De Dentro da prisão, traficante comandava quadrilha na Bahia



A polícia baiana conseguiu desarticular nesta segunda-feira (2) uma das maiores organizações criminosas do estado. Envolvida em tráfico de drogas, homicídios, assaltos a bancos e seqüestros. Foram presos durante a denominada Operação Big Bang , em diversos bairros de Salvador, 26 integrantes da quadrilha e 13 em flagrante.

O traficante que chefiava a organização comandava o bando de dentro da Penitenciária Lemos de Brito, em Salvador, onde cumpre pena de 39 anos, por tráfico de drogas e assalto a bancos.

Após cinco meses de uma operação sigilosa, os policiais, que trabalharam com 26 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão, atuaram também de surpresa na cela do traficante, onde recolheram seis celulares, armas, cocaína, crack e maconha, além de R$ 280 mil em dinheiro.

Na cela, foram encontrados ainda equipamentos que revelavam que ele vivia em condições especiais para um detento, a exemplo de um DVD, um televisor de plasma, duas geladeiras, uma cama de casal e aparelhos de ginástica.

“Um nível de conforto que já está sendo investigado pelo Ministério Público para ver se havia algum tipo de conivência por parte da direção do presídio ou funcionários do sistema prisional”, afirmou o promotor Paulo Gomes, que coordena o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

O Ministério Público também participou da operação batizada de Big Bang, que foi coordenada pela Superintendência de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, envolvendo no total cerca de 500 policiais, entre civis e militares.

O conforto do preso dentro da penitenciária está sendo investigado? Isso é alguma piada? Se for, não estou rindo.
O Ministério Público “vai” investigar “para ver” se há algum “tipo de envolvimento ou conivência da direção do presídio ou funcionários do sistema prisional”? Esta é outra piada? E precisa investigar pra saber se há envolvimento de funcionários? Como em nome de Deus, pode entrar num presídio, uma TV de plasma, duas geladeiras, uma cama de casal e aparelhos de ginástica, uma mala com R$ 280.000,00, armas e drogas sem que haja a conivência de funcionários? Se isto for alguma piada é de muito mau gosto.
Se a Polícia baiana e o Ministério Público têm todas estas dúvidas, pode ser que aquele professor tivesse razão.
Autor: acreucho (Jorge Nascimento)


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