Mundo
Mundo
Como uma bola de barro no espaço,
Bichada a girar no infinito.
Homens, bichos viventes,
Perguntam-me se acreditam em Deus.
Escravo da vida, do pecado e da morte,
Apenas crêem no invisível que vêem.
Vivem tristes, pasmados e perdidos.
Jamais crêem no que não vêem.
Resta o homem o sopro divino,
Para dar-lhe idéia de vida.
De amar e ter sentimentos,
Para em Deus poder crer.
Autor: João do Rozario Lima
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Autor: João do Rozario Lima
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