ESTAMOS AGINDO COMO A SEXTA ECONOMIA MUNDIAL ?
Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tivesse a capacidade e determinação de impor e viabilizar as suas idéias, não estariamos colhendo e vendo, hoje, os resultados na melhoria na condição de vida do povo, o crescimento da classe C e a redução nos índices da pobreza e da indigência.Mesmo pagando as maiores taxas de juros do Mundo, limitando a capacidade de consumo.
Os nossos Analistas, em grande parte, sempre priorizaram a política monetária, em detrimento da políca economica social. Querem por querem, impor ao País uma série de Riscos Hipotéticos para que os frutos desaguem em benefício do capital especulativo e volátil internacional e nacional.
Uns conscientes e outros coniventes, jornalistas e alguns jornais internacionais e nacionais, começam a dar vasão para as vidências e cujos resultados, se concretizados, só beneficiam e interessam a um seleto e unido clube dos cartéis financeiros internacionais e nacionais. Daí porque países como o Brasil,são influenciados e alimentados permanentemente, para a manutenção das taxas de juros elevadas, ainda as maiories do Mundo, ocasionando a falta de recursos para os investimentos em uma série de projetos Sociais e de Infra Estrutura, prioritários.
E essa força invisível, minoritária, mas atuante e competente no convencimento,mesmo em detrimento de uma maioria , sempre deu muito bem no Brasil, nos tempos de inflação e ágio elevados. Hoje, o Governo americano está dando uma lição para o mundo e através do Banco Central (FED), ao declarar e ratificar que o Tesouro Nacional de seu país não pode ser utilizado,com o dinheiro do povo, para alimentar e avalizar a usura e às malandragens que praticaram com as Letras Hipótecárias. Os maiores bancos americanos foram os grandes beneficados com Lucros execessivos dessas operações e é natural que agora tenham que devolver parte das gorduras que acumularam.
Estamos vendo o Citibank e o Morgan fazendo uma série de conjecturas e futurologias para os caminhos que o Brasil deve trilhar ou seguir em 2008. Mas essa mesma preocupação e vidência, eles não tiveram para evitar a crise do crédito americano, poís foram os principais personagens para a sua materialização.Esses visionários são concentradores de riquesas e não servem de modelo ou exemplo para um país como o nosso, que quer crescer e acabar com as desigualdes sociais e regionais e ainda descentralizar e direcionar riquesas.Acho que as opções para o país são dos brasileiros.
O País está indo muito bem, a inflação está sobre controle, tem que continuar caminhando a passos largos, mas com responsabilidade e sempre fazendo essas e outras interrogações:
- Será que uma taxa selic de 10% ao ano,pode acarretar inflação, porque e aonde estão os responsáveis pelos abusos?
- Será que a produção industrial será suficiente para o atendimento da demanda interna e das exportações, mesmo com a ampliação das plantas industriais?
- Será que os produtos alimentícios, alguns com o atrativo do mercado internacional, terão menos ofertas e mais procuras internamente, mesmo com o aumento e incentivo da produção?. E, se necessário, sabemos de onde e como importar produtos rapidamente e se saberemos utilizar inteligentemente a rédea dos impostos de importação e exportação ?
- Por que o governo é tão tolerante com o capital volátil, não aplicando corretamente o IOF ?. E que benefícios esse capital trouxe ao País em 2007,para alavancar o crescimento ?
- Porque devemos manter reservas internacionais tão elevadas, maiores do que as reservas de países como os EUA, a França, Inglaterra, Espanha e Itália, com remuneração externa inferior a 5% e com custos internos de 11,25% e a quem realmente estamos beneficiando?
- Porque nenhum país responsável paga ágio acima de 1 a 4% e o Brasil, , como a Sexta economia Mundial, se sujeita a pagar ágio de 7,25% ao ano, se nivelando a países de terceiro mundo e com muitos problemas de caixa, de gerenciamento das receitas e das despesas, com endividando elevado, balança comercial negativa e inflação alta e sem controle, além da corrupção ? Como poderemos considerar normal essa anomalia e que custa muito caro ao Tesouro brasileiro ?
- Se para manter a inflação em 4%, precisamos pagar juros absurdos de 180% sobre ela, é sinal de que estamos recebendo parcialmente os seus beneficios e vantagens. Alguma coisa está errada, mas a certeza é que o Tesouro está bancando as consequencias do ágio elevado E INJUSTIFICÁVEL.
- Porque, em nome da crise da economia americana ou de qualquer outro país de primeiro, segundo e terceiro mundo, sempre justicamos a importancia dos ágios elevados e que sacrificam a nossa poupança interna,DESCAPITALIZANDO O PAÍS, em beneficio da especulação financeira nacional e internacional? E o que estamos vendo é que o primeiro mundo está é baixando as taxas de juros, com a redução de ágios, e o Brasil, tentando ir na contra mão, porque ?
-A amplitude que estão dando à crise americana é muito maior do que a realidade e porque interessa a muita gente que está ganhando com ela. E, no país, não está havendo crise no Crédito, mas a seleção e o rigor na liberação do Crédito. Quem vendeu habitação super avaliada, vai ter que chegar no prêço real para a sua transferencia, o alongamento no prazo de pagamento e redução nas taxas de juros.
-Como pode um País que representa mais de 1/5 ( um quinto ) do PIB Mundial, tem renda per capita de USD 40 mil, mais de 300 milhões de consumidores, gasta mais de USD 1 trilhão em Guerra, paga ágio quase negativo para a rolagem de sua dívida, Entrar em Recessão que não interessa a China, ao Japão, a India, ao Canadá e outros exportadores?. Em recessão não está a Nação americana, mas o sistema financeiro que abusou da volatilidade, nos ganhos
de "usura" e que hoje terão que se moldar a essa nova realidade de Transparencia , de ganhos democráticos e não perversos.
-Uma redução imediata na taxa Selic para ainda absurdos 10%, ou seja, 150% acima da inflação, nivela o Brasil ainda aos países de Terceiro Mundo. E essa redução de 11,25% para 10%, gera ganhos anuais nominais de mais de R$ 16 bilhões de reais. O Brasil não pode ter medo de agir e de se comportar como uma das DEZ MAIORES ECONOMIAS MUNDIAIS, poís tem alguma coisa de errado, convivendo com INFLAÇÃO BAIXA e de Primeiro Mundo e com JUROS da SELIC e do Sistema Financeiro, praticados em países de TERCEIRO MUNDO.
Autor: João da Rocha Ribeiro Dias
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