Quem é Este Que Anunciamos E Seguimos? - Ii



Marcos 8.27  Então, Jesus e os seus discípulos partiram para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e, no caminho, perguntou-lhes: Quem dizem os homens que sou eu?

E responderam: João Batista; outros: Elias; mas outros: Algum dos profetas.  Então, lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo. 

Um dia Jesus Cristo indagou aos seus discípulos: Quem dizem os homens que eu sou?

Esta pergunta se nos fosse feita nos dias de hoje, qual seria a resposta que daríamos?

E se a formulássemos aqueles que nos escutam o que nos responderiam?

 Em João 12:38  para se cumprir a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?

A Palavra fala em Romanos 10:14  Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?

Um escrito de Agostinho nos fala que se de tudo, se preciso for, utilizemos da pregação da Palavra. Pela Palavra passamos a ser testemunhos vivos de Cristo ao mundo.

Crer em Jesus é por primeiro aceitar que Ele exista, e que Ele mesmo nos dará recompensa por havermos aceitado como verdadeiras as suas promessas.

Os Judeus mesmo O tendo visto não  O reconheceram como O Messias.

O ser humano tem a tendência em descrer das coisas espirituais, mesmo tendo participado ou vivido delas.

O que nos leva a aceitar que houve a visitação do Espírito Santo à Maria, que após José  a ter aceito, foram perseguidos por  Herodes; que houve  o nascimento da criança na manjedoura; que apareceu uma estrela no oriente; que um anjo apareceu aos pastores no campo para que fossem adorar um estranho numa estrebaria; que aquela criança precisou  fugir com sua família para o Egito para não ser morta pelo rei; que após um período de  sua infância veio para Jerusalém e adentrou  ao templo e ali ensinou da lei aos grandes? O que nos faz crer quem um menino de pouca idade tinha um conhecimento fora do comum e transmitia aos escribas e senhores da lei, algo que despertava nestes a indignação em ouvirem coisas que vinham  de confronto a eles e de   O chamarem de insano? Poderia haver outra forma de dizer que tudo isto poderia ser percebido se não fosse de origem incomum?  A criança era incomum. O jovenzinho a medida que ia crescendo, também crescia em conhecimento e na Graça de seu Pai, a ponto de despertar a inveja e o ciúme daqueles privilegiados,  que observavam naquele jovem, que já arrebanhava multidões, algo que poderia abalar as estruturas sacerdotais.? Mas o jovem cresceu atingiu idade madura e começou a pregar dos "por quês".

Começava a separar alguns homens das multidões, fazia curas, pedia aos céus e  multiplicava pão e peixe,  falava que o templo seria derrubado, e  seria reerguido em três dias. Um dia se indignou ao ter entrado na casa da moradia de seu pai aqui na terra, e percebeu que seus patrícios faziam comércio no lugar em que era para ser falado das coisas dos céus. Foi o começo da perseguição dos homens àquela criança que um dia nascera numa  manjedoura. Não entendiam os senhores sacerdotes e defensores das estruturas religiosas, das propostas a serem defendidas e apregoadas como vontade do alto, para que os homens novamente se religassem a Deus., o mesmo Jeová que os sacerdotes diziam para que as pessoas temessem.  O Messias que distribuiu chicotadas, começava a ser observado como um indesejado,era visto como aquele que causava divisões e que inflamava as multidões a pensarem de outra forma que não aquela que de muito tempo era utilizada como única.

Deram um jeito de corromper um dos seus seguidores, aquele que tinha mais afeto ao dinheiro, aquele que  cuidada da raiz de todos os males, e este com o nome de Judas, corrompido, passou a procurar um momento para poder trair aquele que o tinha separado dentre tantos homens para segui-Lo e anunciá-Lo. Concretizando o intento dos sacerdotes, entregaram aquele jovenzinho que se tornara homem às mãos de Pilatos. E a partir daquele momento desencadearam o conhecimento da manifestação da vontade de Deus em forma humana aqui na terra. Não perceberam que das profecias que eles  pregavam, estava em suas mãos a concretização dos fatos da humanidade e das forças celestes. Corromperam,  ofertaram  e venderam o Messias ao governo dos homens, sem se darem que propiciavam a anunciação do poder de salvação à toda a humanidade. Colocaram em seus ombros uma madeira, colocaram em sua cabeça uma coroa feita de espinhos, O fizeram  carregar perante as pessoas que enfurecidas, pediam a sua crucificação. Propuseram O trocaram por um malfeitor para a sua liberdade, sem saber que colocavam  à toda a humanidade a observar no mundo espiritual o que o próprio Jesus falará em João 15:22  Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.

Concretizou-se  a troca por Barrabás, e a incredulidade foi observada na multidão que esperava em Jesus, o salvador das mãos da opressão romana, e que não quis encabeçar a revolta esperada. Não deram atenção às coisas propostas. Eis que criam no mundo visível. Desconheciam das propostas anunciadas para as coisas futuras.

Pregaram  o filho no madeiro, teve sede o homem crucificado, foi ofertado vinagre em vez de água para matar-lhe a sede. Furaram com lança o Filho de Deus.  Lançaram sorte e dividiram as suas vestes, menosprezaram a majestade do Rei dos reis. Esperavam um rei  guerreiro, que os libertasse pela espada, jamais pela Palavra.

Mataram a criança que nascera naquele estábulo e que havia sido adorada por reis magos de terras distantes. Seus matadores haviam esquecido de tantos milagres, de tantas coisas presenciadas, tornava-se fato o que Jesus havia  falado: GERAÇÃO INCRÉDULA E PERVERSA . A miserabilidade humana era demonstrada  ao Criador.

Colocaram-No entre malfeitores. Mas até o último instante de sua vida ainda propiciou milagres, concedeu perdão para quem soube aproveitar e solicitar, e ainda que morrendo por mãos humanas, pediu perdão aqueles que o matavam.

O filho entregou o espírito ao Pai e foi sepultado em sepultura que nem sua o era. No tremor da terra, perceberam que haviam matado a um Deus e temeram pelas conseqüências. Guardas foram postos em sua sepultura. Mas para a Graça divina não há homem algum que faça parar o seu cumprimento. Ressuscitado ao terceiro dia, transformou-se em glória, voltando ao seu reino, dizendo que subia ao Pai para providenciar  morada aqueles que O aceitassem e que estaria à disposição para aqueles que Nele crescem não  caminhariam mais à perdição e sim teriam vida eterna.

Dizendo que passado um tempo, que nem mesmo Ele tinha conhecimento, voltaria e  buscaria os  escolhidos do seu Pai e que o seu Pai lhe entregava. Oferecendo a todos o galardão da vitória por ter aceito por fé, que Ele havia vindo ao mundo não para condenar o MUNDO mas para que o MUNDO fosse SALVO POR ELE...

Como crer que tudo foi verdade? Aceitando o Filho, desejando estar com o Pai e crendo que há Um que testifica que ambos existem, na força do seu poder e da sua vontade pela sutileza da sua Graça, pela ação do Espírito Santo, o Consolador enviado...Pois O FILHO DEIXOU suas palavras à que os homens escrevessem: SE ACEITAR O FILHO, tem ao PAI, se não aceitar ao FILHO  não tem ao Pai.

Daí a perguntar : Quem é este que anunciamos e seguimos ?

Este é O CRISTO o UNIGENITO FILHO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO. O que foi enviado por amor infinito, obra do Pai em concordância do Filho para todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Por isso O seguimos e para que creiam O anunciamos.

Valdir Carvalho – Cascavel- PR 04.01.2008


Autor: Valdir Carvalho


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