Adeus ano novo, infeliz ano velho



Adeus ano novo, infeliz ano velho
Finalmente dois mil e oito passou, para muitos o algarismo oito no ultimo dígito da data garantiria sorte, francamente a palavra “muito” é um pouco modesta para expressar números tão altos, na verdade mais de um bilhão de chineses acreditavam na numerologia mágica do oito, na cultura oriental (chinesa) o oito é o resultado de tudo que é bom trazendo sorte e prosperidade. Fisicamente falando e desconsiderando o misticismo chinês a área econômica sínica evidentemente tinha vários motivos para levar a frente tamanho otimismo: economia não parava de crescer a china como o país emergente mais importante do mundo e a grandiosa olimpíada, essa... Refletia diretamente o tamanho e a força da china. Mas o ano promissor findado pelo o algarismo oito traria surpresas um tanto inesperada, dois mil e oito seria um ano que entraria pra história, o mundo, ocidente e oriente sentiria o peso de uma economia mal planejada. Encabeçada pelos os EUA a crise mundial espalhou-se pelo o mundo, desde mil novecentos e vinte e nove os reflexos negativos da esfera capitalista não atingia tanta gente e então grande escala, a globalização que já foi responsável por inclusão e avanços em cantos remotos e de perspectivas acanhadas encarregou-se de levar com a mesma velocidade que trouxera o progresso, o medo e a insegurança atrelados em seus braços, mesmo quem nunca ouviu falar em bolsa de valores, índices e tantas palavras que fazem parte do vocabulário financeiro, na prática descobriu que o mundo dos negócios e os grandes investimentos estão bem mais presente do que se imaginava, também foi descoberto que os gigantes não são tão grandes como parecem que mesmo a maior economia do mundo não suporta anos de erros e falhas “despercebidas” e escondidas nas cinzas do Word trade Center.
Dois mil e nove vai nos deixar “saudades”, saudades do que poderia ser, dos planos e avanços que poderiam se consolidar, do crescimento econômico que o Brasil já estava acostumado ano após ano, centrado em um discurso fantasioso o governo apela para a classe consumidora tentar salvar o Brasil da crise, fala-se em garantir a compra mas quem vai garantir os empregos para que sejam paga as compras, no carrossel da economia, o trabalhador fica entre a cruz e aspada, se ele não compra o comercio não vende, a industria não produz e conseqüentemente os empregos irão diminuir, por outro lado se o consumismo aumentar as pessoas irão ficar endividadas e se suas compras não forem o suficiente para salvar o Brasil do resto do mundo globalizado o problema será ainda maior. Política interna a parte é fato que o Brasil no ultrapassado dois mil e nove terá que situar-se de forma concreta no mundo real da crise, ou sofrer as conseqüências de uma pátria irreal no país das maravilhas.
Com certeza dois mil e oito seria o melhor presente que Osama Bin Laden poderia oferecer ao tio Sam.
Autor: glauber anderson melo guedes silva


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