O EQUILÍBRIO



É constante a busca pelo equilíbrio, na química se busca o equilíbrio dos elementos, na física o equilíbrio entre os átomos, na matemática o equilíbrio dos números, na economia se busca o equilíbrio financeiro. As pessoas, particularmente, buscam o equilíbrio emocional, espiritual e físico.

Tal busca se faz necessária para que as coisas possam se manter harmoniosas, ou pelo menos, bem próximo disso.

Historicamente buscamos demonstrar o equilíbrio através de uma balança, bem simples e primitiva, que consiste em um simples travessão com um eixo central, tendo em cada extremidade um prato.

E é exatamente quando as coisas entram em grande desequilíbrio que começamos a perceber as conseqüências, tamanha a importância de sua manutenção.

Os problemas climáticos que atualmente enfrentamos oferecem provas claras do que referimo-nos, assim demonstrado: descongelamento das geleiras, danos na camada de ozônio, chuvas inesperadas, calor excessivo, furacões, terremotos, e consequentemente milhões de pessoas mortas.

Desta forma caminhamos para nossa própria destruição, e estamos colaborando para a comprovação da teoria física da entropia que afirma que a desordem vem da ordem, ou seja, se de um lado progredimos de outro estamos acabando com a humanidade, pois desequilibramos a natureza e não gastamos a mesma energia para compensar os danos – culminado com o fim do universo.

Outro aspecto importante relativo à necessidade da busca do equilíbrio, diz respeito aos problemas sociais. A humanidade está dividida entre ricos, pobres e miseráveis estes últimos conhecidos como aqueles que vivem abaixo da linha da pobreza, neste aspecto não há equilíbrio, pois as riquezas estão no bolso de poucos enquanto milhões de seres humanos vivem na miséria.

Tal desequilíbrio social produz conseqüências graves como sofrimento, preconceitos, ira, fome, e o pior deles: a violência, que leva milhares de pessoas a morte e para a cadeia.

E nesse sentido, o que percebemos é que nada tem sido feito a fim de parar, mudar ou diminuir esta tendência de destruições. A humanidade segue seu curso e a caminho que leva para o colapso parece ser inevitável.

As pessoas que deveriam mudar o rumo parecem estar mais preocupadas com seu equilíbrio financeiro e sue bem estar. Ou são muito limitadas para entenderem a complexidade do universo – preferimos acreditar na primeira afirmação a achar que a humanidade foi até hoje dirigida por asnos.

Deixado de lado as ofensas, o que demonstra nossa indignação com a atual situação da humanidade, acreditamos em um mundo melhor, acreditamos que o equilíbrio será alcançado e que a humanidade ira em fim viver em paz.

Para tanto devemos fazer a nossa parte, com ações que demonstrem solidariedade, amor ao próximo, sem egoísmo, resumidas em responsabilidade social.

De outro lado ajudando a natureza, Um político poderia pensar em normas que obriguem o cidadão a tomar atitudes que ajudem a frear a degradação do meio ambiente.

Um cidadão comum poderia pensar em ações que sejam positivas para a preservação da natureza, como não lavar calças com água abundante, evitar queimadas, usar produtos recicláveis dentre outras tantas medidas.

Dessa forma estaríamos buscando o equilíbrio e ordem, para que nosso progresso não seja ao mesmo tempo o nosso fracasso.

Essa foi a nossa contribuição de hoje, até a próxima!
Autor: Geverson Aparicio Ferrari


Artigos Relacionados


A Industrialização E A Literatura Contemporânea

A Busca Do Equilíbrio Nas Relações Contratuais

Sustentabilidade E Meio Ambiente

O Equilibrio Entre O Trabalho E O Dinheiro

AvaliaÇÃo Do EquilÍbrio Do Paciente Portador Da DoenÇade Parkinson, TraÇando Um Tratamento FisioterapÊutico

DinÂmica Da ForÇa ? Na VisÃo Do Autogerenciamento

Ponto De Equilibrio: Uma Ferramenta De GestÃo Eficiente