Informação e consciência pública



O saber governará sempre a ignorância; e um povo que se propõe governar-se deve apetrechar se com o poder permitido pelo saber.

A disputa em torno da informação acontece entre o público que a deseja e aqueles que detendo o poder não lha querem facultar.
Não poderá haver democracia sem liberdade de informação: o sigilo impede a educação política de uma comunidade já que nas escolhas eleitorais não há informação plena.

Nessas circunstâncias as oportunidades de os indivíduos responderem convenientemente às iniciativas são reduzidas e gera-se um ambiente no qual os cidadãos vêem os governantes com desconfiança e malevolência e não com responsabilidade e confiança.

O direito de saber está inexoravelmente ligado à responsabilidade, o objectivo central de qualquer modelo de governo democrático.

A apreciação e o juízo por parte do público, da imprensa e do próprio parlamento é uma tarefa difícil, se não impossível, se as actividades do governo e o processo de tomada de decisão são sonegados ao escrutínio público.

Onde quer que prevaleça o secretismo, fechando a porta à revisão posterior, impedindo a ponderação do debate público informado, comprometem-se recursos mais avultados.

Reflectir sobre uma profissão - o jornalismo - que é reconhecidamente o pilar de uma liberdade e expressão e do direito á informação dos cidadãos de um Estado Democrático;

- Saber como é necessária a existência de uma liberdade de imprensa;

- Visionar as vulnerabilidades e perversidades que o Poder Político ou Económico pode distorcer este meio de informação e formação e opinião;

- Saber distinguir entre a liberdade de imprensa e imprensa livre.
Autor: Artur Victoria


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