ESTAMOS AGINDO COMO A SEXTA ECONOMIA MUNDIAL ?



Temos uma elite de formadores de opiniões negativas e que irão plantar nos jornais, de agora até final de fevereiro de 20008,as suas futurologias e que felizmente não estão se materializando, porque os nossos governantes não estão se orientando por elas, como acontecia até há bem pouco tempo. Deve existir uma certa frustação por isso,poís sempre tiveram um peso muito grande nas decisões da área economica do Governo. E esse peso não era utilizado para viabilizar uma melhor e maIs justa distribuição das riquesas, mas para a sua concentração. As estatísticas provam isso e com muita clareza.

Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tivesse a capacidade e determinação de impor e viabilizar as suas idéias, não estariamos colhendo e vendo, hoje, os resultados na melhoria na condição de vida do povo, o crescimento da classe C e a redução nos índices da pobreza e da indigência.Mesmo pagando as maiores taxas de juros do Mundo, limitando a capacidade de consumo.

Os nossos Analistas, em grande parte, sempre priorizaram a política monetária, em detrimento da políca economica social. Querem por querem, impor ao País uma série de Riscos Hipotéticos para que os frutos desaguem em benefício do capital especulativo e volátil internacional e nacional.

Uns conscientes e outros coniventes, jornalistas e alguns jornais internacionais e nacionais, começam a dar vasão para as vidências e cujos resultados, se concretizados, só beneficiam e interessam a um seleto e unido clube dos cartéis financeiros internacionais e nacionais. Daí porque países como o Brasil,são influenciados e alimentados permanentemente, para a manutenção das taxas de juros elevadas, ainda as maiories do Mundo, ocasionando a falta de recursos para os investimentos em uma série de projetos Sociais e de Infra Estrutura, prioritários.

E essa força invisível, minoritária, mas atuante e competente no convencimento,mesmo em detrimento de uma maioria , sempre deu muito bem no Brasil, nos tempos de inflação e ágio elevados. Hoje, o Governo americano está dando uma lição para o mundo e através do Banco Central (FED), ao declarar e ratificar que o Tesouro Nacional de seu país não pode ser utilizado,com o dinheiro do povo, para alimentar e avalizar a usura e às malandragens que praticaram com as Letras Hipótecárias. Os maiores bancos americanos foram os grandes beneficados com Lucros execessivos dessas operações e é natural que agora tenham que devolver parte das gorduras que acumularam.

Estamos vendo o Citibank e o Morgan fazendo uma série de conjecturas e futurologias para os caminhos que o Brasil deve trilhar ou seguir em 2008. Mas essa mesma preocupação e vidência, eles não tiveram para evitar a crise do crédito americano, poís foram os principais personagens para a sua materialização.Esses visionários são concentradores de riquesas e não servem de modelo ou exemplo para um país como o nosso, que quer crescer e acabar com as desigualdes sociais e regionais e ainda descentralizar e direcionar riquesas.Acho que as opções para o país são dos brasileiros.

O País está indo muito bem, a inflação está sobre controle, tem que continuar caminhando a passos largos, mas com responsabilidade e sempre fazendo essas e outras interrogações:
- Será que uma taxa selic de 10% ao ano,pode acarretar inflação, porque e aonde estão os responsáveis pelos abusos?
- Será que a produção industrial será suficiente para o atendimento da demanda interna e das exportações, mesmo com a ampliação das plantas industriais?
- Será que os produtos alimentícios, alguns com o atrativo do mercado internacional, terão menos ofertas e mais procuras internamente, mesmo com o aumento e incentivo da produção?. E, se necessário, sabemos de onde e como importar produtos rapidamente e se saberemos utilizar inteligentemente a rédea dos impostos de importação e exportação ?
- Por que o governo é tão tolerante com o capital volátil, não aplicando corretamente o IOF ?. E que benefícios esse capital trouxe ao País em 2007,para alavancar o crescimento ?
- Porque devemos manter reservas internacionais tão elevadas, maiores do que as reservas de países como os EUA, a França, Inglaterra, Espanha e Itália, com remuneração externa inferior a 5% e com custos internos de 11,25% e a quem realmente estamos beneficiando?
- Porque nenhum país responsável paga ágio acima de 1 a 4% e o Brasil, , como a Sexta economia Mundial, se sujeita a pagar ágio de 7,25% ao ano, se nivelando a países de terceiro mundo e com muitos problemas de caixa, de gerenciamento das receitas e das despesas, com endividando elevado, balança comercial negativa e inflação alta e sem controle, além da corrupção ? Como poderemos considerar normal essa anomalia e que custa muito caro ao Tesouro brasileiro ?
- Se para manter a inflação em 4%, precisamos pagar juros absurdos de 180% sobre ela, é sinal de que estamos recebendo parcialmente os seus beneficios e vantagens. Alguma coisa está errada, mas a certeza é que o Tesouro está bancando as consequencias do ágio elevado E INJUSTIFICÁVEL.
- Porque, em nome da crise da economia americana ou de qualquer outro país de primeiro, segundo e terceiro mundo, sempre justicamos a importancia dos ágios elevados e que sacrificam a nossa poupança interna,DESCAPITALIZANDO O PAÍS, em beneficio da especulação financeira nacional e internacional? E o que estamos vendo é que o primeiro mundo está é baixando as taxas de juros, com a redução de ágios, e o Brasil, tentando ir na contra mão, porque ?
-A amplitude que estão dando à crise americana é muito maior do que a realidade e porque interessa a muita gente que está ganhando com ela. E, no país, não está havendo crise no Crédito, mas a seleção e o rigor na liberação do Crédito. Quem vendeu habitação super avaliada, vai ter que chegar no prêço real para a sua transferencia, o alongamento no prazo de pagamento e redução nas taxas de juros.
-Como pode um País que representa mais de 1/5 ( um quinto ) do PIB Mundial, tem renda per capita de USD 40 mil, mais de 300 milhões de consumidores, gasta mais de USD 1 trilhão em Guerra, paga ágio quase negativo para a rolagem de sua dívida, Entrar em Recessão que não interessa a China, ao Japão, a India, ao Canadá e outros exportadores?. Em recessão não está a Nação americana, mas o sistema financeiro que abusou da volatilidade, nos ganhos
de "usura" e que hoje terão que se moldar a essa nova realidade de Transparencia , de ganhos democráticos e não perversos.
-Uma redução imediata na taxa Selic para ainda absurdos 10%, ou seja, 150% acima da inflação, nivela o Brasil ainda aos países de Terceiro Mundo. E essa redução de 11,25% para 10%, gera ganhos anuais nominais de mais de R$ 16 bilhões de reais. O Brasil não pode ter medo de agir e de se comportar como uma das DEZ MAIORES ECONOMIAS MUNDIAIS, poís tem alguma coisa de errado, convivendo com INFLAÇÃO BAIXA e de Primeiro Mundo e com JUROS da SELIC e do Sistema Financeiro, praticados em países de TERCEIRO MUNDO.
Autor: João da Rocha Ribeiro Dias


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