NA GESTÃO DE CARTEIRAS DE INVESTIMENTOS, O GESTOR NÃO FAZ MILAGRES!



Ao empregar o capital próprio ou de terceiros em uma carteira de investimentos, o investidor deve estabelecer uma sintonia de informações com o gestor da referida carteira. E para isso, necessita saber qual é a sua expectativa real para cada tipo de investimento.
Dessa forma, o investidor deve compreender os possíveis eventos aleatórios que possam ocorrer no futuro e que venham a influenciar nas suas decisões, e informar ao gestor quais são as suas restrições e metas a curto, médio e longo prazo. O cliente deve saber quais são os riscos e incertezas, bem como os retornos médios de longo prazo obtidos em períodos anteriores. Contudo, na maioria dos mercados de capitais, o gestor é quem fica com a responsabilidade da tomada de decisões e acaba por atuar de forma isolada por não conhecer a real expectativa do cliente.
É necessário saber que o papel do gestor é de implementar as decisões que foram tomadas e não de controlar e liderar o estabelecimento de políticas estratégicas.
É fato que o gestor deve consultar o investidor e projetar os meios de rendimento da carteira de acordo com os anseios e interesses de tal investidor. No entanto, é preciso que esse investidor tenha um conhecimento suficiente de mercado a fim de compreender as técnicas aplicadas pelo gestor na busca dos melhores resultados.
Muitos dos fracassos na gestão de carteiras de investimento acontece quando o investidor não tem informações acuradas a cerca do mercado de capitais e almeja retorno e maximização do lucro a qualquer preço e em curtíssimo espaço de tempo. Nesse caso, o gestor pode tomar decisões muito arriscadas por não conhecer qual o verdadeiro objetivo do investidor.
Não se deseja, aqui, eximir o gestor dos fracassos que ocorrem ou que venham a ocorrer, mas sim orientar a todos aqueles que queiram investir no mercado de capitais para que busquem a informação necessária para traçar objetivos e metas que possam nortear o trabalho do gestor. O recomendado é que se busque antes uma orientação junto a um economista, administrador de empresas ou outro profissional ou instituição especialista da área.
Autor: RODRIGO RORATTO*


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