Hábitos! O vilão da idade.



A natureza não estaciona em sua caminhada, a força criadora do homem pode ser mantida, mesmo numa idade em que a maioria já não consegue mais lutar, é necessária uma certa flexibilidade nos hábitos que impeçam a estagnação mental.

Por volta dos trinta anos os hábitos estão formados e a pessoa tende a viver apenas no interesse de suas experiências anteriores, a vida se transforma em uma repetição, quase não havendo novos sentimentos, novas emoções, novos desejos e tarefas. Fazemos várias atividades novas, porém novas apenas exteriormente por que quando chega a hora de novas experiências, os velhos hábitos entram em choque com os novos problemas e a pessoa fica desnorteada, frustrada por não poder produzir mais e vem a sensação de fracasso, sem entender que a natureza do homem consiste apenas em hábitos adquiridos que podem ser modificados.

A própria velhice é uma questão de hábitos e não de anos de vida. A atrofia dos hábitos de aprender é que criam as dificuldades em novo aprendizado e, essa incapacidade não se deve a idade isso é causado pelos hábitos que se interpõem.

A dificuldade de pessoas com mais idade não esta na diminuição de sua capacidade de aprender e sim no fato de manter sua capacidade sem exercitar, desta forma o hábito se torna tão pesado que suprime a capacidade de criação do individuo.

Conforme vão passando os anos às pessoas com mais idade, manifestam uma resistência para modificar-se a si mesmo e não acompanham a evolução do meio em que estão inseridas, não querem mudar seus hábitos.

Com o envelhecimento as novidades parecem coisas fora do lugar, aparece à disposição para critica a tudo que é novo. Constata-se assim que a diminuição da capacidade do trabalhador idoso é mais uma questão de hábitos arraigados do que de idade. Com isso o tecido dos nervos da pessoa adquire tanta rigidez que acaba por destruir sua individualidade, inutilizando-a.

Solução? Romper a rotina dos hábitos. Mudar a forma de agir diária, variar constantemente a maneira de executar as ações. Mudar o vestir, cores, hábitos alimentares, caminhos rotineiros, procurar outras formas de distrações, conhecer outras pessoas, viajar, abrir-se ao novo. Desta forma com o interesse em novos objetivos, estaremos interessando as partes não usadas do cérebro e nos sentiremos jovens novamente.

Ao adotar normas para manter a mente desperta, os resultados aparecem e a pessoa vai estar preparada para adaptar-se a novas situações e terá facilidade para realizar novos trabalhos em qualquer idade, conservando sua eficiência. O jovem se entusiasma com a vida por que é jovem, uma mente que tenha se mantido flexível através dos anos, é sempre jovem
Autor: Carmen N.Kuroviski


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