OS JOVENS E SUA FUTURA PROFISSÃO



OS JOVENS E SUA FUTURA PROFISSÃO

Por: Sonia das Graças Oliveira Silva

O Brasil precisa de jovens! De jovens dispostos a estudar muito e trabalhar também. Neste início de ano a chama da esperança brilha sobre vários jovens brasileiros, assim como em todo final de ano. É o temido vestibular que deixa a todos, filhos, pais e mães nervosos.
Alguns vestibulandos estudam o ano todo se preparando para, no final do ano, prestar o vestibular e nem sabem ao certo se o curso escolhido é o que queriam mesmo. Eles estão o tempo todo expostos aos apelos de várias profissões, antigas e novas e a cada momento aparecem novidades em cursos diferenciados. Ter muitas opções, às vezes, não ajuda, confunde mais a cabeça.
O que está no pensamento dos jovens é o futuro emprego. Querem entrar no curso superior, formar-se e atuar na área escolhida. Aí está uma grande barreira. Muitos pensam que a entrada na faculdade é o primeiro degrau para o mercado de trabalho. É sim, um degrau iniciante, mas infelizmente, nem sempre conseguem terminar o curso de graduação e em seguida começar a exercer a profissão que cursaram. E, por vezes, precisam trabalhar ou fazer um estágio antes de concluir o curso de graduação.
O que torna tudo mais difícil é que as empresas querem experiência, coisa que eles não têm. Alguns jovens optam por fazer primeiro um curso profissionalizante, conseguirem um estágio remunerado e depois tentar o vestibular na mesma área. Nesse caso, vão sair da faculdade mais experientes, sem ter somente a teoria na cabeça.
O segredo hoje em dia é sempre se atualizar. O diploma adquirido com tanto esforço nem sempre traz sozinho o primeiro emprego. É importante que tenha feito uma graduação bem feita e séria e não tenha sido um aluno mediano, mas sim, um ótimo aluno. Na seqüência fazer especialização, pós-graduação e outros cursos. Não se pode parar. Com o mercado de trabalho cada vez mais exigente a formação não pára. O jovem que entrar no ensino superior para “levar na flauta”, não vai conseguir nada.
Aí entra a escolha da faculdade. É preciso pensar na qualidade do ensino oferecido, se há seriedade na instituição, saber tudo sobre o curso pretendido, verificar quem já se formou nos anos anteriores, como está essa formação, se já está trabalhando, se conseguiu exercer a profissão que escolheu e se está satisfeito. E, muito importante, saber se a faculdade foi avaliada pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) e qual foi a nota que o curso levou.
Enfim, o vestibulando pode não acertar a escolha na primeira tentativa, mas não deve ter medo de tentar novamente. Por vezes, o que ele leu sobre determinado curso é muito interessante e atraente, no entanto, quando está cursando percebe que não será feliz fazendo aquilo por toda a vida. Então, é necessário ter a coragem de admitir que errou e que precisa tentar de novo. Isso evitará a formação de muitos profissionais ruins, que atuam sem amor ao que fazem, sem boa vontade, levando ao prejuízo sua vida e a de muitas outras pessoas.
O jovem já no término do ensino médio deve ir se preparando e pensando no que irá cursar. Avaliar todos os pontos, comentar, perguntar, ouvir opiniões dos pais e amigos, questionar, tudo na tentativa de escolher o que vai satisfazê-lo no futuro. Se depois de tudo ainda não estiver seguro e continuar infeliz é melhor voltar atrás e mudar o curso, afinal, com os erros aprendemos e adquirimos muita experiência.
E o Brasil precisa de jovens profissionais sérios e felizes com sua profissão, que consigam exercê-la e não apenas ter o diploma na parede e continuar fazendo os famosos “bicos” por aí.
Autor: SONIA DAS GRAÇAS OLIVEIRA SILVA


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