Bruma



Nos sombrios contornos que envolvem a madrugada
Em passos lentos e sorrateiros
Aproxima-se a fera da sua presa!
Arrepio na espinha percorre todo corpo
Em choque, tremor causa espasmo momentâneo. Mãos cálidas e ásperas são garras de aço
A respiração ofegante desfalece toda defesa.
Entrega e submissão acelera a paixão
Que em fúria desmedida acende a volúpia!
Corpos dançam como em brasa
Loucos, enroscam-se em perdições.
O frio breu anuvia a atmosfera
Escondendo nas trevas o prazer do pecado
Adultério marca o momento
É nitidez que encobre a nudez.
O ar corre ligeiro soprando ao mundo
O bramido que ecoa do gozo profano.

Jamaveira

Autor: Jailson Marques de Oliveira


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