A Dificuldade Encontrada Pelos Professores Em Utilizar Os Recursos De Apoio Didáticos Pedagógicos No Processo De Ensino Aprendizagem De Geografia Na Rede Estadual Da Região Metropolitana De Goiânia – 2007



A Geografia como disciplina escolar tem como principal objetivo à formação de um cidadão crítico que atue de forma pensante e atuante na sociedade em que se insere instrumentalizando-o para que possa compreender de forma mais ampla sua realidade, e nela interferir de maneira consciente e responsável. Mas para que isso possa acontecer, a Geografia segundo os PCN´S (Parâmetros Curriculares Nacionais – 1998) não pode ser apenas situar nas descrições empíricas das paisagens, tampouco pautada na interpretação política e econômica do mundo, essa disciplina deve ir além, tendo como base propiciar aos seus alunos diferentes formas que possibilitem suas percepções do espaço geográfico e sua construção. A geografia, portanto deve possuir um papel formativo na construção do cidadão de maneira que o interligue com a realidade.

É preciso que o professor de geografia modo preocupar-se com a formação do cidadão, e não se restrinja meramente ao repasse de conteúdos aos seus alunos, evitando então que se estabeleça a "educação bancária", onde segundo Paulo Freire, o professor limita-se a transmissão de conteúdo aos alunos, ignorando toda a trajetória de vida que o individuo traz consigo. Dessa forma essa pesquisa teve como objetivo tornar-se elemento de reflexão para que os professores busquem em sua prática de ensino informações integrantes em suas aulas, além de evitar que o ensino de Geografia fique ausente a realidade e dessa forma a geografia terá sentido na vida do aluno.

Porém é preciso fazer algumas perguntas relevantes a este estudo. Como a Geografia pode trabalhar no "desenvolvimento e na formação" de cidadãos? Como o professor pode atuar de forma contribuinte nessa construção social? Algumas possibilidades reais de uma prática de ensino senão a tradicional pode dar tal resposta? E como o profissional da educação pode se apoderar dos materiais didáticos pedagógicos para a construção do cidadão? Considero que estes questionamentos são de suma importância para o desenvolvimento dessa pesquisa.

A realização desse projeto foi proposta pela disciplina de didática e prática (UFG), esse mesmo teve o caráter qualitativo porque "... ela se baseou nas ciências sociais com um nível de realidade que não pode ser quantificado" (Minayo, 1994, p.21). Para a realização da pesquisa, o campo de investigação foi a escola do ensino básico e médio localizado na região metropolitana de Goiânia, já definida durante o estágio curricular, sendo: Colégio Estadual Luis Perillo..

Cabe a estrutura desse projeto a seguinte metodologia: relato dos procedimentos da pesquisa em que se investigou a importância do uso dos recursos didáticos pedagógicos nas salas de aulas e a dificuldade de obtê-los pelos dos professores da escola em que foi feito o estágio, onde coube também a busca do diálogo entre prática e teoria, têm – se as referências bibliográficas que deram sustentação ao projeto de pesquisa efetuado.
A presente pesquisa se insere no intuito de analisar a prática educativa que se planejou a elaboração do respectivo projeto na tentativa de contribuir para o ensino de Geografia, buscando uma ação em prol da educação, apesar das complexidades dessa prática.

I. DIFICULDADE E FALTA DE RECURSOS DIDÁTICOS PARA AULAS DE GEOGRAFIA

Para propiciar um bom ensino de Geografia nas escolas é necessário que os professores tenham a sua disposição recursos didáticos e pedagógicos para efetuarem suas aulas de maneira que propicie o bom aprendizado da disciplina conseguindo assim o objetivo de contribuir para a compreensão do aluno sobre o espaço geográfico e sua utilização.
O espaço geográfico é entendido como sendo um espaço social, concreto e em constante movimento, tanto sob a perspectiva ambiental quanto sócio-cultural e econômica. Segundo Cavalcanti (2002), um dos critérios utilizados para a construção do saber geográfico escolar e a sua proeminência social é a possibilidade do conteúdo aprendido contribuir para uma formação consciente de cidadãos, permitindo que os discentes tenham concepção do espaço como dimensão da prática social.

As técnicas de ensino utilizadas atualmente têm seu lugar como condição precisa e indispensável nesse processo, mesmo não sendo suficientes já que não conseguem fornecer realidades propícias aos alunos e de certa maneira condicionam o processo pedagógico. A falta de recursos didáticos e pedagógicos nas escolas públicas dificulta o ensinar/aprender daqueles que utilizam a Geografia para conhecer um mundo vivo e cheio de conhecimentos que possibilitam uma "viagem" ao paraíso do saber geográfico.

Para melhor compreensão de muitos conteúdos pertencentes à Geografia, faz-se necessário o uso de diferentes recursos didáticos já que aluno e professores são agentes conjuntos. Alguns autores afirmam que levar os professores a buscar informações sobre os recursos matérias auxiliares é necessário, por fazerem parte das técnicas de ensino para preencher a lacuna entre o processo e o produto (trabalho intelectual e o prático).

No entanto os recursos didático-pedagógicos não estão tão disponíveis a esses profissionais como deveria. Existem nas escolas vídeos, dvd, retro projetor que promovem uma importante relação entre teoria e prática na perspectiva que a teoria deixa de ser contemplação e passa para guia da ação, e a prática torna-se a própria ação guiada e mediada pela teoria. Porém ainda faltam livros, cds, mapas, bússolas, dentre outros recursos que com certeza ajudaria no aprendizado da disciplina, permitindo aos alunos ter acesso a determinados utensílios vistos apenas em livros e que através deles conheceriam como são e sua capacidade de utilização. Na introdução dos estudos de Geografia é relevante o estabelecimento de situações de interação e cooperação entre os alunos, os professores e sem dúvida de recursos didáticos que propicie melhores condições do processo de ensino-aprendizagem com apresentações de informações, conceitos e assimilação de dados (conteúdos), mantendo a relação de diálogo entre os discentes (CAVALCANTI, 2003).

É necessário problematizar os conteúdos a serem estudados considerando a vivência dos alunos com o conhecimento. Também é essencial avaliar quais instrumentos utilizar e com quais conteúdos podem ser determinados os recursos didáticos, já que adquirir técnicas de trabalho é mais importante para os alunos que o simples acúmulo teórico e desconectado. Na aula expositiva o aluno tem apenas uma primeira compreensão de informações essenciais aquele estudo, pois o objetivo dessa aula geralmente é conseguir que os alunos adquiram uma assimilação inicial de um novo conteúdo.
Na regência a pesquisadora elegeu novos recursos didáticos pedagógico para aplicar em sala durante a faze de regência. Assim descrever-se-á como foram aplicados esses recursos em cada caso efetivado.

DESCRIÇÃO DAS REGÊNCIAS FEITAS NO COLÉGIO ESTADUAL LUIS PERILLO.

Foram ministradas 7 (sete) aulas de 40 (quarenta) minutos cada, sendo que as três primeiras aconteceram na 9º ano C vespertino e as quatro últimas no 1º ano G noturno. No 9º ano a professora realizou chamada e explicou a dinâmica da aula, cuja qual seria ministrada pela estagiária que logo em seguida assumiu a direção da mesma.

A primeira parte da aula consistiu nas apresentações diferentes ambientes: o natural e o urbano através de fotos projetadas pelo reto projetor, qual o local contido na foto e conteúdo da mesma, qual área estava sendo representada e prováveis descontroles ocorridos naquelas regiões. Neste momento ocorreram a vários questionamentos inclusive da professora. Apresentada às fotos e sem promover uma interrupção brusca da aula, os conceitos foram sendo introduzidos com a ajuda do livro didático.

Durante a consolidação dos conceitos, alguns questionamentos foram sendo feitos aos alunos para a construção do quadro, ex: Quais elementos estão sendo representados na nas fotos? Surgiram variadas respostas como: morro, floresta, ruas, vegetação, rochas, etc. Cada foto teve de ser explicada de forma minuciosa para esclarecimento dos alunos que queriam saber a diferença entre os dados ali contidos, como era o local a milhares de anos e como houve tantas mudanças, o que mantêm um ambiente natural dessa forma? Desenvolveram-se os temas sobre rios, vegetação e diferenciações dos dois ambientes. A área de Preservação Ambiental do Serra Dourada na Cidade de Goiás, representada nas fotos, ilustrou o ambiente natural hoje preservado, e as fotos da enchente do Rio Vermelho também na Cidade de Goiás demonstraram os efeitos e os impactos da inundação causada por desmatamentos em sua margem. O tema área de Preservação Ambiental foi o que os alunos demonstraram maior interesse e desempenho. Isto pode ser verificado através das perguntas e comentários como: - Já visitei uma reserva ecológica, fui com minha família, lá não pode cortar nenhuma árvore, jogar lixo no chão, piorou. Neste momento ficou evidente que os alunos sabem a importância da preservação da natureza. As fotos contribuíram de maneira muito eficaz para uma melhor explicação, atraindo à atenção de todos, inclusive da professora, onde os alunos que estavam sentados nas últimas carteiras se levantavam para obterem melhor visualização.

Ao término da projeção das fotos, houve uma revisão das anotações do quadro. Com a aula já finalizada, anunciada pela sirene, a professora avisou que se deveriam estudar para a prova da próxima aula. Alguns alunos se dirigiram até as fotos originais para obter melhores detalhes. Uma observação importante diz respeito ao ambiente da sala, pois as carteiras em fila dificultaram a visualização da projeção, sendo a posição em círculo, talvez a mais adequada; mas a sugestão não foi dada devida o modelo das carteiras (mesa e cadeira), a sua quantidade em proporção ao tamanho da sala e o tempo da aula, porém, não justifica o nível de aproveitamento que poderia ser alcançado caso o ambiente fosse mais bem preparado.

No 1º 'G' foram dadas quatro aulas de 35 min em dois dias sendo discutido o Clima e as atuais mudanças climáticas ocorridas em nosso planeta. Foi feita a chamada pelo professor, explicou a dinâmica da aula, cuja qual seria ministrada pela estagiária que logo em seguida assumiu a direção da mesma.

Comecei explicando para os alunos o que é entendido por clima e suas atribuições e para a sobrevivência da vida no planeta. Esse processo foi feito com auxilio de um computador onde os alunos puderam ter a aula de uma maneira diferente. Todos ficaram muito interessados e prestando muita atenção na aula o tempo todo e clara tiveram muitas dúvidas sobre o assunto da aula. Fizemos um levantamento das principais dúvidas para respondê-las com a maior clareza possível. Na aula seguinte foi entregue aos alunos o texto: POPULAÇÃO E MEIO AMBIENTE: Qualidade de vida e conservação ambiental. Segundo Azambuja e Souza (2001), o Estudo de Texto ajuda o discente a desenvolver a capacidade de interação e com o auxilio do professor desenvolver a compreensão e análise crítica buscando significados e uma atitude ativa no processo de leitura (sujeito-agente), já o leitor e o autor são sujeitos sócias, assim foi utilizado no 1º "G" o texto dentro da perspectiva do processo descendente, ou seja, partindo de uma visão global (geral) para partes menores do material lido. O objetivo do uso dessa técnica de ensino e do texto como recurso didático pedagógico foi integrar o aluno no processo ensino-aprendizagem de forma mais ativa e participativa de acordo com o tema estudado: Meio Ambiente, os fundamentos apresentados no texto com o mundo e trazer essa relação para o cotidiano através principalmente de assimilações como: mudanças climáticas, conservação ambiental, conservação das águas.

Na turma de 9º trabalhei o mesmo texto utilizando à mesma pedagogia, leitura e explicação passando por um debate que trouxe diferentes questionamentos. Surgiram algumas brincadeiras, devido os estudantes serem adolescentes entre 12-13 anos de idade. Notei que eles têm muita preocupação com o futuro e com o uso sustentável de inúmeros recursos naturais oferecidos pela natureza.

As inúmeras abordagens feitas ao texto surgiram em alguns momentos, dos próprios alunos com questionamentos feitos por eles e respondidos ora pelos próprios ora por mim e pela releitura do texto. Um ponto que julgo de grande relevância é o uso do texto como um recurso didático pedagógico sendo uma técnica de ensino que tem como levar o estudante a ter no estudo do texto uma atitude ativa, uma nova interpretação, peculiar, produtiva e dinâmica que de acordo com a Azambuja e Souza (2001) promove uma interação entre leitor-autor-texto-contexto e suas várias interpretações. Foram escolhidos como recurso didático pedagógico textos paradidáticos que fossem capazes de amenizar a falta de conteúdos que alguns livros didáticos tradicionais têm entre o discurso escolar e a realidade no cotidiano do discente, o que Chippini (1997) chama de descompasso existente entre o estrito discurso didático pedagógico e as linguagens institucionalmente não escolares. Esse recurso didático pedagógico quando associado a uma técnica de ensino adequada pode ser um recurso significante na assimilação de conteúdos além de desburocratizar a linguagem, e deixando de ver a leitura como simples verbalização de textos traduzida por uma compreensão na maioria das vezes fraca que deixa muito a desejar principalmente pelos alunos.

Uma outra forma de enriquecer o aprendizado é com uso de textos jornalísticos e de outras fontes de pesquisa possibilita tanto o trabalho vinculado à linguagem, quanto adicionam também argumentos e respaldos em discussões de variados temas, a analise das múltiplas interpretações elaboradas por diferentes segmentos da sociedade, autores capacitados e de renome em âmbito nacional e até internacional, propicia uma análise e uma leitura crítica desenvolvendo uma consciência e a cidadania, e competem às escolas fornecerem aos alunos os instrumentos para se tornarem leitores críticos não só de textos, mas do mundo que os cerca.

"A fase de consolidação e aplicação dos conteúdos, bem como o controle e a avaliação dos resultados, têm por fim aprofundar o conhecimento dos alunos e propiciar oportunidades de utilização desse conhecimento de modo criativo."
(CAVALCANTI, 2002)

A aplicabilidade desse recurso se deu com grande êxito, os alunos ainda não tinham tido aulas ministradas com tais recursos isso possibilitou uma forte interação do conteúdo estudado com a disciplina. Porém novamente foi constatado que alguns ainda apresentavam dificuldades para assimilação do conteúdo, no momento de uma análise discursiva feita com toda a turma, frente às demonstrações contidas na apresentação e explicações contextualizadas que foram trabalhadas juntamente com esses.

II. DIFERENTES EXPERIENCIAS E DIFICLDADES ENCONTRADAS ATRAVÉS DO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM POR FALTA DE RECURSOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS.

Com inúmeros avanços tecnológicos contemporâneos, as transformações ocorrem em escala global, trazendo mudanças à forma de percepção espaço/temporal, que se tornam relativos e repletos de novas perspectivas. Conseqüentemente a Geografia enquanto ciência que estuda a organização espacial também se destaca como forma de proporcionar a compreensão deste espaço e suas dinâmicas que ocorrem nele pela sociedade e como instrumento de intervenção de uma realidade.

Neste contexto, a disciplina geográfica deve estar atualizada frente ao ensino ultrapassando o paradigma de disciplina responsável apenas pela descrição do espaço e assumindo um papel de instrumentalização do cidadão na busca por seus direitos na medida em que ela explica a ocupação e as mudanças do meio em que vivemos.

Para que o ensino da Geografia alcance seu objetivo de construção de uma consciência espacial pelo aluno possibilitando ao de forma natural agir neste espaço, faz-se indispensável que durante o processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos, o professor ponha-se como mediador, discutindo a seriedade e a relevância da disciplina para a vida dos educandos, promovendo um maior reconhecendo da forma já adquirida por eles de aprender o espaço, e a partir desta bagagem baseada no senso-comum, levá-los a construírem seus conhecimentos amparados em conceitos, procedimentos e atitudes. Estes conceitos não devem ser transmitidos de forma direta como são trazidos pelo livro didático, pois a aprendizagem só acontece quando o aluno internaliza ou reconstrói a informação recebida conforme (Moraes, 2001). A apropriação de conceitos científicos conduz para aquisição de uma consciência reflexiva.

Assim, o ensino formal carece ser superado, para que o professor exerça sua autonomia na condução do processo ensino-aprendizagem de maneira eficaz e promova ajuda pedagógica aos alunos na construção de seu próprio raciocínio (Cavalcanti, 2003, p.12) e se insira criticamente nesta realidade complexa. Isto se torna possível considerando o cotidiano do aluno como ponto de partida para entender a espacialidade enquanto produto e condição social, voltando o ensino geográfico aos interesses das classes populares descaracterizando o papel ideológico, há muito propagado pela geografia curricular escolar. Essa autora avalia como sendo muito tímidas as mudanças ocorridas no ensino, se comparado ao grau de reflexão teórica existente, ou seja, teoriza-se muito e pratica-se menos ou quase nada.

Um outro fator ao qual se deve refletir é o papel dado à escola de transformadora com pontos de vista diferenciados, sendo modificado sua função primordial de lugar de transmissão de informações, passando a ser classificada como um lugar de produção de informações e análises critica. O professor e a escola vêm sendo mais exigidos, é necessário que ele amplie sua cultura, pois a formação do aluno depende de uma formação de qualidade obtida pelos professores. (Libâneo. 1998).

É possível nesse sentido, evidenciar as contribuições de uma boa formação superior no momento da práxis, pois, é na prática que se pode e deve lançar mão de todo o saber adquirido, como: planejamento, estrutura de aula, recursos didáticos, método de abordagens dos conteúdos, características psicológicas dos alunos, experiências com mini-aulas, a própria atuação profissional, a reflexão sobre a prática, etc. A reflexão sobre a prática docente tem sido muito destacada no ensino de didática. Pereira (2000) enfatiza que o refletir na ação, faz do profissional docente um pesquisador no contexto prático.

Pode-se considerar, no entanto, que na tentativa de buscar uma condição ideal para o processo de ensino-aprendizagem, efetivados na aula, cujas quais, devem ser cuidadosamente pensadas e preparadas. Contudo na perspectiva de se obter um resultado satisfatório deve-se considerar que não se esgotam as possibilidades de aprimorar cada vez mais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para que haja um contexto diferenciado, que tenha como base a inovação, um importante elemento que pode ser buscado para subsidiar as regências e que merece destaque diz respeito à utilização de recursos de apoio didático-pedagógicos como instrumentos eficazes no auxilio da reflexão dos conteúdos permitindo que o aluno entenda os níveis de realidades a que está inserido contribuindo com a formação de atitudes: solidárias, responsáveis e desalienantes.

Os recursos de apoio didático-pedagógicos em geral têm essas características por propiciarem "o conhecimento intrínseco nas relações culturais da vivência do educando com o seu meio socializado, assim o educando passa a ser objeto do seu próprio saber". (SILVA, 2001).
São muitos os projetos que evidenciam a aprendizagem dos estudantes com uso de recursos pedagógicos de acesso fácil e barato. Projetos que envolvam a comunidade escolar e a civil agindo em conjunto obtém excelentes resultados de forma contextualizada e eficaz.

A falta de recursos didáticos pedagógicos que auxilie nestes estudos e implantações de projetos é evidente, porém com a grande capacidade de improviso que nossos professores possuem e a necessidade de inovação surge propostas que melhoram o aprendizado de nossos alunos.

Referências Bibliográficas

ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Ars. Poética. São Paulo. 1994.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia e práticas de ensino. Alternativa. Goiânia. 2002.

_ Geografia, escola e construção de conhecimentos. 4. ed. Campinas: Papirus, 2003.

CHIPPINI, L. A circulação dos textos na escola: um projeto de formação-pesquisa. In: Aprender e ensinar com textos não escolares .Vol.3. Cortez. São Paulo. 2000.

FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. 5ª ed. Paz e Terra. Rio de Janeiro. 1978

LIBÂNEO, J. C. Didática e Prática 2. ed. -. São Paulo: Cortez, 1998.

LOPES, A. O. Aula expositiva: superando o tradicional. In: técnicas de ensino: por que não? Papirus. São Paulo. 2001.

MARTINS, P.L.O. Didática teórico-Didática prática, para alem do confronto. Loyola. São Paulo. 2000.

MINAYO, M. C. de S. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social, In: Petrópolis, RJ. Vozes, 1994.

PCN'S de Geografia. Parâmetros Curriculares Nacionais em Ação-5ª a 8ª Series. 1998.

PENIN, Sônia Terezinha de Sousa. A Aula: espaço de conhecimento, lugar de cultura. Papirus. Campinas. 1994.

RODRIGO, L. M. Revista de ciências sociais e humanas da Unimep/ ano 1993, vol. 6, num. 12 pg. 49-58.

SILVA, Jair Militão. A autonomia da escola pública: a rehumanização da escola. Papirus. Campinas. 2000.

SILVA, J. A. Recursos de Apoio Didático-Pedagógica na Educação Ambiental.


Autor: EDNA MARIA SILVA OLIVEIRA GODINHO


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