Tenha Uma Memória Poderosa



Você se lembra daquela professora chata que vivia dizendo que não adiantava estudar na véspera da prova que você não aprenderia nada? Pois é, todos tivemos alguém assim em nossas vidas escolares, mas o tempo passou e certamente nos esquecemos delas. No meu caso, também me tornei um professor, e foi assim que descobri que aquelas nossas antigas mestras estavam corretas.

A memória é algo interessante. Nosso cérebro consegue ser muito inteligente, mas ao mesmo tempo muito idiota. Vamos dizer que você esteja passeando com seu cachorro no fim do dia. Você caminha por alguns quarteirões e minutos depois volta para casa. Quantos passos você deu? Quantas pessoas passaram ao seu lado?

Pode ser muito difícil, ou até impossível, responder a qualquer uma destas perguntas; tudo isso graças ao sistema muito inteligente pelo qual nossa mente funciona. Imagine o que aconteceria se você se lembrasse de todo e cada detalhe de sua vida; de cada imagem que você visse, de cada movimento que fizesse. Você certamente enlouqueceria.

Nossa mente é sabiamente dotada de um mecanismo de proteção onde existem várias camadas ou níveis de memória. Se dedicássemos todo um artigo à discussão destes diferentes níveis não conseguiríamos abordar tudo, mas por hora o necessário é saber que nosso cérebro filtra as informações recebidas e armazena somente o que é considerado importante.

Aqui é onde nosso cérebro é muito idiota. Ele não consegue distinguir sozinho o que é ou não é importante; precisamos dizer a ele. Da mesma maneira que esquecemos quase tudo o que não nos importa, esquecemos também o que importa. A boa notícia é que isso só acontece porque não sabemos aprender.

Estudar na véspera da prova não dá resultados, pois quando temos apenas um contato com cada informação, nosso cérebro não consegue diferenciá-las de tantas outras coisas irrelevantes. Esquecemos tudo após a prova. Para nos lembrar, precisamos promover as informações em nossa mente. Isso é possível principalmente através do acesso repetido e do uso contínuo do que aprendemos. Estudando um pouco todos os dias você alcança resultados muito melhores do que se estudar na madrugada anterior a sua prova.

O problema é que sempre em nossas vidas passamos por provas; provas da vida para as quais quase nunca temos tempo para estudar. Elas não esperam que nos preparemos de acordo e, se necessário, nos reprovam sem dó nem piedade. Como fazer então para aprender rápido?

Sem olhar para o seu relógio diga se o número 6 do mostrador dele é o número, o numeral Romano ou algum outro símbolo... Você acertou?

Independente de ter acertado ou não você precisou olhar para o relógio para conferir. Baseado nisto te faço uma outra pergunta. Novamente sem olhar me diga: qual é a hora exata neste momento?

Duvido que você tenha acertado qualquer uma destas perguntas. Se acertou, parabéns! Considerando que apenas duas pessoas em cem conseguem acertar, você faz parte de uma minoria absoluta. Se não acertou não se desespere, pois não existe boa ou má memória, existe apenas memória treinada ou não, e certamente você poderá treinar a sua.

A verdade é que todos aprendemos a usar o dom da visão, nunca o da observação. Sempre ouvimos, mas nunca escutamos. Olhamos para os nossos relógios todos os dias, mas não podemos descrever os detalhes de seus mostradores se solicitado. Temos contato como um número infinito de informações, mas não nos lembramos de quase nenhuma delas. Nomes esquecidos, telefones perdidos e uma vastidão de informações que, se carregadas conosco, nos dariam uma vida muito mais completa, fácil e de sucesso.

A memória eficiente existe, você só precisa conquistá-la.

(Leia mais artigos sobre o tema no site do autor)
Autor: André Brasil


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