conseguir uma colocação no mercado de trabalho, todavia a impressão causada é de que, nem sempre esta exigência é exercida na sua totalidade.

Para alcançar os objetivos propostos, recorreu-se á pesquisa bibliográfica, bem como á uma aplicação de questionário junto aos estudantes dos cursos de MBA da UNISO.

No capítulo 1, o presente trabalho trata da globalização e suas diferentes fases, adotando a perspectiva histórica que divide a mesma em 3 fases sendo a primeira fase marcada pelo expansionismo mercantilista entre 1450 e 1850, a segunda fase marcado pela Revolução Industrial e por uma política imperialista-colonialista exercida principalmente pelos ingleses, espanhóis, portugueses e holandeses e cujo período é marcado por uma corrente de pensamento denominado liberalismo clássico. A terceira fase tem como marcos históricos, o fim da Guerra Fria marcado simbolicamente pela queda do Muro de Berlim em 1989 e a dissolução da URSS em 1991, o que resultou na sobrevivência da única superpotência mundial : os Estados Unidos. Esta última fase marca o início do neoliberalismo.

A evolução das relações do trabalho desde o Fordismo até sua evolução para o Toyotismo são o tema do capítulo 2. Além disso aborda-se a inserção do Brasil no contexto da globalização atual, bem como a mudança das relações de trabalho onde o profissional e não mais a empresa passa a ser responsável pela evolução da sua carreira. Essa mudança das relações fez surgir um novo termo no mercado de trabalho : a empregabilidade.

No capítulo 3, faz-se a análise dos dados do questionário aplicado, explicando a metodologia usada e ao término a interpretação desses dados.

Por último são apresentadas a conclusão e as considerações finais do pesquisador. Além disso, no apêndice, o leitor pode ver o questionário aplicado na sua íntegra.

1. Globalização

1.1. Fases da globalização e estágio atual

Como em quase tudo que diz respeito a história, existem controvérsias entre os historiadores para estabelecer períodos que delimitem as fases da integração econômica e cultural conhecida como globalização. Uma das versões divide a globalização em três fases : um período que se iniciou nos primórdios comerciais indo até a concepção de Adam Smith, John Locke e Stuart Mill, onde ingressou a humanidade no segundo período econômico denominado liberalismo e outro terceiro que assistimos na atualidade, o neoliberalismo. Uma das diferenças fundamentais entre estas fases é a maior ou menor atuação do Estado na economia, questionada nas duas últimas fases.

A primeira fase foi marcada pelo expansionismo mercantilista e ocorrida entre 1450 a 1850, é derivada do resultado da procura de uma rota marítima para as Índias , inaugurando o inicio das relações comerciais entre europeus e os povos da Índia, China e Japão. Esta busca acabou resultando também na conquista do Novo Mundo pelos europeus.

A segunda fase, ocorrida entre 1850 e 1950, é o período marcado historicamente pela Revolução Industrial e por uma política imperialista-colonialista exercida principalmente pelos ingleses, espanhóis, franceses, portugueses e holandeses. Este período é marcado por uma corrente de pensamento conhecido como liberalismo clássico. Como toda corrente de pensamento, possui representantes que se destacam como fomentadores do ideário liberal, disseminando seus princípios e idéias fundamentais. Dentre os principais expoentes destacam-se John Locke, Adam Smith e Stuart Mill. (MERQUIOR, 1991).

A contribuição de Adam Smith está no âmbito do pensamento econômico, pois fora Smith que elaborara o texto básico da economia clássica - A Riqueza das Nações, que consistiu em um cuidadoso exame dos mecanismos de mercado e da divisão do trabalho como fator subjacente da prosperidade moderna, é em Smith que a idéia de progresso, advinda do iluminismo, consubstancia-se em uma teoria do crescimento em termos de economia política. Segundo MERQUIOR (1992), "verdadeiro iluminista, Adam Smith conferiu ao tema do progresso sua profundidade socioeconômica. Promotor do pensamento liberal, Smith introduziu a idéia do progresso na defesa do liberismo. Não espanta que ele tenha sido um crítico persistente do privilégio e da proteção. Como pilares encadeados da sociedade pré-moderna, o privilégio e a proteção não foram muito atingidos pelos porta-vozes da virtude cívica. Mas tornaram-se alvos naturais do liberalismo enquanto a voz da modernidade".

Nos ensinamentos de Mill, mais precisamente em sua obra intitulada On Liberty, que engloba os fundamentos do liberalismo clássico, são entrelaçados os pilares do pensamento deste período. As premissas são: "liberdade política, autonomia negativa, autodesenvolvimento, liberdade como intitulamento, liberdade de opinião, liberdade como autogoverno, liberdade como privacidade e independência" . Mill expressa ainda a necessidade de antepor limites ao poder, mesmo quando este poder é da maioria, louva a fecundidade do conflito, elogia a diversidade, condenando o conformismo.
O Estado para Mill, não deve apenas proteger um indivíduo do outro, mas também todos os indivíduos em seu conjunto enquanto grupo de um outro Estado, Mill para assegurar tal conjunto introduz um princípio de Justiça distributiva, pois na verdade já não basta mais a justiça comutativa, realizado um bem (ou mal) igual e contrário com base no critério da igualdade aritmética.
A fase atual teve início no final da década de 1980, com o fim da Guerra Fria, cujos principais fatos foram a reunificação da Alemanha através da queda do Muro de Berlim em novembro de 1989 e a dissolução da URSS em 1991. A queda da URSS, resultou na sobrevivência de uma única superpotência mundial : os Estados Unidos. Esta fase marca o início do neoliberalismo.

Em sede neoliberalista, há uma ideologia econômica nascida logo após a II Guerra Mundial na Europa e América do Norte. Este pensamento foi uma reação teórica e política contra o Estado Intervencionista. O grande precursor desta corrente foi o autor Friedrich Hayek, com a obra "O Caminho da Servidão", escrito em 1944. Trata-se de uma feroz crítica contra qualquer limitação dos mecanismos de mercado por parte do Estado, denunciadas como uma ameaça letal à liberdade, não somente econômica, mas também, política, Hayek acusa ainda o planejamento e o Estado providência de levarem à tirania.

Segundo DIAS (1999), contudo a maior repercussão do neoliberalismo se encontra no plano cultural, onde o "mito da mobilidade pelo esforço pessoal; as generosidades da livre empresa; o direito à diferenciação; a liberdade como valor máximo, embora como autodisciplina; e uma solidariedade não problemática para aqueles que são beneficiados pelo mercado".

De acordo com RIBEIRO (2000), o neoliberalismo, vem sendo aplicado desde os anos 70 e com maior intensidade a partir do início dos anos 80. Nasceu logo depois da Segunda Guerra Mundial, na região da Europa e da América do Norte onde imperava o capitalismo. Foi uma reação teórica e política contra o estado intervencionista de bem-estar, entendido este como a institucionalização dos direitos sociais. Na concepção do modelo neoliberal esse estado passa a ser visto como uma ameaça a liberdade econômica e política. Seu objetivo principal era combater a era Keynesiana, através de novas políticas para preparar as bases de um novo capitalismo.

Assim, as políticas do modelo neoliberal podem ser resumidas em cinco metas essenciais, quais sejam: a) Estabilização de preços e contas nacionais; b) Privatização dos meios de produção e das empresas estatais; c) Liberalização do comércio e do fluxo de capitais; d) Desregulamentação da atividade privada; e e) Austeridade fiscal e restrições aos gastos públicos.

Embora diversos fatores, tais como o crescimento econômico de paises como a China e a Índia e o crescente grau de endividamento norte-americano, possam em um futuro próximo vir a trazer modificações neste cenário; a supremacia dos Estados Unidos pode ser sentida em várias frentes : No aspecto militar, é o único pais que reune condições operacionais para intervir em qualquer canto do planeta ( Haiti em 1994, Bosnia em 1997 e atualmente no Iraque ).No âmbito financeiro, embora existam várias moedas fortes ( euro e iene ), o dólar baliza a maioria das transações financeiras e comerciais realizada entre as nações. No aspecto cultural, especialmente com o advento da Internet, o idioma inglês é hoje, a língua universal por excelência.

Segundo TEIXEIRA(2007), o British Council estima que, pelo menos 1 bilhão de pessoas estudam inglês hoje no mundo, além de haver 450 milhões de falantes nativos dessa língua.

Nesta fase, a quebra de barreiras geográficas, formação de blocos econômicos, universalização do comércio de bens e serviços e a agilidade de comunicação nunca antes experimentada têm definitivamente alterado os padrões de comportamento em todas as áreas de negócios e de conhecimento.

Essa alteração nos padrões de comportamento, têm gerado a necessidade de novas competências para atuação das pessoas no mercado de trabalho.

Empregabilidade

2.1. Fordismo e Toyotismo

No início do século XX, Henry Ford idealizou um modelo de gestão e produção, a qual se denominou “fordismo”, que veio a se tornar a partir da década de 1930, um modelo técnico e econômico de extraordinária importância para o mundo, exercendo influência decisiva em vários segmentos da sociedade.

Conforme TENÓRIO (2000), Henry Ford estabeleceu três princípios básicos sobre o sistema de gestão de produção :
• Princípio da intensificação: consiste em diminuir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima, visando a rápida colocação do produto no mercado;
• Princípio da economicidade: consiste em reduzir ao máximo o volume de estoque da matéria-prima; •
• Princípio da produtividade: consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período através da especialização e da linha de montagem.

O processo de execução deste modelo industrial pressupõe inovações técnicas e organizacionais, fundamentando-se na linha de montagem e esta acoplada a uma esteira rolante, que dita o ritmo da produção e permite aos operários realizarem as operações propostas. Estas operações são muito simplificadas, com a técnica mais apropriada, segundo especialistas, para cada etapa da produção, objetivando redução de custos e tempo. Visando o atendimento às diversas classes sociais da época. Ford, além de promover uma inversão no modo de produção de veículos, mudou a forma de produzir e o perfil do operariado. O sistema também aumentou a inclusão de pessoas marginalizadas, e ampliou significativamente a participação e as oportunidades do trabalho, principalmente nas camadas mais altas da sociedade, modificando estruturas, instituições, comportamentos e formas de mediação de conflitos (BONANNO, 1999).

Este modelo de produção vigorou até a década de 1970, quando houve um declínio deste modelo em razão de diversos fatores tais como o surgimento da concorrência japonesa com seus novos métodos de gestão e produção, o não atendimento dos interesses do capitalismo, que com a grande queda de competividade culminou em queda nos lucros, além da transformação na mentalidade dos consumidores que passam a exigir produtos diferenciados de acordo a demanda dos diferentes segmentos sócio-econômicos. Estas mudanças caracterizam a mundialização do capital, isto é, o processo de desenvolvimento do capitalismo mundial, sob a direção hegemônica do capital financeiro e que se consolidou notadamente a partir da década de 1980. (ALVES, 2001)

Através da entrada do modelo em larga escala, houve também uma modificação da relação entre o capital, a gerência e os operários, podendo ser descrita como uma parceria entre as partes envolvidas, diferente do que ocorria na sistemática fordista. O trabalhador passa necessariamente a ser multiqualificado, polivalente e multifuncional. Estas exigências de novas qualificações para o mundo do trabalho, faz com que o trabalhador não possa mais possuir um entendimento míope da produção, mas uma visão sistêmica da mesma. Esta visão é necessária para julgar, discernir, intervir, resolver problemas e propor soluções que surgem na produção, na equipe e na organização (HIRATA, 1994). Esta sistemática tratou de envolver os trabalhadores, distribuindo não só as tarefas, como também as responsabilidades, sendo estas direcionadas às equipes de trabalho, não ao indivíduo.

Dentre as principais características deste modelo, destacam-se :
• A produção é puxada pela demanda e o crescimento desta pelo fluxo de vendas;
• A organização tem que combater todo o desperdício, sendo assim o trabalho fabril é decomposto em quatro operações básicas e com operacionalização perfeita: transporte, produção, estocagem e controle de qualidade;
• Introdução de novos métodos de organização fabril;
• Terceirização;
• Flexibilização trabalhista;
• Utilização maciça do Kanban e do Just-in-time.

Na literatura, a rotulação deste novo modelo é marcado por algumas controvérsias. Algumas correntes a chamam de “toyotismo” pelo fato deste modelo ter se popularizado a partir de um modelo baseado em técnicas de gestão e produção adotado pela indústria automobilistica japonesa Toyota denominado “Sistema Toyota de Produção”. Outros porém, rotulam este novo modelo como “pós-fordismo” ou “neofordismo”, por considerar que o toyotismo é um estágio superior da racionalização do trabalho e não rompe a rigor com a lógica do fordismo De acordo com ALVES(2001), entretanto, no campo da gestão da força de trabalho, o toyotismo realiza um salto qualitativo na captura da subjetividade do trabalho pelo capital, se distinguindo do fordismo por promover uma via original de racionalização do trabalho, desenvolvendo, sob novas condições sócio-históricas e tecnológicas, as determinações presentes nas formas fordistas, principalmente no que diz respeito à racionalidade tecnológica. Poderiamos até afirmar que o toyotismo é um fordismo adequado à era das “novas máquinas”, da automação flexível (que constitui uma nova base técnica para o sistema do capital), e da crise estrutural de superprodução (com seus mercados restritos).

ALVES (2001) porém, afirma que a promessa de que a qualificação do trabalhador para o novo mercado de trabalho e a atualização constante, são ilusórias e enganosas, pois no atual sistema econômico, marcado pelo toyotismo (que visa o enxugamento máximo da mão de obra) e também pela especulação financeira, mesmo que todas as pessoas tivessem condições de se qualificar para o mercado de trabalho, não haveria emprego para todos.

2.2. O Brasil e a inserção na globalização da década de 1990

No Brasil, o marco da inserção no contexto da globalização atual, foi a abertura de mercado instituída no início da década de 1990 pelo presidente Fernando Collor de Mello.

A entrada de empresas estrangeiras acelerou a competitividade do setor, obrigando as empresas brasileiras na luta pela sobrevivência a mudar radicalmente através de modernização das plantas industriais, melhoria nos processos para tornar a produção eficiente e a busca do mercado internacional.

O aumento na eficiência conseguida pela informatização e automatização, eliminou milhares de postos no mercado de trabalho formal não apenas pela obsolescência das funções exercidas pelas pessoas ante ao avanço da tecnologia, mas também pela falta de qualificação adequada dos trabalhadores para nela permanecer através do exercício de alguma outra função. Igualmente, a busca por qualidade, excelência e eficiência equiparáveis a padrões internacionais culminou na exigência de um maior grau de qualificação dos profissionais que ocupam as vagas remanescentes.

Antes desse fenômeno, frequentemente o profissional trabalhava anos, e algumas vezes até sua aposentadoria, na mesma organização, sendo que essa era responsável pelo seu crescimento profissional, dando-lhe cursos e proporcionando estabilidade ao mesmo. O requisito mais importante era o conhecimento profundo da sua área de atuação, sem levar em conta o conhecimento do profissional em relação ao negócio da empresa, tão pouco das atividades exercidas por outros departamentos.

Nos dias de hoje o cenário que se vê é outro, onde além das empresas terem aumentado o grau de exigência dos profissionais que contrata, a responsabilidade pelo crescimento profissional fica a cargo do profissional e dessa forma, na grande maioria dos casos, ele (e não a empresa) é responsável por buscar cursos e conhecimentos que possam manter o profissional atualizado em relação aos requisitos do mercado de trabalho. O profissional deve ter um profundo conhecimento do mercado de atuação da sua empresa, possuir um perfil generalista e ainda manter seu diferencial competitivo, que é a especialização no mercado de trabalho.

Segundo WERDESHEIM (2004), para isso se fazem necessários :
“...bons conhecimentos sobre o mercado de trabalho, estar alinhado com sua globalização, atualizar-se constantemente sobre os processos e tecnologias de ponta necessários para a modernização organizacional, manter-se em contato constante com outros profissionais e fazer uma boa rede de relacionamento, preferencialmente com diversificação cultural, seja através de grupos de trabalho ou até mesmo de estudo, a fim de trocar informações sobre o que vem ocorrendo nos mais diversos setores da economia, fazer reciclagem acadêmica, através de cursos curriculares e/ou extracurriculares, além de adquirir fluência em um ou mais idiomas.”

O crescente grau de exigência das empresas, a necessidade de atualizações por parte dos profissionais e a disputa por vagas no mercado de trabalho, popularizou o termo “Empregabilidade”. Empregabilidade (que segundo DICIONÁRIO HOUAISS da Língua Portuguesa significa “qualidade do que ou de quem é empregável; possibilidade de ser empregado”) refere-se a capacidade de adequação do indivíduo a este novo mercado de trabalho. Isso se traduz nas competências que o indivíduo possui e/ou deve possuir para competir no mercado de trabalho ou ainda, a capacidade que um determinado indivíduo têm de ter sua carreira protegida aos riscos inerentes ao mercado de trabalho.

De acordo com MINARELLI (1995), a atualização constante e rápida para atender as necessidades do mercado e com isso desenvolver as competências requeridas é uma das bases da empregabilidade. WERDESHEIM (2004) afirma que uma dessas competências é a fluência em um ou mais idiomas, objeto do presente estudo.

3. Análise dos Dados

3.1. Procedimentos metodológicos

Conforme mencionado anteriormente, este estudo envolveu além da pesquisa bibliográfica, uma pesquisa de campo, cujos sujeitos são estudantes dos cursos de MBA oferecidos pela UNISO a fim de testar as hipóteses definidas. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado o questionário, aplicado através de contato direto, onde o próprio pesquisador fez a coleta dos dados.

3.2. Considerações sobre a amostra

Pelo fato do universo a ser pesquisado não ser numeroso, não se adotou nenhum critério de amostragem para tentar reduzir a quantidade de questionários aplicados até um número estatisticamente aceito. Foram efetuadas pesquisas de campo em todos os cinco cursos de MBA que estavam sendo ministrados durante o mês de Agosto de 2007 (Gestão Estratégica de Negócios, Contabilidade Gerencial e Controladoria, Produção Logística, Marketing e Gestão de Pessoas) com todos os estudantes presentes em sala de aula no dia da pesquisa. Além disso, houve a aplicação do questionário através de e-mail, junto a turma de 2006 do curso de Gestão Estratégica de Negócios, da qual o pesquisador fez parte.

TABELA 1
Quantidade de Alunos x Respondentes por Curso/Turma
Curso / Turma Quantidade de Alunos Quantidade
de Respondentes %
Gestão Estrategica de Negocios 34 27 79,4%
Contabilidade Gerencial e Controladoria 32 28 87,5%
Produção Logistica 18 15 83,3%
Marketing 22 15 68,2%
Gestao de Pessoas 24 14 58,3%
Gestão Estrategica de Negocios (2006) (*) 30 13 43,3%
Total 160 112 70,0%
Fonte : Coordenadoria de Pós-Graduação da UNISO
(*) Estimativa

A Tabela 1 mostra a quantidade de alunos por turma e a quantidade de respondentes. De um total de 160 alunos, 112 responderam a pesquisa, o que representa 70% do total de alunos.

3.3. Questionário

O questionário foi elaborado com questões fechadas, ou seja, as pessoas irão respondê-lo escolhendo uma das respostas previamente propostas e algumas questões abertas. A forma utilizada para sua elaboração foi através de perguntas fechadas e abertas, com as respectivas respostas e campo para opinar logo abaixo da pergunta. As respostas serão feitas através da marcação de um “X” na opção escolhida e nas questões abertas com a opinião do pesquisado.

Qualquer que seja o instrumento de coleta de dados utilizado para pesquisa de campo, é indispensável que o mesmo seja validado pelo pré-teste. Essa etapa visa avaliar os instrumentos enquanto tais, objetivando garantir que mensurem exatamente aquilo que pretendem medir (GIL, 1996).

O pré-teste serve para verificar a fidedignidade, validade e operatividade do instrumento utilizado (LAKATO & MARCONI, 1991)

Foi realizado um pré-teste para o questionário com os Srs. Luis Massami Mitsuoka, Lucimara Suemi Hayoama e Marina Pereira Tardelli entre os dias 01/09/2006 á 15/09/2006. Alguns comentários foram feitos em relação às perguntas que poderiam ocasionar equívocos e dúvidas ao responder. Após as modificações que foram necessárias para sanar as imperfeições do questionário, foi aplicado o questionário definitivo aos elementos e não gerou nenhuma dúvida. A partir dessas respostas concluiu-se que o questionário está pronto para ser aplicado à amostra.

A versão integral do questionário encontra-se no Apêndice A – Questionário da Pesquisa.

3.4. Coleta de dados

Após submissão e aprovação do questionário pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UNISO, iniciou-se a pesquisa em 13/08/2007.

Foram aplicados 112 questionários, que foram distribuídos via e-mail para os alunos do curso de MBA em Gestão Estratégica de Negócios (Turma 2006) e para as demais turmas, o questionário foi respondido na sala de aula pelos alunos através da distribuição do questionário pelo pesquisador. Todos os questionários foram respondidos.

A aplicação do questionário ocorreu entre os dias 13/08/2007 á 25/08/2007. Não houve dificuldades na aplicação do questionário pois houve a intervenção do orientador junto aos professores que ministram os módulos dos cursos de MBA da UNISO, além da pronta colaboração dos respondentes.

3.5. Tabulação de dados

A seguir serão apresentadas as respostas em forma de tabelas, bem como alguns cruzamentos de dados que servirão de subsídio para elaboração da conclusão do trabalho.

TABELA 2
Questão 2 - Curso que frequenta atualmente na UNISO
Curso que frequenta atualmente na UNISO Quantidade %
Gestão Estratégica de Negocios 40 35,7%
Contabilidade Gerencial e Controladoria 28 25,0%
Produção Logística 15 13,4%
Marketing 15 13,4%
Gestão de Pessoas 14 12,5%

A Tabela 2 mostra que 35,7% dos respondentes frequentam o curso de Gestão Estratégica de Negócios, 25% frequentam o curso de Contabilidade Gerencial e Controladoria, 13,4% frequentam o curso de Produção Logística, 13,4% frequentam o curso de Marketing e 12,5% frequentam o curso de Gestão de Pessoas.

TABELA 3
Questão 3 – Faixa de Idade do Respondente
Faixa de Idade Quantidade %
1. 18 a 25 anos 32 28,6%
2. 26 a 30 anos 29 25,9%
3. 31 a 35 anos 20 17,9%
4. 36 a 40 anos 18 16,1%
5. 41 a 45 anos 9 8,0%
6. 46 a 50 anos 4 3,6%

A Tabela 3 mostra que 72,4%(soma das faixas de idade 1, 2 e 3) dos respondentes têm entre 18 a 35 anos. 16,1% dos respondentes têm entre 36 a 40 anos, 8% dos respondentes têm entre 41 a 45 anos e 3,6% têm entre 46 a 50 anos.

TABELA 4
Questão 4 – Sexo
Sexo Quantidade %
1. Masculino 53 47,3%
2. Feminino 59 52,7%

A Tabela 4 mostra que 47,3% dos respondentes são do sexo masculino e 52,7% dos respondentes é do sexo feminino.

TABELA 5
Questão 5 : A empresa em que você trabalha é multinacional ou nacional ?
Origem da empresa em que trabalha Quantidade %
1. Multinacional 36 32,1%
2. Nacional 75 67,0%
3. Sem Resposta 1 0,9%

No presente estudo, o termo Multinacional, significa “empresas de origem estrangeira”. Pelo fato de haver inúmeras empresas brasileiras que têm presença no exterior, seja através de escritórios comerciais ou plantas industriais, o pesquisador reconhece que essas empresas são também multinacionais e que a alternativa 1, devesse ser Estrangeiro, ao invés de Multinacional. Todavia, adotaremos o termo Multinacional em todo o trabalho com esse significado.

A Tabela 5 mostra que 32,1% dos respondentes trabalham em empresas multinacionais, 67% dos respondentes trabalham em empresas brasileiras e 0,9% não respondeu pelo fato de estar fora do mercado de trabalho quando foi realizada a pesquisa.

TABELA 6
Complemento da questão 5 - Se a empresa em que você
trabalha é multinacional, qual a origem ?
Pais de Origem da Empresa Multinacional Quantidade %
Alemanha 9 25,0%
Estados Unidos 9 25,0%
Japão 5 13,9%
Espanha 4 11,1%
Finlândia 1 2,8%
Holanda 1 2,8%
Inglaterra 1 2,8%
Italia 1 2,8%
Suiça 1 2,8%
Sem Resposta 4 11,1%
Total 36

A Tabela 6 mostra que entre os 36 respondentes que trabalham em empresas multinacionais, 25% dos respondentes trabalham em empresas de origem alemã, outros 25% trabalham em empresas de origem americana, 13,9% trabalham em empresas de origem japonesa, 11,1% trabalham em empresas de origem espanhola, e existe 1 pessoa em cada uma das empresas de origem finlandesa, holandesa, inglesa, italiana e suiça que corresponde a 2,8% cada uma. 11,1% dos respondentes deixaram o campo destinado a resposta em branco.

TABELA 7
Questão 6 - Setor que a empresa atua
Setor que a empresa atua Quantidade %
1. Indústria 54 48,2%
2. Comercio 6 5,4%
3. Instituições Financeiras 9 8,0%
4. Prestação de Serviços 37 33,0%
5. Setor Público 4 3,6%
6. Sem Resposta 2 1,8%

A Tabela 7 mostra que 48,2% dos respondentes trabalham em indústrias, 5,4% trabalham no comércio, 8% trabalham em instituições financeiras, 33% trabalham em empresas de prestação de serviços e 3,6% trabalham em órgãos pertencentes ao setor público. 1,8% dos respondentes não responderam a pergunta.

TABELA 8
Questão 7 - Número de Funcionários da Empresa no Brasil
Numero de Funcionários da Empresa no Brasil Quantidade %
1. Ate 50 21 18,8%
2. 51 a 100 6 5,4%
3. 101 a 250 12 10,7%
4. 251 a 500 21 18,8%
5. 501 a 1.000 18 16,1%
6. 1001 a 2.000 9 8,0%
7. 2001 a 5.000 6 5,4%
8. Mais de 5.000 17 15,2%
Sem Resposta 2 1,8%

A Tabela 8 mostra que 18,8% dos respondentes trabalham em empresas com até 50 funcionários, 5,4% trabalham em empresas que possuem entre 51 a 100 funcionários. 10,7% trabalham em empresas que possuem entre 101 a 250 funcionários. 18,8% trabalham em empresas que possuem entre 251 a 500 funcionários. 8% trabalham em empresas que possuem entre 1001 a 2000 funcionários, 5,4% trabalham em empresas entre 2001 a 5000 funcionários e 15,2% trabalham em empresas com mais 5000 funcionários. 2 respondentes que correspondem 1,8% dos respondentes não responderam a pergunta.

TABELA 9
Questão 8 – Tempo de casa na empresa atual
Tempo de casa na empresa atual Quantidade %
1. Menos de 1 Ano 17 15,2%
2. Entre 1 a 2 anos 15 13,4%
3. Entre 2 a 3 anos 20 17,9%
4. Entre 4 a 5 anos 17 15,2%
5. Entre 6 a 10 anos 23 20,5%
6. Entre 11 a 15 anos 12 10,7%
7. Entre 16 a 20 anos 6 5,4%
Sem Resposta 2 1,8%

A Tabela 9 mostra que 15,2% dos respondentes estão há menos de 1 ano na empresa em que trabalham. 13,4% estão na empresa entre 1 a 2 anos, 17,9% estão entre 2 a 3 anos na empresa, 15,2% estão na empresa entre 4 a 5 anos, 20,5% estão na empresa entre 6 a 10 anos, 10,7% estão na empresa entre 11 a 15 anos e 5,4% estão na empresa entre 16 a 20 anos. 2 respondentes que correspondem 1,8% dos respondentes não responderam a pergunta.

TABELA 10
Questão 9 – Qual o seu nível de atuação ?
Nível de atuação Quantidade %
1. Proprietário/Presidência 1 0,9%
2. Diretoria 1 0,9%
3. Gerência 8 7,1%
4. Supervisão 26 23,2%
5. Técnico/Operacional 64 57,1%
6. Consultoria 6 5,4%
7. Outros 4 3,6%
Sem Resposta 2 1,8%

A Tabela 10 mostra que existe 1 pessoa em cargo de proprietário ou presidência e 1 pessoa no cargo de diretoria, correspondendo 0,9% cada uma delas. 7,1% ocupam cargos de gerência, 23,2% ocupam cargos de supervisão. 57,1% (a grande maioria) exercem funções de nível técnico/operacional. 5,4% atuam em consultoria e 7 pessoas qualificaram sua função como outros. 2 respondentes que correspondem 1,8% dos respondentes não responderam a pergunta.

Alguns respondentes responderam o seu nível de atuação como 7.Outros, complementando que a sua função era de Analista das mais diversas áreas. Para estes casos, a resposta foi corrigida para 5.Técnico/Operacional.



TABELA 11
Questão 10 – Qual a sua área de atuação ?
Área de atuação Quantidade %
1. Comercial 30 25,0%
2. Industrial 10 8,3%
3. Compras 12 10,0%
4. Logística 7 5,8%
5. Engenharia 4 3,3%
6. Finanças...(*) 36 30,0%
7. Recursos Humanos 11 9,2%
8. Outros 7 5,8%
Sem Resposta 3 2,5%
Total 120
(*) 6. Finanças / Contabilidade / Controladoria / TI

A Tabela 11 mostra a distribuição dos respondentes de acordo com suas respectivas áreas de atuação. A pergunta podia ter mais de 1 resposta e 8 dos respondentes responderam que atuam em mais de uma área, totalizando 120 respostas.

25% trabalham na área comercial, 8,3% trabalham na área industrial, 10% trabalham na área de compras, 5,8% atuam em logística, 3,3% trabalham na engenharia, 30% (que corresponde a maioria) trabalham em finanças, contabilidade, controladoria ou tecnologia de informação, 9,2% atuam em recursos humanos e 5,8% atuam em outras áreas. 3 respondentes que correspondem a 2,5% do universo de respostas não responderam a questão.

TABELA 12
Questão 11 - Há quanto tempo está na função atual ?
Tempo está na função atual Quantidade %
1. Menos de 1 ano 22 19,6%
2. Entre 1 a 2 anos 27 24,1%
3. Entre 2 a 3 anos 23 20,5%
4. Entre 4 a 5 anos 15 13,4%
5. Entre a 6 a 10 anos 13 11,6%
6. 11 a 15 anos 4 3,6%
7. Entre 16 a 20 anos 4 3,6%
8. Mais de 20 anos 2 1,8%
Sem Resposta 2 1,8%

A Tabela 12 mostra que 19,6% dos respondentes estão há menos de 1 ano na função atual 24,1% estão na função atual entre 1 a 2 anos, 20,5% exercem a função atual entre 2 a 3 anos na empresa, 13,4% estão na função atual entre 4 a 5 anos, 11,6% estão na função atual entre 6 a 10 anos. 4 respondentes estão na função entre 11 a 15 anos e outros 4 estão na função atual entre 16 a 20 anos correspondendo cada um á 3,6%. 1,8% dos respondentes está há mais de 20 anos na função atual. 2 respondentes que correspondem 1,8% dos respondentes não responderam a pergunta.
.
TABELA 13
Questão 12 - Informe o grau de domínio (Avançado, Intermediário, Básico) que detêm em cada uma das habilidades de um idioma(Leitura, Escrita, Audição, Conversação). Caso não detenha habilidade no idioma, deixe o espaço em branco
Grau de Fluência Quantidade %
1. Avançado - 16 pontos ou superior 20 17,9%
2. Intermediário - 8 pontos ou superior 30 26,8%
3. Básico - 4 pontos ou superior 40 35,7%
4. Não Domina - 3 pontos ou inferior 21 18,8%
6. Sem Resposta 1 0,9%

Em razão dos variados graus de domínio apresentados nas respostas, foi adotado um critério de pontuação, considerando 5 pontos para domínio avançado em uma determinada habilidade(leitura, escrita, audição, conversação) no idioma, 3 pontos para domínio intermediário e 1 ponto para domínio básico em uma determinada habilidade.

Para o presente trabalho, foi considerado “Avançado” , o respondente que tivesse 5 pontos(domínio avançado) em, no mínimo 3 habilidades além de, no mínimo mais 1 ponto(domínio básico) na 4ª habilidade de um determinado idioma, totalizando um mínimo de 16 pontos, podendo chegar aos 20 pontos (estágio em que o respondente possui um domínio avançado em todas as habilidades pesquisadas no presente estudo).

Considerou-se “Intermediário”, o respondente que tivesse 3 pontos(domínio intermediário) em, no mínimo 2 habilidades, além de, no mínimo mais 1 ponto nas 2 habilidades restantes de um determinado idioma, totalizando um mínimo de 8 pontos.

Considerou-se “Básico”, o respondente que tivesse no mínimo 4 pontos na soma das habilidades, independente de qual fosse. O domínio básico (que equivale a 1 ponto) em 3 habilidades ou menos foi classificado para o presente trabalho como “Não Domina”.

Para esta tabulação, considerou-se a pontuação máxima que o respondente teve nos idiomas que conhece. Por exemplo, se o respondente tivesse uma classificação “Avançado” em 2 idiomas e “Básico” em 1 idioma, considerou-se a maior pontuação, no caso “Avançado”. Por outro lado, se o respondente obteve classificação “Básico” em 4 idiomas, classificou-se o respondente como “Básico”.

Com base nos critérios expostos, observa-se na Tabela 13 que 17,9% dos respondentes têm domínio avançado em ao menos 1 idioma, 26,8% têm domínio intermediário em ao menos 1 idioma, 35,7% dos respondentes têm domínio básico em ao menos 1 idioma, 18,81% dos respondentes não têm domínio em outro idioma e 1 respondente que corresponde a 0,9% não respondeu(Embora a questão pudesse ser deixada em branco, esse questionário ficou com a página inteira sem resposta, razão pela qual a mesma foi classificada como “Sem Resposta”).

TABELA 14
Idiomas Conhecidos
Idiomas Conhecidos Quantidade %
Inglês 99 88,4%
Espanhol 69 61,6%
Alemão 13 11,6%
Italiano 12 10,7%
Japonês 8 7,1%
Francês 3 2,7%

A Tabela 14 mostra que 88,4% dos respondentes têm algum grau de domínio do idioma inglês, 61,6% têm algum grau de domínio do idioma espanhol, 11,6% têm algum grau de domínio do idioma alemão, 10,7% dominam em algum grau o idioma italiano, 7,1% têm algum grau de domínio do idioma japonês e 2,7% dominam em algum grau o idioma francês.

TABELA 15
Idiomas conhecidos x Grau de Domínio desses idiomas
Idioma 1. Avançado
(16 pontos ou
superior) 2. Intermediário
(8 pontos ou
superior) 3. Básico
(4 pontos ou
superior) 4. Não Domina
(3 pontos
ou inferior)
ou
5. Sem Resposta
Inglês 16 29 39 28
Espanhol 8 15 28 61
Alemão 2 10 100
Italiano 2 4 106
Japonês 2 4 106
Francês 3 109
Total 24 51 87

A Tabela 15 mostra a relação entre os idiomas conhecidos pelos respondentes e os respectivos graus de domínio conforme pontuação explicada na Tabela 13. Relacionando a informação de “Grau de Fluência” demonstrada na Tabela 13 com este quadro e analisando os dados da pesquisa, foi verificado que existem 4 respondentes que possuem domínio avançado do idioma inglês e espanhol. Dentre estes 4 respondentes, 2 delas têm domínio intermediário em outros idiomas, sendo que um deles possui domínio intermediário em japonês e a outro possui domínio intermediário em italiano.

9 respondentes têm domínio avançado em um idioma e intermediário em outro idioma.

9 respondentes têm domínio intermediário em dois idiomas.

Não se encontrou nenhum caso de respondente que tivessem domínio avançado em mais de dois idiomas, tão pouco respondentes que possuíssem domínio intermediário em mais de dois idiomas.

TABELA 16
Questão 13 - Finalidade(s) de uso : Informe qual a finalidade de uso de cada um dos idiomas que você domina. Caso exista(m) idioma(s) não relacionado(s), por favor preencha as colunas em branco.
Atividade Inglês Espanhol Alemão Italiano Japonês Francês Total % sobre Total
Leitura de Manuais e Artigos Técnicos 47 14 2 63 19,1%
Tradução de Relatórios 33 15 3 1 52 15,8%
Redação de correspondência (inclusive e-mail) 43 16 3 62 18,8%
Negociações internacionais através do uso da conversação 16 10 1 1 1 29 8,8%
Intérprete (Executa tradução simultânea) 4 4 8 2,4%
Entretenimento 49 20 1 1 1 72 21,8%
Treinamento 29 14 1 44 13,3%
Total 221 93 10 1 3 2 330

A Tabela 16 mostra que 63 respondentes usam o idioma estrangeiro para leitura de manuais e artigos técnicos, 52 respondentes usam para tradução de relatórios, 62 respondentes usam para redação de correspondência, 29 respondentes usam o idioma estrangeiro para negociações internacionais através do uso de conversação e 8 respondentes usam para atuarem como intérpretes. Além disso, 72 respondentes usam algum idioma estrangeiro para entretenimento e 44 usam para treinamento.

Embora houvesse campos disponíveis para preenchimento de outras atividades além das que foram impressas no questionário, não houve o preenchimento de outra atividade.

Para as tabelas seguintes que avaliam o uso do idioma no exercício da atividade profissional, considerou-se que o respondente usa para fins profissionais se respondeu que usa para um dos seguintes casos : leitura de manuais e artigos técnicos, tradução de relatórios, redação de correspondência, negociações internacionais ou intérprete. Se o respondente não respondeu afirmativamente a nenhuma dessas atividades, o presente trabalho considerou que, o idioma estrangeiro não é utilizado para fins profissionais.

TABELA 17
Questão 14 - Dentro da sua atividade profissional, se comparado com o mercado,
o domínio de outros idiomas é :
Importância do domínio se comparado com o mercado Comentário Quantidade %
1. Imprescindível O fato de não dominar, configura que o profissional não têm espaço no mercado onde atua 14 12,5%
2. Importante O fato de dominar, se traduz em melhores oportunidades para o profissional 67 59,8%
3. Pouco Importante Não se constitui em um grande diferencial para o profissional 16 14,3%
4. Desnecessário Não faz a menor diferença 14 12,5%
Sem Resposta 1 0,9%

A Tabela 17 mostra que, em relação ao domínio de um ou mais idiomas estrangeiros quando comparados com o mercado de trabalho, 12,5% dos respondentes consideram imprescindível o domínio de um ou mais idiomas estrangeiros, 59,8% consideram importante, 14,3% consideram pouco importante, 12,5% julgam desnecessário e 1 pessoa que corresponde a 0,9% deixou a questão sem resposta.



TABELA 18
Questão 15 - Dentro da sua empresa, o domínio de outros idiomas é :
Domínio comparado
com mercado Comentário Quantidade %
1. Imprescindível O fato de não dominar, configura que o profissional não têm espaço no mercado onde atua 6 5,4%
2. Importante O fato de dominar, se traduz em melhores oportunidades para o profissional 52 46,4%
3. Pouco Importante Não se constitui em um grande diferencial para o profissional 35 31,3%
4. Desnecessário Não faz a menor diferença 17 15,2%
Sem Resposta 2 1,8%

A Tabela 18 mostra que, em relação ao domínio de um ou mais idiomas dentro da empresa em que trabalham, 5,4% dos respondentes consideram imprescindível o domínio de um ou mais idiomas estrangeiros, 46,4% consideram importante, 31,3% consideram pouco importante, 15,2% julgam desnecessário e 1,8% dos respondentes não responderam a pergunta.

TABELA 19
Questão 16 - Como você aprendeu o(s) idioma(s) ?
(Pode haver o uso de mais de um método)
Idioma Metodologia Total
Inglês Escola de Idiomas 79
Autodidata 13
Intercâmbio no Exterior 3
Trabalho no Exterior 2
Treinamento no Exterior 2
Espanhol
Escola de Idiomas 20
Autodidata 11
Família 6
Trabalho no Exterior 1
Alemão
Escola de Idiomas 4
Autodidata 1
Trabalho no Exterior 1
Italiano Escola de Idiomas 2
Japonês Família 3
Trabalho no Exterior 2
Intercâmbio no Exterior 1
Escola de Idiomas 1
Francês Escola de Idiomas 1

A Tabela 19 mostra que, com exceção do idioma japonês, o aprendizado dos idiomas se dá em maior número por meio de escolas de idiomas.

TABELA 20
A importância do domínio do idioma estrangeiro
em relação ao mercado e a
utilização do idioma estrangeiro no exercício das funções.
Importância
do Domínio Utilizam idioma
estrangeiro Não utilizam Total
Imprescindível 12 85,7% 2 14,3% 14
Importante 42 62,7% 25 37,3% 67
Pouco Importante 5 31,3% 11 68,8% 16
Desnecessário 4 28,6% 10 71,4% 14
Sem Resposta 1 100% 1

A Tabela 20 apresenta o cruzamento das questões 13(sobre finalidade de uso) e a questão 14(importância do domínio do idioma estrangeiro em relação ao mercado). Dos respondentes que julgam imprescindível o domínio do idioma estrangeiro quando comparados com o mercado de trabalho, 85,7% utilizam um ou mais idiomas estrangeiros e 14,3% não utilizam outro idioma. Dos respondentes que julgam importante, 62,7% utilizam um ou mais idiomas estrangeiros e 37,3% não utilizam outro idioma. Entre os que julgam pouco importante, 31,3% dos respondentes afirmam que usam um ou mais idiomas estrangeiros. Este percentual entre o grupo que julga desnecessário é de 28,6%.



TABELA 21
A importância do domínio do idioma estrangeiro na empresa em que trabalha x utilização do idioma estrangeiro no exercício das funções.
Importância
do Domínio Utilizam idioma
estrangeiro Não utilizam Total
Imprescindível 6 100% - 6
Importante 32 61,5% 20 38,5% 52
Pouco Importante 17 48,6% 18 51,4% 35
Desnecessário 7 41,2% 10 58,8% 17
Sem Resposta 1 50% 1 50% 2

A Tabela 21 apresenta o cruzamento das questões 13 (sobre finalidade de uso) e a questão 15(importância do domínio do idioma estrangeiro na empresa em que trabalham). Dos respondentes que julgam imprescindível o domínio do idioma estrangeiro dentro das empresas em que trabalham, 100% dos respondentes afirmam utilizar um ou mais idiomas estrangeiros. Dos respondentes que julgam importante, 61,5% utilizam um ou mais idiomas estrangeiros e 38,5% não utilizam outro idioma. Entre os que julgam pouco importante, 48,6% dos respondentes afirmam que usam um ou mais idiomas estrangeiros. Este percentual entre o grupo que julga desnecessário é de 41,2%.

TABELA 22
Grau de domínio do idioma estrangeiro x
utilização do idioma estrangeiro no exercício das funções.
Grau de Domínio do Idioma
Estrangeiro Utilizam Não Utilizam
Qtd % Qtd %
1. Avançado (16 pontos ou superior) 18 16,1% 2 1,8%
2. Intermediário (8 pontos ou superior) 21 18,8% 9 8,0%
3. Básico (4 pontos ou superior) 18 16,1% 22 19,6%
4. Não Domina (3 pontos ou inferior 6 5,4% 15 13,4%
5. Sem Resposta - 0,0% 1 0,9%

A Tabela 22 apresenta o cruzamento das questões 12 (grau de domínio do idioma estrangeiro) e a questão 13(finalidades de uso). Dos respondentes que possuem domínio “Avançado”, 2 respondentes não utilizam o idioma estrangeiro nas suas funções profissionais (que corresponde a 10% de um total de 20 respondentes que têm domínio avançado). Entre os que possuem domínio “Intermediário”, 9 respondentes não usam o idioma estrangeiro (que corresponde a 30% de um total de 30 respondentes que possuem domínio “Intermediário”). Entre os que possuem domínio “Básico”, 18 respondentes usam algum idioma estrangeiro (que corresponde a 45% de um total de 40 respondentes que possuem domínio “Básico”). Dos que foram considerados no presente trabalho como “Não Domina”, 6 respondentes responderam que usam algum idioma estrangeiro (que corresponde a 28,5% de um total de 21 respondentes).

TABELA 23
Questão 17 - Você já fez alguma viagem ao exterior ? Em caso afirmativo , especifique o motivo( Turismo,Educação,Visita técnica,Treinamento Profissional,Trabalho, etc). Precisou usar seus conhecimentos em outro idioma ?
Motivo Pais Usou Outro Idioma Não
Usou
Educação
/Intercâmbio Estados Unidos 4 -
Canada 1 -
Trabalho Alemanha 3 -
Japão 2 -
Argentina 1 -
Bolívia 1 -
Estados Unidos 1 -
Inglaterra 1 -
Republica Tcheca 1 -
Treinamento Alemanha 1 -
Estados Unidos 1 -
Turismo Argentina 3 -
Espanha 2 1
Estados Unidos 3 -
Chile 2 -
México - 2
Bali 1 -
China 1 -
Europa 1 -
Holanda 1 -
Índia 1 -
Japão 1 -
Uruguai 1 -
Visita Técnica Espanha - 1
México - 1
Paraguai - 1
A Tabela 23 mostra que , entre os 112 respondentes, 24 responderam que já viajaram ao exterior (que corresponde a 21,4% do total). Todas as pessoas que foram ao exterior objetivando educação, intercâmbio, trabalho e treinamento tiveram que utilizar algum idioma estrangeiro. Dentre os respondentes que foram a turismo, houveram 3 casos em que os respondentes não tiveram que usar nenhum idioma estrangeiro. Entre os respondentes que foram para visita técnica, todos responderam que não houve necessidade de uso do idioma estrangeiro.

TABELA 24
Grau de domínio do idioma estrangeiro x Curso frequentado
Grau de
Domínio do Idioma Estrangeiro Curso Qtd % sobre
Total
Geral Total da
Turma % sobre
Tamanho
da Turma
1. Avançado
(16 pontos
ou superior) Marketing 4 3,6% 15 26,7%
Produção/Logística 4 3,6% 15 26,7%
Contabilidade(*) 5 4,5% 28 17,9%
Gestão de Negócios (**) 7 6,3% 40 17,5%
2. Intermediário
(8 pontos
ou superior) Produção/Logística 5 4,5% 15 33,3%
Gestão de Negócios (**) 13 11,6% 40 32,5%
Marketing 4 3,6% 15 26,7%
Contabilidade(*) 7 6,3% 28 25,0%
Gestão de Pessoas 1 0,9% 14 7,1%
3. Básico
(4 pontos
ou superior) Gestão de Pessoas 8 7,1% 14 57,1%
Produção/Logística 6 5,4% 15 40,0%
Contabilidade(*) 10 8,9% 28 35,7%
Marketing 5 4,5% 15 33,3%
Gestão de Negócios (**) 11 9,8% 40 27,5%
4. Não Domina
(3 pontos
ou inferior Gestão de Pessoas 5 4,5% 14 35,7%
Gestão de Negócios (**) 9 8,0% 40 22,5%
Contabilidade(*) 5 4,5% 28 17,9%
Marketing 2 1,8% 15 13,3%
5. Sem Resposta Contabilidade(*) 1 0,9% 28 3,6%
(*) – Contabilidade Gerencial e Controladoria
(**) – Gestão Estratégica de Negócios

A Tabela 24 mostra o relacionamento entre o grau de domínio do idioma estrangeiro e o curso frequentado. Entre os que possuem um domínio Avançado(16 pontos ou superior), o curso de Gestão Estratégica de Negócios possui a maior quantidade de alunos que têm um domínio “Avançado” (6,3% do total), todavia como este curso possui o maior número de respondentes (40 alunos ou 35,7% do total conforme demonstrado na tabela 2), optou-se por demonstrar o percentual relativo ao tamanho de cada turma pesquisada. Neste quesito, os cursos de Marketing e Produção/Logística possuem relativamente o maior percentual de alunos que apresentam um domínio “Avançado” de algum idioma (26,7% sobre o tamanho da turma).

Entre a população que se enquadra no domínio Intermediário (8 pontos ou superior) de algum idioma, o curso de Gestão Estratégica de Negócios possui a maior quantidade de alunos (11,6%) do total. Todavia analisando relativamente ao tamanho de cada turma, o curso de Produção/Logística possui relativamente o maior percentual de alunos que apresentam um domínio “Intermediário” de algum idioma (33,3% sobre o tamanho da turma).

Entre a população que se enquadra no domínio Básico (4 pontos ou superior) de algum idioma, o curso de Gestão Estratégica de Negócios possui a maior quantidade de alunos (9,8%) do total. Todavia analisando relativamente ao tamanho de cada turma, o curso de Gestão de Pessoas possui relativamente o maior percentual de alunos que apresentam um domínio “Básico” de algum idioma (57,1% sobre o tamanho da turma).

Analisando o grupo que Não Domina (3 pontos ou inferior), o curso de Gestão Estratégica de Negócios possui a maior quantidade de alunos nessa situação (8%). Em termos relativos, o curso de Gestão de Pessoas apresenta o maior percentual de alunos nessa condição (35,7%).

Um respondente do curso de Contabilidade Gerencial e Controladoria deixou o questionário em branco.



TABELA 25
Grau de domínio do idioma estrangeiro x Nível de atuação
Nível de
Atuação Avançado
(16 pontos
ou superior) Intermediário
(8 pontos
ou superior) Básico
(4 pontos
ou superior) Não Domina
(3 pontos
ou inferior) Sem
Resposta Total
Qtd % Qtd % Qtd % Qtd % Qtd % Qtd.
1. Proprietário/
Presidência 1 100,0 1
2. Diretoria 1 100,0 1
3. Gerência 1 12,5 2 25,0 4 50,0 1 12,5 8
4. Supervisão 5 19,2 8 30,8 9 34,6 4 15,4 26
5. Técnico/
Operacional 13 20,3 16 25,0 21 32,8 14 21,9 64
6. Consultoria 1 16,7 4 66,7 1 16,7 6
7. Outros 1 25,0 2 50,0 1 25,0 4
Sem Resposta 1 50,0 1 50,0 2

A Tabela 25 mostra o relacionamento entre o grau de domínio do idioma estrangeiro e o nível de atuação do respondente. O único respondente que ocupa o cargo de Proprietário/Presidente não domina nenhum idioma estrangeiro. O único respondente que ocupa o cargo de Diretor apresenta domínio “Básico” de um ou mais idiomas estrangeiros. Entre as pessoas que ocupam cargo de Gerência, a maioria (50%) da população apresenta domínio “Básico” de um ou mais idiomas. No grupo de pessoas que ocupam cargo de Supervisão, a maioria (34,6%) da população apresenta domínio “Básico” de um ou mais idiomas, porém a diferença para o grupo que têm domínio “Intermediário” é de apenas 1 pessoa. Entre os respondentes que ocupam cargos no nível Técnico/Operacional, a maioria (32,8%) apresenta domínio “Básico” de um ou mais idiomas. Entre as pessoas que exercem Consultoria, a maioria (66,7%) têm domínio “Básico” de um ou mais idiomas.

Nos 2 casos em que o nível de atuação não foi respondido, 1 pessoa têm domínio “Intermediário” e outra deixou “Sem Resposta”, correspondendo cada um 50% desse grupo.

TABELA 26
Grau de domínio do idioma estrangeiro x Área de Atuação
Área de
Atuação Avançado
(16 pontos
ou
superior) Intermediário
(8 pontos
ou
superior) Básico
(4 pontos
ou
superior) Não
Domina
(3 pontos
ou inferior) Sem
Resposta Total
Qtd % Qtd % Qtd % Qtd % Qtd % Qtd
1. Comercial 6 20,0 8 26,7 11 36,7 5 16,7 30
2. Industrial 2 22,2 3 33,3 4 44,4 9
3. Compras 4 36,4 4 36,4 2 18,2 1 9,1 11
4. Logística 1 16,7 1 16,7 2 33,3 2 33,3 6
5. Engenharia 2 50,0 1 25,0 1 25,0 4
6. Finanças...(*) 3 8,8 10 29,4 11 32,4 10 29,4 34
7. Recursos
Humanos 6 75,0 2 25,0 8
8. Outros 2 28,6 1 14,3 4 57,1 7
Sem Resposta 2 66,7 1 33,3 3
(*) 6. Finanças / Contabilidade / Controladoria / TI

A Tabela 26 mostra o relacionamento entre o grau de domínio do idioma estrangeiro e a área de atuação do respondente. Entre os respondentes que têm o domínio “Avançado” de um ou mais idiomas, a área de Engenharia possui o maior percentual em termos relativos ao total de pessoas da área (50% ou 2 pessoas de um total de 4 respondentes). Em termos absolutos, a maioria trabalha na área Comercial (6 pessoas ou 5,4% de um total de 112 respondentes).

Entre os que possuem domínio “Intermediário” de um ou mais idiomas, a área de Compras possui o maior percentual em termos relativos ao total de pessoas da área (36,4% ou 4 pessoas de um total de 11 respondentes). Em termos absolutos, a maioria trabalha na área Finanças/Contabilidade/Controladoria/TI (10 pessoas ou 8,9% de um total de 112 respondentes).

Entre os que possuem domínio “Básico” de um ou mais idiomas, a área de Comercial possui o maior percentual em termos relativos ao total de pessoas da área (36,7% ou 11 pessoas de um total de 30 respondentes). Em termos absolutos, a maioria trabalha na área Comercial ou em Finanças/Contabilidade/Controladoria/TI (11 pessoas ou 9,8% de um total de 112 respondentes).

Analisando os grupos que possuem o domínio “Avançado” ou “Intermediário”, as áreas de Engenharia (75%), Compras(72,7%) e Industrial (55,6%) possuem em termos relativos , quantidades de respondentes superiores a 50% nessa condição.

Analisando os grupos que possuem o domínio “Básico” ou “Não Domina”, em termos relativos, as áreas de Recursos Humanos (100%), Logística(66,7%), Finanças/Contabilidade/Controladoria/TI(61,8%), Outros(57,1%) e Comercial (53,3%) possuem quantidades de respondentes superiores a 50% nessa condição.

TABELA 27
Nível de atuação x Importância do domínio de um ou mais idiomas estrangeiros em relação ao mercado
Nível de
Atuação 1.
Imprescindível 2.
Importante 3. Pouco
Importante 4.
Desnecessário 5. Sem
Resposta Total
Qtd. % Qtd. % Qtd. % Qtd. % Qtd. % Qtd.
1. Proprietário/
Presidência 1 100,0 1
2. Diretoria 1 100,0 1
3. Gerência 2 25,0 2 25,0 2 25,0 2 25,0 8
4. Supervisão 3 11,5 18 69,2 3 11,5 2 7,7 26
5. Técnico/
Operacional 8 12,5 37 57,8 10 15,6 9 14,1 64
6. Consultoria 1 16,7 4 66,7 1 16,7 6
7. Outros 3 75,0 1 25,0 4
Sem Resposta 1 50,0 1 50,0 2

A Tabela 27 mostra o relacionamento entre o nível de atuação do respondente (questão 10) e a importância que o respondente dá para o domínio de um ou mais idiomas em relação ao mercado de trabalho(questão 14). Em todos os níveis de atuação encontramos uma população superior a 50% que consideram “Imprescindível” ou “Importante” o domínio de um ou mais idiomas estrangeiros em relação ao mercado de trabalho, com exceção do nível “Gerência”, onde a população se encontra distribuída de forma equalitária (das 8 pessoas, 2 consideram “Imprescindível”, 2 acham “Importante”, 2 acham “Pouco Importante” e 2 acham “Desnecessário”).

TABELA 28
Nível de atuação x Importância do domínio de um ou mais idiomas estrangeiros em relação a empresa em que trabalham
Nível de
Atuação 1.
Imprescindível 2.
Importante 3. Pouco
Importante 4.
Desnecessário 5. Sem
Resposta Total
Qtd. % Qtd. % Qtd. % Qtd. % Qtd. % Qtd.
1. Proprietário/
Presidência 1 100,0 1
2. Diretoria 1 100,0 1
3. Gerência 5 62,5 2 25,0 1 12,5 8
4. Supervisão 15 57,7 7 26,9 4 15,4 26
5. Técnico/
Operacional 6 9,4 23 35,9 24 37,5 11 17,2 64
6. Consultoria 4 66,7 1 1 16,7 6
7. Outros 3 75,0 1 25,0 4
Sem Resposta 2 100,0 2

A Tabela 28 mostra o relacionamento entre o nível de atuação do respondente (questão 10) e a importância que o respondente dá para o domínio de um ou mais idiomas em relação é empresa em que trabalham(questão 15). Apenas 6 respondentes do nível “Técnico/Operacional” consideram “Imprescindível” o domínio de um ou mais idiomas estrangeiros (Essa população corresponde a 9,4% entre o total dos respondentes do nível “Técnico/Operacional” e 5,3% sobre o total de respondentes da pesquisa).

Contudo, analisando a soma dos que julgam “1.Imprescindível” e “2.Importante” verificou-se que todos os níveis tiveram um índice de resposta superior a 50% em relação ao total das pessoas do seu nível de atuação, com exceção do nível “Técnico/Operacional”, onde 45,3% das pessoas julgam “1.Imprescindível” ou “2.Importante” o domínio de um ou mais idiomas estrangeiros.

TABELA 29
Tipo de empresa x Utilização do idioma na profissão
Tipo de Empresa Utiliza
Idioma Estrangeiro Não Utiliza
Idioma Estrangeiro
Quantidade % Relativa Quantidade % Relativa
Multinacional 30 83,3% 6 16,7%
Nacional 34 45,3% 41 54,7%
Sem Resposta 1 100% - -
A Tabela 29 mostra o relacionamento entre o tipo de empresa que os respondentes atuam (questão 5) e a finalidade de uso dentro da empresa (questão 13). Entre os respondentes que trabalham em multinacionais, existem 30 respondentes que utilizam um ou mais idiomas estrangeiros (83,3% desse grupo) e 6 pessoas que não utilizam outro idioma (16,7% desse grupo). Entre o grupo que trabalham em empresas nacionais, 34 respondentes (45,3% desse grupo) utilizam idioma estrangeiro no exercício de suas funções enquanto 41 respondentes (54,7% desse grupo) não utilizam outro idioma.

TABELA 30
Setor que a empresa atua x Utilização do idioma na profissão
Setor que a
empresa atua Utiliza
Idioma Estrangeiro Não Utiliza
Idioma Estrangeiro
Quantidade % Relativa Não Usa % Relativa
1. Indústria 18 33,3% 36 66,7%
2. Comércio 2 33,3% 4 66,7%
3. Instituições Financeiras 6 66,7% 3 33,3%
4. Prestação de Serviços 17 45,9% 20 54,1%
5. Setor Publico 3 75,0% 1 25,0%
6. Sem Resposta 1 50,0% 1 50,0%

A Tabela 30 mostra o relacionamento entre o setor a que pertencem as empresa onde os respondentes trabalham (questão 6) e a finalidade de uso dentro da empresa (questão 13). Em termos absolutos, o setor da Indústria (com 18 respondentes) possui o maior número de respondentes que utilizam um ou mais idiomas estrangeiros. Em termos relativos, o setor Público possui o maior número de respondentes que usam um ou mais idiomas estrangeiros (75%) seguido das Instituições Financeiras (66,7%).

TABELA 31
Nível de Atuação x Utilização do idioma na profissão
Nível de Atuação Utiliza
Idioma Estrangeiro Não Utiliza
Idioma Estrangeiro
Quantidade % Relativa Quantidade % Relativa
1. Proprietário/Presidência - 1 100,0%
2. Diretoria - 1 100,0%
3. Gerência 5 62,5% 3 37,5%
4. Supervisão 19 73,1% 7 26,9%
5. Técnico/Operacional 35 54,7% 29 45,3%
6. Consultoria 2 33,3% 4 66,7%
7. Outros 1 25,0% 3 75,0%
Sem Resposta 1 50,0% 1 50,0%

A Tabela 31 mostra o relacionamento entre o nível de atuação do respondente dentro da empresa (questão 9) e a finalidade de uso dentro da empresa (questão 13). Em termos absolutos, o nível de atuação onde se encontra a maior quantidade de respondentes que usam um ou mais idiomas estrangeiros é o Técnico/Operacional com 35 respondentes (ou 31,25% do total de respondentes). Em termos relativos, a maior utilização se encontra entre os respondentes que atuam na Supervisão, onde 19 entre 26 respondentes (73,1% do total desse nível). Os níveis onde menos se utilizam idiomas estrangeiros dentro do universo dessa pesquisa é o de Proprietário/Presidência e Diretoria, com 100% dos casos de não utilização.

TABELA 32
Área de atuação x Utilização do idioma na profissão
Área de atuação Utiliza
Idioma Estrangeiro Não Utiliza
Idioma Estrangeiro
Quantidade % Relativa Quantidade % Relativa
1. Comercial 18 60,0% 12 40,0%
2. Industrial 6 66,7% 3 33,3%
3. Compras 10 90,9% 1 9,1%
4. Logística 3 50,0% 3 50,0%
5. Engenharia 2 50,0% 2 50,0%
6. Finanças.. (*) 22 64,7% 12 35,3%
7. Recursos Humanos 1 12,5% 7 87,5%
8. Outros 2 28,6% 5 71,4%
Sem Resposta 1 33,3% 2 66,7%
(*) 6. Finanças / Contabilidade / Controladoria / TI

A Tabela 32 mostra o relacionamento entre a área de atuação do respondente dentro da empresa (questão 10) e a finalidade de uso dentro da empresa (questão 13). Conforme mostrado na Tabela 11, a área de atuação foi uma questão onde era possível múltipla escolha e houve 120 respostas.

Em termos absolutos, a área de atuação onde se encontra a maior quantidade de respondentes que usam um ou mais idiomas estrangeiros é a área de Finanças/Contabilidade/Controladoria/TI com 22 respondentes. Em termos relativos, a maior utilização se encontra na área de Compras onde 10 entre 11 respondentes (90,9% do total) utilizam um ou mais idiomas estrangeiros no exercício de suas funções.

A área de Recursos Humanos é que possui em termos relativos, o maior percentual de respondentes que não usam idiomas estrangeiros, onde 7 entre 8 respondentes (87,5%) não usam idiomas estrangeiros no exercício de suas funções.

3.6. Análise e interpretação dos dados

Os resultados mostram que, em tempos de globalização, aprender e dominar um outro idioma é de grande importância para os profissionais que buscam se inserir, crescer e se manter no mercado de trabalho. Conforme demonstrado na Tabela 17 referente a questão 14 da pesquisa que aborda a importância que o respondente atribui para o domínio de outros idiomas comparado com o mercado, 72,3% dos respondentes julgam “Imprescindível” (12,5%) ou “Importante” (59,8%) dominar outros idiomas. Todavia, quando perguntados sobre a importãncia que o respondente atribui para o domínio de outros idiomas dentro da empresa em que trabalha, este percentual cai para 51,8%, onde 5,4% julgam “Imprescindível” e 46,4% julgam “Importante” para o para o exercício da sua função conforme mostra a Tabela 18.

A língua inglesa possui um número em torno de 450 milhões de falantes nativos(Existem 1,2 bilhões de falantes nativos na língua chinesa, 450 milhões na língua espanhola e 250 milhões na língua portuguesa) mas é forte como segunda língua. O British Council estima que pelo menos 1 bilhão de pessoas estão estudando inglês hoje no mundo.(TEIXEIRA, 2007)

Devido á sua abrangência mundial, o que era antes sinônimo de oportunidade para buscar uma vaga no mercado de trabalho, ou a garantia de uma promoção, passou a ter uma relevância ainda maior, tornando-se em alguns casos requisito obrigatório para o exercício da função, devido ás inovações tecnológicas que causaram a quebra das barreiras geográficas. A pesquisa mostra que 99 respondentes têm algum grau de domínio do idioma de Shakespeare (que corresponde a 88,4% do total de respondentes conforme Tabela 14). Além disso 40,1% dos respondentes têm um domínio “Avançado” ou “Intermediário” do idioma inglês(vide Tabela 15) conforme critérios adotados nessa pesquisa.

Em segundo lugar dentre os idiomas conhecidos, existem 69 pessoas que dominam em algum grau o idioma espanhol, o que corresponde a 61,6% do total de respondentes (vide Tabela 14). Embora não tenha sido o foco da pesquisa, o pesquisador atribui isso a dois fatores : Incremento dos negócios com países do Mercosul (onde todos os países, com exceção do Brasil, têm o espanhol como língua pátria) e a crescente presença e grau de importância do capital espanhol na economia brasileira em diversas áreas, especialmente em telecomunicações.

Apesar da constante veiculação na mídia sobre a crescente procura por cursos de mandarim (resultado do crescimento da China no comércio internacional), não houve nenhum respondente que afirmasse ter domínio ou estudar o idioma.

Dentre os 330 casos de uso (incluidos “Entretenimento” e “Treinamento”) apurados nos questionários conforme a Tabela 16, 19,1% dos respondentes utilizam um ou mais idiomas para “Leitura de Manuais e Artigos Técnicos”, 15,8% para “Tradução de Relatórios” e 18,8% para “Redação de correspondência (inclusive e-mail)”, totalizando 53,6% dos casos de uso. Nos casos de uso, o idioma mais utilizado é o inglês que teve 221 casos de uso (67% dos casos) e em segundo lugar apareceu o espanhol que teve 93 casos de uso (28,1% dos casos).

Analisando a importância que os respondentes atribuem ao domínio de um ou mais idiomas estrangeiros em relação ao mercado de trabalho e a utilização do idioma (vide Tabela 20), entre os 16 respondentes que julgam “Imprescindível”, existem 2 respondentes (ou 14,3% desse grupo) que não utilizam outro idioma no exercício de suas funções. Entre os 67 respondentes que julgam “Importante”, existem 25 respondentes (ou 37,3% desse grupo) que não utilizam outro idioma no exercício de suas funções.

Sobre a percepção da importância do domínio de um ou mais idiomas estrangeiros dentro da empresa em que trabalham (vide Tabela 21) mostra que, entre as 6 pessoas que julgam “Imprescindível”, todas elas utilizam o idioma estrangeiro. Dentre as 52 pessoas que julgam “Importante”, 20 pessoas não utilizam outro idioma no exercício das suas funções (ou 38,5% desse grupo). Causou estranheza ou dúvida ao pesquisador, o fato de existirem dentre os 35 respondentes que julgam “Pouco Importante”, 17 respondentes (ou 48,6% desse grupo) que afirmam utilizar outro idioma estrangeiro. Igualmente, entre os 17 respondentes que julgam “Desnecessário”, 7 respondentes (ou 41,2% desse grupo) que usam outro idioma estrangeiro.

O fato de haver 45,3% dos respondentes que trabalham em empresas nacionais e que utilizam um ou mais idiomas estrangeiros (conforme Tabela 29) mostra que parcela significativa das empresas nacionais estão inseridas no comércio internacional seja como exportador (fornecedor) ou como importador (cliente). Além disso, esta tabela mostra que 6 pessoas entre as 36 pessoas (16,7%) que trabalham em multinacionais não utilizam nenhum idioma estrangeiro no exercício de suas funções.

Considerando os níveis de atuação dos respondentes, verifica-se que o domínio de um ou mais idiomas estrangeiros é importante para os respondentes que estão no nível de Supervisão (73,1% dos respondentes desse nível utilizam um ou mais idiomas na função), Gerência (62,5% que utilizam) e Técnico/Operacional (54,7% que utilizam). O pesquisador considera que os 100% dos casos de não utilização encontrado nos níveis de Proprietário/Presidência e Diretoria não refletem a realidade do mercado em função de existir apenas 1 pessoa em cada um desses grupos. (vide Tabela 31).

Quanto ás áreas de atuação, excetuando-se as áreas de Recursos Humanos e Outros, as demais áreas (Comercial, Industrial, Compras, Logística, Engenharia e Finanças/Contabilidade/Controladoria/TI) têm um percentual igual ou superior a 50% de utilização de um ou mais idiomas. A área de Compras é a que possui a maior necessidade de utilização de um ou mais idiomas, onde 10 entre 11 respondentes (90,9% desse grupo) afirmaram utilizar um ou mais idiomas estrangeiros. A área de Recursos Humanos é onde existe o menor índice de utilização de um ou mais idiomas estrangeiros, onde apenas 1 entre 8 respondentes que atuam nessa área afirmou utilizar um ou mais idiomas estrangeiros (12,5% desse grupo). (Vide Tabela 32).

4. Conclusão e Considerações Finais

Analisando as finalidades de uso e a importância que os respondentes atribuíram ao domínio de um ou mais idiomas estrangeiros em relação ao mercado de trabalho ou na empresa em que trabalham, o pesquisador conclui a partir dos resultados obtidos de que, embora exista o senso comum de exigir dos profissionais de nível superior o domínio de outros idiomas, tal habilidade não é necessária para todos os casos.

Verificou-se que 26,8% dos respondentes (vide Tabela 17), julgam pouco importante ou desnecessário o domínio de outro idioma quando comparados com o mercado. Quando comparada a percepção da importância em relação a empresa em que trabalham, 46,5% dos respondentes (vide Tabela 18) julgam pouco importante ou desnecessário o domínio de outro idioma.

Além disso, vemos entre os respondentes que julgam imprescindível ou importante o domínio de outros idiomas em relação ao mercado, casos em que não ocorre a utilização de outro idioma (vide Tabela 20). Quando questionados sobre a importância do domínio dentro das empresas em que trabalham, houve entre o grupo daquelas que julgam importante, 37,3% dos casos em que o idioma não é utilizado.

Embora estejam em minoria, 6 respondentes entre os 36 (16,7%) que trabalham em empresas multinacionais não usam idioma estrangeiro no seu trabalho. Por outro lado, 34 respondentes entre os 75 (45,3%) que trabalham em empresas nacionais utilizam idioma estrangeiro no seu trabalho (vide Tabela 29). Essa informação demonstra a inserção das empresas brasileiras no mundo globalizado e a importância de buscar informações em países onde a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico possam estar em estágio mais avançado que no país, para que assim o Brasil possa estar em compasso com a evolução global.

Portanto, apesar de ser uma habilidade importante para melhorar o grau de empregabilidade das pessoas, a importância atribuída a essa habilidade depende muito da profissão que a pessoa exerce, bem como dos relacionamentos comerciais que a empresa onde trabalha possui.

Não pretende,o pesquisador com isso, desestimular as pessoas na aquisição ou aperfeiçoamento da fluência em outros idiomas. Ao contrário, quando se verifica a área de atuação com a quantidade de pessoas que utilizam outro idioma (vide Tabela 32), com exceção das áreas de Recursos Humanos e Outros, todas as áreas têm uma população igual ou superior a 50% que utilizam um ou mais idiomas estrangeiros no exercício de suas funções, com destaque para os profissionais que atuam na área de Compras onde 90,9% dos respondentes desse grupo usam um ou mais idiomas estrangeiros. Mesmo nas áreas de Recursos Humanos e Outros, esse número não é zero, portanto embora não seja obrigatória para a maioria dos casos, existem situações onde a fluência é necessária.

O pesquisador considera-se bastante gratificado com o trabalho realizado, apesar das dificuldades iniciais encontradas para começar a aplicação da pesquisa de campo, e espera que, com os resultados obtidos possa contribuir para a UNISO e seus estudantes de MBA ter uma visão mais científica e apurada sobre o tema que foi abordado.

Esta pesquisa encerra-se, deixando-a aberto para que outros pesquisadores possam estar contribuindo com a melhoria deste trabalho, e estar chegando sempre o mais próximo da realidade.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE A – Questionário da Pesquisa

Prezado Aluno do MBA da Uniso,

A pesquisa abaixo destina-se a coleta de dados para elaboração da Monografia do curso de MBA em Gestão Estratégica de Negócios da Uniso do aluno Marcelino Hiroshi Kawamura, sob orientação do Prof. Ms. Rafael Guilherme Burstein Goldszmidt.

O objeto e o problema da minha pesquisa consiste em conhecer a real necessidade do domínio e o grau de utilização de um ou mais idiomas estrangeiros no ambiente de trabalho em que atuam os profissionais alunos dos diferentes cursos de MBA da Uniso. Mesmo o fato de não dominar nenhum outro idioma é de grande relevância para a pesquisa.

Os dados e informações são confidenciais e serão tratados de forma conjunta (sem citar pessoas e/ou empresas individualmente), preservando a identidade dos colaboradores.

A sua participação será de grande auxílio para o meu trabalho e agradeço desde já, a atenção dispensada.

Marcelino Hiroshi Kawamura
Aluno do MBA em Gestão Estratégica de Negócios
Universidade de Sorocaba
26/02/2007

Observação : Veja a integra do trabalho no anexo em PDF
Autor: Marcelino Hiroshi Kawamura


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