Tudo sobre Chico Xavier



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Por Quevedo


--- Na realidade o que aquele grande crítico literário, Agripino Grieco, escreveu é muito diferente: "Os livros póstumos, ou pretensamente póstumos, nada acrescentam à gloria de Umberto de Campos, sendo mesmo bastante inferiores aos escritos em vida. Interessante: De todos os livros que conheço como sendo psicografados, escritos por intermédio de um médium, nenhum se equipara aos produzidos pelo escritor em vida" ("Diário da Noite", S.P. 28-VI-1944).
--- Outro crítico literário, João Dornas Filho, a respeito, por exemplo, de Olavo Bilac: "Esse homem que em vida nunca assinou um verso imperfeito, depois de morto teria ditado ao Sr. Xavier sonetos interinos abaixo de medíocres, cheiros de versos mal medidos, mal rimados e, sobre tudo, numa língua que Bilac absolutamente não escrevia!" ("Folha da Manhã", S.P., 19-IV-1945).
--- O crítico literário Osório Borba, a pedido do "Diário de Minas" (10-VIII-58) resume assim sua perícia crítica, apoiado também no II Congresso Brasileiro de Escritores (1947): "Levo anos e anos pesquisando. Catei números defeitos de várias espécies, essenciais ou de forma. A conclusão de minha perícia é totalmente negativa. Aqueles escritos `mediúnicos´, por quem quer que conheça alguma coisa de poesia ou literatura, não podem ser tidos como de autoria dos grandes poetas e escritores a quem são atribuídos. Autores de linguagem impecável em vida, aparecem `assinando´ coisas imperfeitíssimas como linguagem e técnica poética. Os poetas `desencarnados´ se repetem e se parodiam, a todo momento, nos trabalhos que lhes atribuem 'mediunicamente´. Por exemplo Antero de Quental plagiando (!) em idéia e até em detalhes, literalmente um soneto de Augusto dos Santos. Tudo isso está exaustivamente documentado, através de um sem número de citações e confrontos".
"As pessoas que se impressionam pela `semelhança´ dos escritos `mediúnicos´ de Chico Xavier com os deixados pelos seus indigitados autores, ou são inteiramente leigas sem maior discernimento em matéria de literatura, ou deixaram-se levar ligeiramente por uma primeira impressão. Se examinarem corretamente a literatura psicográfica verão que tal semelhança é de pastiche, mais precisamente, de caricatura. O pensamento das psicografias (de Chico Xavier) é absolutamente indigno do pensamento dos autores a quem são imputados, e a forma em geral e a técnica poética, ainda piores. E há inúmeros casos de parodia e repetição de temas, frases inteiras, versos, além dos plágios".
"Por exemplo, Bilac aparece com sonetos verdadeiramente reles, e incorretos, pensamento primário, péssima linguagem, péssima técnica poética, que qualquer `Caixa de Malho´ recusaria. De Augusto dos Anjos, os poemas `mediúnicos´ repetem assuntos, pensamentos, versos e frases. Etc."
--- Como diz o crítico literário Leo Gilson Ribeiro, "Uma coisa é clara: Quando o 'espírito' sobe, sua qualidade desce. É inconcebível que grandes criadores de nossa língua, depois da morte fiquem por aí gargarejando o tatibitate espírita" (Revista "Realidade", Novembro, 1971, pág. 62).
--- O jornalista João de Scantimburgo, objetava a Chico Xavier: "Eu insisto que a escrita automática é o produto do inconsciente do senhor, não de mediunidade. Na França foi publicada uma coleção de livros com o título genérico `A maneira de...` em que algumas pessoas fazem a imitação de vários autores. Se o senhor ler, não distinguirá ainda que tenha profundo conhecimento do estilo do autor imitado. E trata-se de uma imitação consciente. O senhor imita autores dirigido pelo inconsciente (?). Em nada supera as faculdades naturais" ("Diário de São Paulo", 8-Agosto-1971, 3º caderno, pág. 7).
Ora, quando se trata de conteúdo... Insiste o jornalista citado: "Além de jornalismo, eu também tenho a carreira de Filosofia. E não foram psicografados conteúdos profundos e complexos como a obra (à maneira de) Platão, a de Aristóteles, a de Santo Agostinho, a de Santo Tomás de Aquino, a de Descartes, a de Kant, e a de outros filósofos e pensadores. Não será porque o senhor, Chico Xavier, não tem esses conhecimentos?"

RECONHECIDO PELO PRÓPRIO CHICO
Aliás o próprio Chico Xavier, apesar de pretender disfarçá-lo, na realidade repetidas vezes estava reconhecendo seu longo treino, por exemplo quando confessou que "por quatro anos em trabalho muito cansativo e com muito esforço", "até 1931 recebeu centenas de mensagens'', "mas Chico as destruiu, já que 'não passavam, segundo ele, de exercícios de psicografia'" Em entrevista à repórter Teresa Goulart na revista "Manchete", 5 de Junho de 1982).


Amauri Xavier Pena, filho da irmã mais velha de Chico Xavier, Da. Maria Xavier, foi escolhido pelo tio para seu sucessor. Vinha treinando desde os treze anos. Aos 17 anos cedeu às insistências do tio. Treinado com grande constância na "psicografia", mostrou maior facilidade do que o famoso tio para imitar os autores que lia. E assim publicou mais de cinqüenta livros "psicografados" imitando mais de cinqüenta autores, "cada qual no seu próprio e inconfundível estilo. Recebeu também uma epopéia de Camões em estilo quinhentista", Cruz e Sousa, Gonçalves Dias, Castro Alves, Augusto dos Anjos, Olavo Bilac, Luís Guimarães Jr., Casemiro Cunha, Inácio Bitencourt, Cícero Pereira, Hermes Fontes, Fabiano de Cristo (?!), Anália Franco..., e até Bocage e Rabindranath Tagore. O boletim espiritista "Síntese", de Belo Horizonte, fazia a divulgação.
"Um grande médium" era proclamado, mesmo depois da auto-retratação em Julho de 1958 no "Diário de Minas". E lá mesmo, perante os jornalistas, imitou diversos estilos de autores famosos. "Tudo o que tenho `psicografado´ até hoje, apesar das diferenças de estilo, foi criado pela minha própria habilidade, usando apenas conhecimentos literários", declarou.
E à revista "Manchete": "Revoltava-me contra as afirmações dos espiritistas (que diziam que era médium). Levado à presença do meu tio, ele me assegurou, depois de ler o que eu escrevera, que um dia eu seria seu sucessor. Passei a viver pressionado pelos adeptos da 'terceira revelação'...
--- como absurdamente chamam ao Espiritismo, com ele pretendendo suplantar, após as revelações do Pai e do Filho, a Terceira Revelação pelo Divino Espírito Santo o dia de Pentecostes.
"A situação torturava-me, e várias vezes, procurando fugir àquele inferno interior, entreguei-me a perigosas aventuras, diversas vezes saí de casa, fugindo à convivência de espíritas. Cansado, enfim, cedi dando os primeiros passos no caminho da farsa constante. Tinha então 17 anos".
"Perseguido pelo remorso e atormentado pelo desespero, cometi vários desatinos (...) Vi-me então diante da alternativa: mergulhar de vez na mentira e arruinar-me para sempre diante de mim mesmo, ou levantar-me corajosamente para penitenciar-me diante do mundo, libertando-me definitivamente. Foi o que decidi fazer procurando um jornal mineiro e revelando toda a farsa" (...)
"Meu tio é também um revoltado, não conseguindo mais recuar diante da farsa que há longos anos vem representando".
"Eu, depois de ter-me submetido a esse papel mistificador, durante anos (...), resolvi, por uma questão de consciência, contar toda a verdade" (Ver também "Estado de Minas", 20-Janeiro-1971; revista "Realidade", Novembro 1971, pág. 65; etc.).


Com a retratação do sobrinho reconhecendo que tudo, dele e do famoso tio, era pura farsa, Chico Xavier, às pressas, simplesmente com a roupa do corpo, abandonando tudo, fugiu secretamente de Pedro Leopoldo.
# Após algum tempo escondido, verificou-se que reaparecera como médium psicógrafo em Uberaba.


# Por motivos de saúde houve que fazer o eletroencefalograma de Chico Xavier, fora do controle dos espiritistas quando finge que está "psicografando". Resultado esclarecedor: "Foco temporal classicamente responsável por distúrbios sensoriais, alucinações, ouvir vozes (...), arritmia, tendência a ataques epilépticos ou `transes´" (Ver, entre outras publicações, Revista "Realidade", Novembro, 1971).




Se todo o proceder e afirmações de Chico Xavier foi totalmente farsa, os episódios a que agora vou me referir classificar-se-iam propriamente como surtos, ataques de loucura mais ou menos freqüentes. Se, porem, não fosse farsa, os casos que vamos citar seriam só confirmações, manifestações mais notáveis da sua plena e habitual grande loucura.
# Por exemplo quando era escriturário no Ministério de Agricultura em Pedro Leopoldo: "Eu estava trabalhando, quando vi entrarem dois espíritos perturbados, que já vinham há vários dias fazendo ameaças. Um deles estava armado de revólver e, depois de me dirigir vários desaforos, disse que ia me matar. Dito e feito: apertou o gatilho e a bala atingiu meu ombro, mas só de raspão, porque eu ainda tive tempo de desviar o corpo (...) Tanto o tiro foi real, que eu fiquei oito dias com o ombro dolorido" (Em entrevista à revista "Realidade", Novembro, 1971).



Mais no site abaixo:



http://www.angelfire.com/rnb/sobrenatural/
Autor: waldon alves


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