A Declaração de activos dos funcionários



É verdade que a instrumentalização pode ser intrusa e afectar a privacidade do indivíduo, especialmente se se estender para além dos funcionários públicos, aos seus próximos.

Acreditava-se que estas regras orientavam uma elite a viver de acordo com altos padrões éticos - padrões mais elevados e mais flexíveis do que as exigências das regras de letra gótica.
Contudo, todas as evidências apontam hoje para a inadequação deste sistema informal. A corrupção pode também ser hoje reduzida.

As regras informais não funcionam nem esclarecem o público.

Aceitando o argumento a favor da declaração, seguem-se algumas questões:
- A quem deve ser feita a declaração?
- Quais os assuntos que devem ser incluídos?
- Com que frequência devem as declarações ser feitas?
- Que tipo de acesso devem os media e os seus membros do público devem ter a estas declarações?
- E no caso dos funcionários de carreira quais os níveis de antiguidade devem ser requeridos para submetê-lo a este processo?

Não existem respostas simples para nenhuma destas questões.

A parte problemática deste processo não é tanto decidir sobre as categorias de rendimentos e de funcionários públicos que devem fazer a sua declaração, mas antes decidir em que o acesso a estas declarações deve ser feito.

O teste do azul de tornesol deve conseguir aquilo que for necessário para alcançar tranquilamente o público - e não o que quer que seja desejado pelos oponentes mais extremos à declaração.
Autor: Artur Victoria


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