SOMOS O MAIOR CELEIRO DO MUNDO E A INFLAÇÃO NÃO PODE CULPAR OS ALIMENTOS



JUROS ALTOS E INFLAÇÃO BAIXA, É MÉRITO ?

Será que é recomendável para o Brasil, que irá ocupar este ano, a PRESIDÊNCIA FINANCEIRA, do G-20, levar como credencial, na BAGAGEM, e como PÉSSIMA referencia, a informação de que o nosso país paga ágio de 7,25%, para manter a taxa de inflação em 4,46% ?. Afinal, é um ágio de 160% acima da inflação e nenhum desses países deve estar pagando essa taxação de usura, porque o custo existente, além de injustificável, não transfere nenhum benefício ao Povo.

Verifiquem, por favor, nominando os ágios que esses países pagam, para uma simulação verdadeira com as vantagens do capital especulativo em nosso país.

O Brasil poderia aproveitar essa excelente oportunidade de comando e propor , para o G-20, uma Resolução determinando que nenhum desses países pode pagar ágios superiores a 4% acima da inflação,protegendo, assim,a economia de nações ricas e pobres da especulação financeira mundial. Afinal, o cartel financeiro especulativo mundial já se organizou há muito tempo e está agindo on line c/ muita competencia, para descapitalizar a poupança de muitos países, através da Bovespa, BM&F e Títulos do Governo. E porque os Governos também ñ podem se unir na defesa dos interesses maiores de SUAS NAÇÕES ? Os Bancos Centrais não podem continuar inerces podem continuar com a inércia de hoje e a reboque do CAPITAL VOLÁTIL E APÁTRIDA. Basta simplesemnte agir , se modernizando E MONITORANDO. com rigor, o sistema FINANCEIRO, NA DEFESA do ESTADO E Ñ SÓ
ALIMENTANDO ESSE CAPITAL DE CASSINO. O MERCADO LIVRE TAMBÉM TEM LIMITE . E POR NÃO RESPEITAR ESSE LIMITE E SE AUTO REGULAMENTAR, COM ABSOLUTA LIBERDADE, É QUE CRIAM CRISES COMO A DAS LETRAS HIPOTECÁRIAS AMERICANAS E CONTINUA IMPUNE.

Pagando ágio de 7,25% acima da inflação, é muito fácil o seu controle, mas muito caro para o tesouro Nacional. CÁLCULOS que ninguem se propõe a fazer.

E, os reflexos nos custos,nas Contas do Goveno, estamos vendo, com a transferencia de mais de R$ 60 bilhões da Conta de Juros não Pagos, p/ a Conta do Prinicipal da Dívida, porque o superavit primário só irá cobrir uns R$ 100 bilhões de \juros Anuais.

E, ainda p/ cima, só as reservas internacionais estão consumindo mais de R$ 16 bi anuais do TN ( diferença entre o q recebemos e o que pagamos para mante-las), financiando o Tesouro americano( maior PIB mundial ou precisamente 1/4).Embora sejamos o menor PIB do G-15.Dá para entender, o país pobre e em desenvolvimento, financiando, à custa do suor de milhões de brasileiros o país rico ?

Destacar mais de 30% de todas as receitas do TN ( s/ INSS), só para pagar juros elevados, será que é mérito e para debeficiar a quem ? Porque ao Povo, com clareza, Não.

Será que de fato, o ágio que pagamos acima da inflação, não é devido à garantia de rolagem mais fácil de nossa dívida que é erroniamente concentrada no Curto Prazo?. E porque o Banco Central não muda o ferfil dessa dívida no Curto para o LONGO PRAZO, sabendo que o Tesouro está CADA VEZ mais vulnerável ao comando dos especuladores internacionais?

Faltam muitas respostas para a manutençao de uma selic elevada e dos pagamentos de juros e engargos que passaram de R$ 160 bilhões em 2007.

Será que para alcançar a meta inflacionária de 4,46% era
realmente necessário o Tesouro Nacional concordar com uma Selic tão despropositada ?. Porque mais de 15 países, com PIB duas a 5 vezes maior do que o do Brasil, refletindo em maior capacidade de consumo, não precisam de ágio tão elevado para conter ainflação ?. Como a sétima economia mundial, somos um péssimo exemplo a dar ao mundo. E olha, se a Selic estivesse em 8,92% ( 100% acima da inflação), a meta do Banco Central não seria comprometida e o Tesouro Nacional (dinheiro do povo) teria uma economia real de quase R$ 30 bilhões, recursos esses suficientes para alavancar a infra estrutura de trasnporte, incluindo uma ferrovia de norte a sul e de leste a oeste, além do trem bala rio são paulo e outros investimentos sociais prioritários.

Enquanto tivemos pressão por demanda de produtos alimentícios , a China também teve, em 18% e o Brasil sómente em 13%. Mas a inflação chinesa foi de 4,7% ou 0,24% maior do que a nossa e lá o ágio ñ passa de 2% acima de inflação. Quem está errado? Será que no grupo do G-20, o Brasil é o único certo?

E a pressão dos alimentos sobre a inflação,se resolve com um simples planejamento do Governo, porque temos uma das maiores áreas agricultáveis do planeta, o que falta ao Japão, Inglaterra, Itália , Alemanha, França e outros nações de primeiro mundo. Não culpem os alimentos como justificativa para uma Selic elevada, por favor. E tem mais, como o Feijão depende de duas Águas, sendo a primeira no plantio e, a segunda , quando estiver cozinhando na Penela, pode ter a prudução ampliada com financiamentos dirigidos aos Agricultores Familiares. O Consumo nacional do feijão não passa de 3,5 milhões de tonelas. Quanto ao Arroz,com consumo previsto de 13,5 milhões de toneladas e que não é um produto de Sequeiro, mas de Varzéas, Tocantins, Maranhão, Piaui, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, podem aumentar imediatamente a produção irrigada para atender tranquilamente à demanda interna. Afinal,a maioria dos projetos de Irrigação são financiados a Fundo Perdido pelo Governo Federal, com recursos do Povo.
Autor: João da Rocha Ribeiro Dias


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