MANIA DE PERSEGUIÇÃO OU PERIGO IMINENTE?



Há quem diz que os Estados Unidos é o país mais democrático e civilizado do mundo. Outros acreditam que, como uma flor colombiana chamada “Beleza Americana”, eles têm muita imagem e pouco conteúdo.
Há aqueles ainda, que admiram suas cidades, verdadeiras vitrines de tecnologia e classe e se inspiram no comportamento e no estilo daquela população. Outros repudiam o individualismo e a soberba daqueles que se auto-intitulam “os melhores do mundo”.
E assim segue uma crescente gama de discussões e análises sobre a sociedade norte-americana, bem como suas atuações no âmbito econômico, político e social.
Com atitudes aparentemente desconexas e até, quem sabe, paradoxais, o governo do “Tio San” aprova e desaprova leis, nacionais e internacionais, como se detivessem o domínio do “grande fantoche”, mundo.
Cada interferência é intensamente analisada. A cada opinião é dado pesos e medidas próprias. Nada sai da Casa Branca sem uma intenção bem definida, doa a quem doer.
O último bombardeio teve rumos verde-amarelo. Criticaram com veemência a posição do governo brasileiro diante do combate ao terrorismo internacional, ou, melhor dizendo, a posição contrária de nossos representantes.
O governo nacional se opôs a um terrorismo internacional inexistente. Não aceitou ser cúmplice de uma guerra que não só não é real como também seu principal defensor é, claramente, quem mais instiga a discórdia, tendo em vista que os Estados Unidos faz parte dos maiores exportadores de armamento bélico para as regiões de conflito.
Até ai, tudo bem! Que existem contradições a respeito das posições norte-americanas na política mundial, é consenso. O problema é pensar que essa crítica ao Brasil pode não ter apenas o sentido explícito e ir além...
Entre outros acontecimentos, conhecemos bem as intenções dos EUA sobre o território da Amazônia e sabemos o que queriam ao sugerir a implementação das diretrizes do MEC na educação nacional.
Diante desse panorama e levando em consideração que o único quem não assinou o Tratado de Kioto para a redução da emissão do gás CFC na atmosfera, principal causador do buraco de ozônio, foram eles.
Com que moral criticam a decisão do governo brasileiro? Mania de perseguição ou perigo iminente?
Autor: Rafael Lucas Santos Valin


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