O PROFISSIONALISMO PARA O SETOR PÚBLICO
No Brasil, existem diversas profissões e, a título de exemplo, algumas delas são regulamentadas por lei e com a representatividade de seus respectivos conselhos de classe como CRM, CRA, OAB, etc., que orientam e disciplinam, quando necessário, os profissionais registrados para que desempenhem suas funções privativas de maneira proba e objetiva. Nesse contexto, as instituições privadas que investem no profissionalismo conseguem obter empenho, ética e responsabilidade de seus colaboradores. É necessário que isso também se aplique na esfera pública, para que se resgate a estrutura de seu funcionalismo de carreira e promova a capacitação técnica de seus servidores.
Alguns dos países mais desenvolvidos do mundo, como Estados Unidos, França e Japão, já investiram nessa idéia e seus governos conseguem elaborar mecanismos de controle sobre as suas atividades com solidez e transparência. Essa é uma tendência mundial e está na hora do Brasil incorporar essa cultura no desenvolvimento de suas políticas.
Assim, é importante que venhamos a exigir o profissionalismo de nossos governantes no âmbito da Gestão Pública, a fim de que se evite o “amadorismo” profissional no exercício dos cargos, erros e corrupções que geram um alto custo social ao país.
Autor: RODRIGO RORATTO*
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