O CREPÚSCULO DOS ÓRGÃOS SEXUAIS: ENTRE PODERES E SABERES A CONSTRUÇÃO SOCIAL E HISTÓRICA DA IDENTIDADE MASCULINA E OS SEUS ‘’OUTROS’’



Resumo: Nas relações de gênero o binário homem/mulher é estabelecido enquanto padrão, legitimado no modelo heterossexual. Porém é necessário perceber a rede de poderes, práticas e discursos que conferem inteligibilidade a essa fórmula-padrão. Nas tessituras de culturas e histórias é tecido o modelo homem/hetero pautado no seu órgão sexual, construído historicamente como “órgão da diferença”, outorgando o poder que o falo tem na legitimação da “dita” superioridade masculina. É preciso, pois, analisar essa teia discursiva que permeia as relações de gênero em consolidação da constituição de padrão. Esse modelo edifica-se equiparado a formulação do seu outro, que por sinal se constrói como ordinário, seja a mulher ou o homossexual. Mas o que seria desse homem/hetero/padrão sem o falo? Qual seria sua funcionalidade cultural e relacional? Pretendemos analisar essa cultura falocêntrica entre poderes e saberes, práticas e discursos. Pensando o corpo através de uma ótica genital, poderemos compreender que o biológico é apenas mais uma faceta da estrutura sexual. A não-fixidez faz com que não tenhamos definições exatas do que é ser homem ou mulher. Ter um falo ou uma vagina não define escolhas, mas implica em funções sociais previamente estabelecidas. Os órgãos sexuais servem para o sexo e o binarismo não serve mais para atuar como o correto nas relações sociais. Mas afinal que função sexual, cultural e histórica o “macho” de outrora teria sem seu falo?


Palavras- chave: Falo, homem, discurso.



Contrariamente a todo o entendimento do senso comum, as ciências humanas vêm esclarecer que tudo que diz respeito ao comportamento social do homem e sua vida individual e coletiva tem origem social e histórica, não havendo nada, do ponto de vista do que se foi afirmado antes, que possa ser aceito como resultado de herança biológica.
(Sousa Filho)

As estruturas que compõem a sexualidade humana são curvilíneas que se entrelaçam, formando os protagonistas e coadjuvantes da conjuntura sexual que permeia o ser. Todos nós, invariavelmente possuímos um corpo, distribuído em facetas de órgãos, veias e significados que o mapeam. Os órgãos genitais são classificados a partir de uma linha divisória homem/falo/mulher/vagina, quase que simetricamente produzidos ao “encaixe” e construídos enquanto meio de reprodução, garantia de perpetuação da espécie. Nesse binarismo homem/mulher estão inseridos representações a cerca dos padrões sociais que legitimam a heterossexualidade como a “verdadeira”, portanto correta relação sexual e social.
Os discursos estão “desalinhados” e repartidos em mosaicos coloridos de palavras, termos e conceitos usados para delinear as curvas corporais com funções pré-estabelecidas biológico e social. São esses discursos que vão sendo articulados e incorporados pelo sistema social que lhe confere inteligibilidade e credibilidade.
Utilizando os binarismos homem/mulher/falo/vagina, já citados anteriormente, podemos entender como os mecanismos classificatórios são construídos social e historicamente no tempo e nas relações. O fato de o homem ter um falo e a mulher uma vagina é condicionado a uma espécie de baluarte dos desejos, vontades e verdades a cerca do “padrão”. A Heterossexualidade Compulsória baseada no binário é a confirmação dos “dissabores” do falo/vagina. Nesse momento toda e qualquer relação que fuja aos padrões do binarismo heterossexual é considerada ilícita e suja. Entretanto, ao pensarmos num padrão, a sua diferença é a referência mais segura para basearmos a “dita” superioridade. O “outro” se torna a base mais sólida numa onda de fluidez pertinente.
“Eu” me penso a partir do “outro” e suas práticas, num jogo de complexidade e hierarquias sexuais e sociais. O heterossexual se transforma no centro, a “matriz” de uma linhagem de relações que são repensadas através de práticas discursivas da ordem biológica, institucional e social. Butler (2003) nos dar uma explicação expansiva sobre a construção dessa “Matriz Heterossexual”: “...a naturalização tanto da heterossexualidade como da agência sexual masculina são construções discursivas em parte alguma explicados, mas em toda parte presumidas”( p. 73 ). Esta é a realidade vigente de uma sociedade, agora pós-moderna e “incapaz” de tecer teias fixas que se intercruzem e direcionem explicações mais concretas.
Diante da instabilidade e discrepância a cerca do “outro”, surgem indagações sobre os papéis sociais que o ser social tem de representar. E mesmo o binário homem/mulher confluente com o gênero pauta-se no objeto móvel (o corpo) e numa relação ainda mais próxima com a genitália que a compõe e classifica enquanto masculino e feminino. Entretanto, esse binarismo genital é fruto de um conjunto de práticas discursivas que vão nomeando funções arraigadas a sociedade. Em outras palavras, cada parte do objeto móvel (o corpo) é classificada conforme a nomenclatura biológica e sua função temporal na sociedade. Nesse sentido os estereótipos do objeto e abjeto são construídos paralelamente assim como as redes de relações geradas e “geridas” por todo esse sistema.
O corpo é despido pelo sistema social, cirurgiados por um conjunto de significados que tendem a hierarquizar um padrão binário heterossexual, entretanto esta relação ideal de opostos que se completam está “abalada”, não faz mais sentido padronizar relações, programar sensações e deter desejos. A fixidez abre campo para a areia movediça abaixo de nós. A respeito das padronizantes naturalizações de corpos, afirma Berenice Bento (2003):

A busca por reproduzir uma natureza em ato faz com que tenhamos de estar interpretando as normas, o que é feito a partir de suposições, da parte do sujeito, e de expectativas, por parte do outro, que espera que os atos correspondam à natureza dos corpos. (p.05).

Representações que geram idealizações, mas por sua vez, também produzem o ser não idealizado, o seu outro. Os órgãos genitais, partes integrantes do objeto móvel não são mais garantia da “diferença”, da “separação” do “rosa e azul”. O homem que não chora, a mulher como poço de sensibilidade, ambos são aos poucos camuflados e um novo ser, o móvel, inconstante e perecível, foge, aparece enfim. Entretanto este outro/abjeto possui órgãos genitais implícitos pela hierarquia de um ser “dito” perfeito, o homem heterossexual.
Nesse confronto surgem três questionamentos: se cortássemos o falo de um homem heterossexual qual seria sua função na sociedade? E se este mesmo homem continuasse com seu órgão e preferisse homens, qual a função do seu falo na sociedade? Que continuidade de práticas haveria agora entre seu corpo, seus órgãos genitais e o seu papel social?
Previamente, as três indagações poderiam se unir, costurar os seus pós e contras, articular os papéis sociais e executar suas finalidades. O nosso homem/hetero/padrão contrapõe-se ao homem/homo/outro, mas algo os une agora, a discriminação que ambos sofreriam por não usarem seu falo para a sociedade. O primeiro “incapacitado” pela falta do falo, o segundo mesmo o possuindo não usaria para fins procriativos , para a “normalidade” e sentido das relações heterossexuais. A reprodução da espécie estaria ameaçada?
As construções históricas e sociais denotam que o homem/hetero tem a função de procriador e os discursos expressam a “necessidade” de este homem ser viril e forte, sobretudo “macho”. Ele não pode falhar, não pode chorar, depender dos outros, pois todos dependem dele, ele é o centro. Em Nordestino, Uma Invenção do falo, Durval Muniz de Albuquerque Júnior (2003) descreve esse macho, sua lapidação, experimentação, vicitudes, entrecruzando sua criação com o poder atribuído ao falo:
Desconstruir estas falas que inventaram o falo como significante regional é questionar a própria legitimidade social, a que assistimos até nossos dias, para a estrutura hierárquica e autoritária do gênero, dominante na sociedade nordestina, acompanhada da própria legitimidade social para atos de violência contra o feminino e de desprezo, medo e ressentimento por tudo que ele representa. Para promover o respeito feminino, em todas as variações, é preciso que na carnação da fala se faça a desencarnação do falo. (p.252)

Esse macho construído por discursos e não-discursos é associado à virilidade, sem a força e dominação não existe homem macho: “Enrijecimento de organismo potente e forte, tipo fisicamente construído e forte, aspecto dominador de um titã acobreado.” (Op. Cit: p. 19) O homem macho constitui poder/potência sobre os seus “outros”. O falo é o seu instrumento de dominação, arquitetura de poder e imponência escondida dentro das “calças” de suas próprias construções.
Este homem-padrão não corresponde mais ao “ser” perfeito, algo que compõe a estrutura que define as normas e padrões sociais. O ser incompleto se revelou, a sociedade calorosa de antes agora o reprime e não o define mais como estereótipo da perfeição, a areia movediça do gênero foi tragando aos poucos as definições e transformando o masculino em produto indefinido. As experiências nos mostram a multiplicidade de ser homem e construções a cerca do mesmo. O fato é que ser homem, pertencer ao gênero masculino não é estabelecido pelo biológico como pregam os “ditames” dos padrões. Ser homem é complexo, múltiplo e indefinido. São teias de informações e suposições que não nos define dentro dos labirintos sociais que nos cercam.
O “macho” sem o falo não representa mais o papel social que se estabeleceu de ser realmente um protótipo de virilidade, o construtor, desbravador do sexo. O faminto de carnes e voraz “comedor” de tudo que represente o feminino, a prostituta, a lésbica, a santa e ensandecida mulher, como afirma Foucault (2005): “Eles (os homens) acham que as mulheres só podem experimentar prazer considerando os homens como donos”. (p. 37). Esse poder que os homens “julgam ter” sobre as mulheres está implícito no falo, este determina relações e atribui funções para este homem/falo produzido pela “Matriz Heterossexual”.
Que práticas sexuais o homem falo, agora “desprovido” de seu redundante órgão, utilizaria para se satisfazer? Será que este novo homem se entregaria às práticas homossexuais? O fato é que este ser anteriormente protegido pelo órgão da diferença (o falo), não existe mais, sua fluidez se revelou, assim como a instabilidade de suas afirmações enquanto ser homem. Mesmo que o biológico não determine a sexualidade, estes questionamentos servem para nos perguntamos o que é ser homem? O que significa ter um falo? E como os dois (homem/falo) são representados “juntos” ou não no meio social. Estas representações estão intimamente ligadas aos discursos . “Eu” enquanto homem/mulher preciso me comportar como “manda o figurino” e receber confirmações a cerca do que represento. Em outras palavras sou homem ou mulher para a sociedade (a respeito da normatização de corpos e práticas), represento os papéis que são dados implícitos e explicitados pelo jogo social de “ser” algo, percorro os labirintos de atribuições dúbias e relações plurais.
Nesse jogo da sexualidade, o corpo serve como uma espécie de depósito aonde vão sendo guardadas as expectativas, os termos, as funções, sua construção histórico/social é simbólica. O objeto móvel é utilizado nas experiências, práticas e afirmações exteriores. Dessa forma o falo foi inventado com uma série de expectativas exteriores e interiores que ao longo do processo biológico e histórico da construção do menino aparecem sobrepujando quaisquer outros interesses. Por esta razão quando perguntamos qual a função do homem/hetero sem o falo na sociedade, estamos abrindo caminho para entendermos o “outro”, a mulher, o homossexual, os cirurgiados corporal e socialmente, os ordinários entram em cena.
O ser social é um contorcionista, percorre espaços fugidios em busca de suas definições, estas que mapeiam o psicológico e o físico de sua existência. Este contorcionista se adequa a sua realidade intima. Ter um falo não significa ser heterossexual, entretanto ser heterossexual implica utilizar o falo para fins procriativos e carnais, fruto de um homem construído para se satisfazer e não ser monogâmico.
“O poder penetrou no corpo, encontra-se exposto no próprio corpo” (FOUCAULT: 2004; p, 146) Os micropoderes do corpo, definem não só o olhar sobre o mesmo, mas as práticas nele existencializadas. É o poder que constrói, modela as experiências e significados, examina as vivências de um ser preso aos estereótipos. Somos o objeto móvel, o possuímos, mas ele “amedronta”, o corpo constitui poder sobre outro que o confirma. Um falo sozinho não denota força, é necessário que o sujeito produza discursos que o legitimem enquanto órgão do poder, da “diferença” em relação ao seu “outro”, nesse caso, a mulher. Não se produzem discursos a cerca da vagina, a mulher não é uma vagina, é a mãe, a receptora do líquido da vida. Se ela fosse a vagina, a existência dos “pobres” seres sociais estaria ameaçada, pois a mulher/vagina procura o sexo, o prazer, a “libertinagem” de um corpo não apenas reprodutivo.
O ideal para uma sociedade que se renova é a mulher materna, fruto de designações que a compreendem como passiva e serva. Segundo Cantonné (2001): “A atividade sexual corresponde a uma livre virilidade, enquanto a passividade corresponde à servidão” (p.40) A servidão concentra-se no corpo da mulher, ela é o objeto do homem. O lugar de prazer, onde as necessidades sexuais são saciadas e preparadas para se renovar. A mulher é o fetiche até o momento de ser alcançada, depois é a serva.
O grande medo dos homens, da Igreja e sociedade moralista é que essa mulher/vagina venha e se revele, saia da “toca” e mostre o que pensa, sente, anseia e deseja, ou seja, o contrário de tudo aquilo que foi pregado e interiorizado historicamente. É interessante notar que as expectativas criadas em torno dessa menina, refletem no processo de construção da mulher, mera representação. O problema de toda repressão acerca das mulheres não está na sua “possível” fraqueza em relação aos homens, mas na sua construída inferioridade de não possuir um falo, isto não implica que a mulher quer um falo, mas que nas práticas discursivas o órgão masculino foi construído com muito mais significância a ponto de se transformar no sinônimo de poder, de gerador da vida e produtor da humanidade, é o símbolo não apenas desse poder, mas dessa superioridade do homem nas relações com o seu outro.
Não existem teorias a cerca da vagina, as práticas discursivas não falam, e quando levantam quaisquer questões sobre as mulheres associam ao corpo. A mulher não é uma vagina, é um corpo, não é um ser, é um desejo. É obvio que ser mulher não corresponde apenas ter uma vagina, mas fica evidente que os homens se sentem superiores por ter um falo. Pergunte a qualquer homem/hetero o que ele sente quando ver duas mulheres se beijando, a resposta vai ser clara e objetiva, desejo. O fato dessas duas mulheres não possuírem um falo, desperta nesse homem à vontade de fazê-las sentir prazer, porque na sua concepção elas jamais sentirão. Elas não possuem o produto do “encaixe”, a força bruta, a ereção. Por estas razões e construções, o falo é estudado, analisado e interpretado ao longo do processo histórico/cultural. Esse processo começa na formação do menino na barriga da mãe, quando o bebê sai, adentra no universo que o espera, preparado para recebê-lo e dominá-lo (o falo). Nesse sentido a mulher é vista como a confirmação da masculinidade do homem. Ele precisa da vagina, do corpo feminino para ser e se constituir enquanto “macho”. Abrangendo esta perspectiva Butler usa Lacan para definir quem é ou tem o falo:

Ao afirmar que o outro a quem falta o falo é aquele que é o falo, Lacan sugere claramente que o poder é exercido por essa posição feminina de não ter, e que o sujeito masculino que “tem” o falo precisa que esse outro confirme e, consequentemente, seja o falo em seu sentido “ampliado”. (Op. Cit. p.74, 75)

Na realidade é problemático afirmar isto. A mulher pode deter o poder de confirmação, mas ser o falo e não possuí-lo seria mais uma vez criar teorias masculinas para explicar a mulher. Obviamente que a questão da mulher não ter um falo e por essa razão ser marginalizada é considerável, o problema central não é esse, mas o fato da mulher não ser considerada como detentora de algo, nesse caso a vagina. O biológico não define opções, não constrói identidades, na realidade o biológico é a própria areia movediça das explicações que tentam maquiar a realidade social e cultural de homens e mulheres. Somos sexuais, indiferentemente do que nos “classifica” e legitima enquanto homem/mulher.
Os mesmos tons se confundem e ao mesmo tempo evocam o discurso, este emerge das profundezas dos corpos, de um interior subjugado e um exterior ameaçado por leis, valores e ações preconceituosas. Quando se sugere que o corpo é um objeto escrito, lançamos as luzes necessárias para compreender as sombras que nos rodeiam, é um conjunto de coisas interiorizadas e espalhadas no seio social a partir de interpretações e nuances relativas. Costumeiramente o nosso sistema social nos “traga” para dentro de conjunturas e regras, vitorianos que discordam em tudo, desconstrutores que não se movem, todavia falar em “mudanças” é cair na “mesmice” de radicalismo sem nexo. Seres “civilizados” tentam a todo custo impedir as “burlas”, os não-fixos e não–lineares. Mas o corpo se move, deleita-se sobre as costuras sociais.
O ato sexual precisa dos órgãos sexuais para delinear suas faces, transbordando prazer e “cuspindo” nas ordens. É o momento, o lugar dos objetos e abjetos se mostrarem, é onde as intercessões acontecem e os sujeitos “criados” pelos discursos falam, explodem todas as imposições de um sistema vitoriano e regrado. Faz sentido perguntar qual ou quais as funções sociais dos órgãos sexuais, se todos os possíveis caminhos já foram mostrados, escritos e interiorizados? Faz sentido afirmar o que é ser homem, se este mesmo homem não possui falo? Qual a função da vagina, quando tudo na mulher é visto unicamente como corpo modelado para a procriação? O corpo do homem é seu falo? O que compreende as linhas de nossos sistemas, tão frágeis a ponto de romper com um simples questionamento? São perguntas necessárias para entender que somos frágeis, assim como tudo que nos cerca e classifica.
Nosso corpo é um objeto escrito, fundado a partir da fala e exercido através dos desejos. São esses escritos e falas que constróem o corpo não como vemos, mas como o entendemos. Dessa forma somos frutos de ações e discursos sociais, de identidades nômades não-fixas. Somos seres indefinidos, plastificados biologicamente, exercidos socialmente e construídos historicamente. Nessas histórias e papéis sociais tecidos, ser homem ou mulher implica bem mais do que as roupas que cada um usa. Ser macho ou fêmea é um fenômeno social e histórico, plausível de clivagens, tolerante e intolerante, cego ou vívido demais...











REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS:

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BENTO, Berenice. Transexuais, corpos e próteses. Labrys – estudos feministas.
Nº 4, agosto/dezembro, 2003.

BUTLER, Judith. Problemas do gênero: feminismo e subversão da identidade.
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CATONNÉ, Jean-Philippe. A sexualidade, ontem e hoje. São Paulo, Cortez,2001.
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FOUCAULT, Michel. A história da sexualidade 1: a vontade de saber. Rio de
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________________ A ordem do discurso. São Paulo, edições Loyola, 2004.

________________ Um diálogo sobre os prazeres do sexo: Nietzche, Freud e Marx,
Treatrum Philosoficum.São Paulo, Landy,2005.

________________ Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: edições Graal,1979.

SOUSA FILHO, Alípio de. Medos, Mitos e Castigos: Notas Sobre a Pena.
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SWAIN, Tânia N. Identidade nômade e heterotopias de mim. In: RAGO, Margareth;
ORLANDI, Luiz B(orgs) Imagens de Foucault e Deleuze: ressonâncias
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Autor: Abnele de Queiroz Ramalho


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