OS ESPECULADORES ESTÃO DESORIENTADOS



QUEREM CRIAR UMA AMPLA RECESSÃO, DE QUALQUER JEITO

Pela primeira vez, em décadas, o Tesouro Americano deixou de tutelar, de fato, as sugestões e iniciativas dos grandes cartéis financeiros. E essa inesperada reação, com o anúncio de um pacote de medidas pelo governo americano, que não beneficia bancos, mas a economia do país e milhões de americanos, está acarretando, em cadeia,uma forte transformação no mercado financeiro mundial cartelizado.

O governo americano entendeu e outras nações também devem entender, que a fragilidade dos Bancos Centrais no monitoramento
do sistema financeiro, é que está causando tanta tempestade e rebordosa.

O mundo se cartelizou no sistema financeiro, no petróleo, nas bolsas de valores e de mercadorias e em uma dezena de outras atividades e os governantes das principais nações do mundo, ficaram escravos e impotentes para agirem na defesa dos interesses dos povos de suas nações.

E, agora, estamos vendo, com transparência,como o sistema financeiro agia em absoluta tranquilidade e, em, alguns casos, com irresponsabilidade total e impunidade que continua até hoje. E esse alvoroço todo só tem um culpado, o próprio sistema financeiro, sofisticado, competente, ágil e se comunicando para iniciativas de um mesmo comando e On line.Por outro lado, os Bancos Centrais não foram capazes de acompanhar e de monitorar essa evolução que beneficia milhares, em detrimento de bilhões de pessoas.

Os cartéis estão tentando, de todas as formas, um maior envolvimento do Tesouro americano, com a crise que os próprios bancos criarem, alimentarem e se beneficiaram dela, auferindo lucros de alguns bilhões de dólares. Agora, terão que voltar ao mundo real,entendendo que o dinheiro de bilhões de pessoas não pode mais ser transferido para milhares de pessoas da especulação volátil, improdutiva, sem custo, mas com sacrificio e a troco de que ou de quem ?

Uma nova paginação para os Bancos Centrais e para o sistema financeiro é imperativa, urgente e passa necessariamente por profundas transformações, benéficas para as Contas do Tesouro de países pobres e ricos, totalmente factíveis e de efeito imediato, dependendo apenas da vontade política das Nações.

Como os cartéis que atuam em todas as áreas, estão cada vez mais fortes e os governos cada vez mais fracos para enfrentá-los, basta simplesmente a criação do Cartel do Povo,via Tratado ou qualquer outro instrumento, através dos governantes do G-20, para defender os direitos de mais de 6 bilhões de pessoas, apenas limitando o ágio, acima da inflação, a um porcentual máximo de 3%, para rolagem ou assunção de dividas. É uma iniciativa de efeito multiplicador, democrática, capitalista e de cunho também profundamente social e que pode gerar economia de mais de USD 1 trilhão para os cofres de países ricos e pobres e os matemáticos podem confirmar. E com isso, com certeza, não haverá mais a necessidade da costumeira democratização de lucros e da socialização de prejuízos( em nome do mercado livre) e o mundo viverá em tranquilidade para gerar mais riquezas e reduzir as gritantes desigualdades entre nações ricas e nações pobres e para extinguir a categoria de indigentes. Em consequencia, a vergonhosa ratificação estatística de que somente 2% da população mundial responde por 50% da riquezas, será compulsoriamente reduzida, ano a ano. E o Brasil, que assumirá, em poucos dias, a Presidencia Financeira do G-20, poderá entrar para a história das nações, se conseguir criar esse Cartel que defenderá os interesses de bilhões de pessoas, para que tenham condições dígnas de vida.

Quanto ao sistema financeiro, que ganhou muito com as Letras Hipotecárias, em Investimentos de alto risco e ainda acumula lucros de bilhões de dólares nos últimos cinco anos, é natural que devolva agora parte dessa gordura que está bem localizada e que não levará o paciente à UTI. E países como o Brasil, devem refletir,com calma, sobre a importancia da iniciativa do governo americano ao cortar o cordão umbilical atado ao pernicuioso protecionismo ao capital especutivo mundial. Essa corrente americana começou e deve continuar e se fortalecer, mesmo com as fortes pressões de todos os lados, porque está no correto caminho de defender bilhões para não continuar privilegiando somente milhares de pessoas. O capitalismo de hoje nunca mais será o capitalismo perverso de ontem, felizmente.Esperamos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não deixe que o noticiário da imprensa mundial e dirigido, atrapalhe a tragetória de queda da Selic, em decorrencia das frágeis argumentações. Façamos uma corrente prá frente, Brasil.
Autor: João da Rocha Ribeiro Dias


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